8/31/2011

quando a porta abre

As folhas secas pelo inverno no chão do quintal tingem o dia de um vermelho que quase não se vê, perdido nas manchas rubras que o tempo carrega sobre elas. O dia de sol abre o céu no prédio de vidro azul e a grama cortada, e molhada, se agarra em minhas pernas

Mas, teu rosto reflete a mesma aflição que vê no meu. E eu fico sem palavras sempre que chego em casa. Quando a porta se abre antes mesmo do rodar da chave, ganho meu melhor momento do dia. Só quero um abraço.
Nunca busquei a proteção, mas encontrar aquele olhar no fim do dia é o máximo que quero querer hoje. E é quase mais do que posso suportar quando a saudade bate na porta anunciando que a madrugada chegou,

Irreprimível e imbatível, entardecer após entardecer

Trazendo nos ombros o peso de outro dia que escorregou da palma das mãos abertas, e sujas da terra remexida que se mistura com a pintura azul escura da unha descascada na ponta.

Não, não pinto minhas unhas de vermelho há muito tempo. Não se espante.

Até que o alvorecer receba os carros e, quem sabe, tinja aquele pedaço de céu com os vários tons que o vermelho traz em si, passeando em alaranjados brincalhões que fazem meu peito quase parar naquela curva

Só pra se iludir que o tempo é meu e que podemos fazer o que quiser com ele. E podemos. Não é? Mas, nem sempre quero. Ou nem sempre sei que podemos. Às vezes, tudo é meio escuro mesmo em dias como os de anteontem. Noutros, o cinza que cobre o céu abre no sorriso a tranqüilidade de quem sabe quem tem ao lado. E encontra a felicidade logo depois daquele portão.

8/23/2011

Beto Só lança novo disco na 2ª Noite De Inverno

Foto: Iano Andrade

Curitiba recebe o primeiro show de lançamento de “Ferro velho de boas intenções”, terceiro CD do cantor e compositor brasiliense, que sai pelo selo Senhor F, com produção de Philippe Seabra

O cantor e compositor brasiliense Beto Só é a atração da 2ª Noite De Inverno, produzida pelo selo De Inverno Records de Curitiba, no próximo dia 27/8, no Pepper´s Bar. Ele faz na Capital paranaense o primeiro show de lançamento de seu terceiro disco, “Ferro velho de boas intenções”, que como os dois trabalhos anteriores, está saindo pelo selo Senhor F, de Brasília, com produção de Philippe Seabra (Plebe Rude). A abertura fica por conta dos locais do Humanish. O evento tem o apoio das Livrarias Curitiba e rádio Mundo Livre FM.
Além da versão física em CD, “Ferro velho de boas intenções” foi disponibilizado para download gratuito na página de Beto Só no site Trama Virtual. No show em Curitiba, Beto Só estará acompanhado da banda que integra o disco, e inclui Ju (guitarra e violão), Fábio Pereira (bateria), Tharsis Campos (baixo) e Ataide Mattos (violoncelo). No domingo (28/08), eles se apresentam em Porto Alegre, dentro das "Noites Senhor F", no bar Opinião.
A 1ª Noite De Inverno aconteceu em 18 de fevereiro último, e teve como principal atração os paulistanos do Lestics. O projeto se propõe a trazer a Curitiba artistas de destaque no cenário independente nacional, sempre acompanhados por uma banda local. O princípio é o mesmo que o selo De Inverno - criado pelos jornalistas Adriane Perin e Ivan Santos - se baseou na concepção do festival Rock de Inverno, que teve sete edições entre 2000 e 2009, com mais de 70 shows de grupos curitibanos e de outros estados brasileiros.

Serviço
2ª Noite De Inverno
Sábado – 27/08
Peppers Bar (Rua Inácio Lustosa, 496 – esquina com a Trajano Reis)
www.thepeppersbar.com.br - Abertura da casa: 21hrs
Ingresso: R$ 10 (com nome na lista até as 17h de 26/8: listapeppers@gmail.com)
No dia: R$ 15.

Contatos: deinverno2@gmail.com

Beto Só – Release e informações
Contatos: humberto.rezende@gmail.com
http://blogdobetoso.wordpress.com

Para baixar “Ferro velho de boas intenções”:
http://tramavirtual.uol.com.br/beto_so


8/15/2011

Beto Só - Ferro velho de boas intenções




BAIXE

‘Ferro-velho de boas intenções’

Olavo Rocha*

Tem que ter muita 1) coragem suicida ou 2) falta de noção ou 3) integridade artística pra lançar, a essa altura do campeonato, um disco que precisa ser ouvido com atenção. Beto Só acaba de fazer isso com seu ‘Ferro-velho de boas intenções’, e, como não se encaixa no tipo kamikaze e definitivamente não é um sujeito sem noção, o que temos aqui é um bem acabado exemplo da mais legítima integridade artística.

A música de Beto Só nunca foi do tipo que se revela inteira na primeira audição – e assim nos dispensa automaticamente da segunda, terceira, quarta etc. Se você ouvir ‘Ferro-velho de boas intenções’ sem o merecido cuidado, pode se apressar em classificá-lo como um disco triste, pessimista ou melancólico. E vai acabar incorrendo num injusto reducionismo. (Numa audição superficial você também pode achar que é um disco lindo, e aí você vai estar certo, mas mesmo assim o buraco é bem mais embaixo – porque a maior beleza destas canções não está na superfície).

Beto Só trata sim de frustração, de solidão e de fracasso. Mas faz isso sem rancor nem autoindulgência. Onde ordinariamente haveria tristeza, o brasiliense de fala tranquila coloca serenidade. No lugar da melancolia, entram em cena o entendimento e a aceitação (favor não confundir com conformismo, ninguém aqui está conformado com nada). E mais: o que brota do fundo dos versos construídos com engenhosa simplicidade é um impulso para a vida, esse intervalo de tempo breve e doído e cheio de imperfeições que Beto atravessa tentando entender sem susto, tentando fruir do melhor jeito possível.

Frustração e solidão e fracasso. E amor e amizade e coragem. E identidade. Beto Só não é igual a ninguém, porque ser igual “é a morte”. Ele está muito bem e vivo, e sua música nos faz nos sentirmos dolorosa e deliciosamente vivos também. Suas belíssimas melodias nos fazem tirar os pés do chão (não pra pular, mas pra sair flutuando por aí). E sua banda esbanja sensibilidade e segurança nos arranjos cuidadosamente arquitetados para abrigar sua voz suave e suas pausas eloquentes.

Recomendo o ‘Ferro-velho de boas intenções’ apenas pra quem tem tempo. Quero dizer, quem tem tempo pra si mesmo. Pra esses que vão ouvir e ouvir e ouvir o disco, Beto Só tem muito a dizer.

* Olavo Rocha, é cantor e compositor, vocalista da banda Lestics


E o primeiro show de lançamento de "Ferro velho de boas intenções" será na semana que vem, dia 27/08, na 2ª Noite De Inverno, no Peppers bar, em Curitiba. Infos abaixo.



8/13/2011

E vem aí o novo disco do Beto Só




"Ferro velho de boas intenções", o terceiro disco do cantor e compositor brasiliense Beto Só, será lançado na próxima segunda-feira, disponibilizado para download gratuito pela Trama Virtual. E o primeiro show de lançamento do disco será em Curitiba, no próximo dia 27/8, com abertura do Humanish, na 2ª Noite De Inverno, que acontecerá no Pepper´s Bar. Acima o teaser de lançamento do disco. E abaixo, o flyer do show.

8/11/2011

Só queria uma canção

Sei que tenho muitas músicas preferidas d'OAEOZ. Está que está aí embaixo também, acho uma das melhores da banda. Lembro de uma historinha sobre ela que não sei se é isso mesmo, mas sei que ouvi isso. Soube que é uma letra que partiu de algo que rabisquei, aqueles meus desabafos clássicos, em busca das palavras que pudessem dizer o que eu sentia. é sempre isso: eu querendo, desesperadamente, saber escrever nem digo como outros tantos que li, mas eu em busca das minhas palavras, sempre rebeldes e difíceis. Pelo jeito deixei um desses cadernos (eu escrevo em vários cadernos e blocos e folhas soltas, depois vou achando, deixei o caderno largado e ivan o achou. Ele já tinha musicado algo que eu escrevera e viu um longo escrito.
Ao que tudo indica, era eu quem queria fazer uma canção, uma canção que conseguisse dizer disso tudo que eu sinto e que, agora, ao acordar pra trabalhar e ver o blog, voltou - e me fez parar tudo só pra ouvir essa canção outra vez e lembrar disso. Lembrar da primeira vez que a ouvi, da primeira vez que a ouvi pronta e do como essa frase "eu só queria fazer uma canção pra você" me acertou e ainda tá aqui dentro de mim. Eu lembro exatamente que escrevi, com meus garranchos, várias folhas uma tentativa de falar dessa convivência linda que tenho e que faz a minha vida ter sentido. Um dia eu acho esses garranchos e saberei que foi deles que nasceu essa bela canção, com uma letra toda outra, usando só uma frase - a que dizia tudo, na verdade.
Quando a ouvi agora, outra vez, foi como se toda a tensão desses últimos meses caíssem, acho que despi a armadura e até a euforia desses últimos sete dias, desde que soube que seria contratada, se transformou em uma outra coisa. Dei uma desmontada e tive que parar tudo.
Comecei a trabalhar na sexta passada na CBN, saí da minha zona de conforto, a urgência voltou e eu entrei num redemoinho de outras emoções, absolutamente tomada pela força de fazer algo novo e tão bacana. Desde então, ouvi pouquíssima música, e meu fones estão sempre sintonizados na radio notícia.
Ao ouvir essa canção depois de tanto tempo algo se dissolveu dentro de mim e um outro algo se abriu.Lembrei da sensação de leveza por conseguir sorrir bem outra vez, a mesma que senti no Ivan ao perceber a minha mudança. Eu vi nos olhos dele a alegria por mim. É disso que eu me alimento, desse amor, dessas músicas, desses amigos e desses dias em que eu posso fazer o que eu gosto e preciso pra viver bem. Neste instante, algo aconteceu e os nós todos de tensão acabaram. Preciso de um café agora. De ouvir essa música outras vezes. Começa agora uma nova fase - e novas canções já estão nascendo também. (adriperin)

8/10/2011

Eu penso nisso todo dia - OAEOZ (2008)


Correr, fugir, me esconder, desistir, abandonar
Jogar pro alto e encontrar algum refúgio longe dessa prisão

Eu penso nisso todo dia
Até que você me olha
Daquele jeito
E eu consigo adivinhar seus pensamentos
E tudo parece quase fazer sentido
E tudo parece quase dizer a verdade
Sobre aquilo que eu nunca quis saber

Refém da armadilha do remorso
Medo, ignorância, conveniências
Mas ao me estender a mão
Você quebrou o encanto
E me fez perceber que a vida se alimenta da perda
Que a ausência é amiga do desejo
Que a fome me sacia mais que o sonho
E quando a gente se abraça mesmo sabendo que tudo pode acabar a qualquer instante
Eu me lembro daquela menina de olhos grandes e sorriso estranho
Que inundou minha vida
E me fez acreditar em algo que nem eu sei o que é

Agora procuro esquecer minha covardia e deixar o egoísmo doentio de lado
Ao menos por um momento
E lembrar que
Eu só queria fazer uma canção pra você
Pra você.

Humanish tour


Depois de dois anos na produção do disco de estreia chegou a hora da banda Humanish ir para a estrada conquistar novas plateias. Começa em Curitiba, no palco do Era Só o Que Falava, no dia 11 de agosto, a turnê que vai levar o quarteto curitibano por mais de 3 mil quilômetros a longo do Sul do País, em um roteiro com 10 shows em diferentes cidades, entre as quais as três capitais.
No repertório, as composições registradas no primeiro disco, homônimo da banda, que teve produção de um dos mais importantes profissionais brasileiros, Carlos Trilha, e cujo lançamento foi em junho passado, no Teatro Paiol, em Curitiba.
É uma turnê bem planejada e com diferenciais. O percurso será acompanhado de perto por Marcelo Cabala, artista integrante do coletivo Macondo, de Santa Maria. Ele vai manter um blog atualizado diariamente, contando todos os detalhes das noitadas capitaneadas pela Humanish. Para acompanhar tudo basta acessar a página http://turnehumanish.tnb.art.br/
Assinadas por Allan e Marano, com arranjos da banda, as composições mantém o pé fincado no rock and roll e, sem usar o contrabaixo, exploram timbres graves em guitarras barítonos, afinações diferenciadas e sintetizadores. A combinação resulta em um rock contemporâneo, vigoroso e cheio de texturas instrumentais, sem dispensar as referências da música brasileira. Allan e Marano também dividem os vocais.
A experiência de mais de uma década dos músicos se traduz em uma maturidade sonora que pesou na hora de Carlos Trilha decidir se trabalharia com o grupo. A banda curitibana o pegou pela qualidade que sentiu logo nos primeiros segundos de audição. “Ouvi meia música e liguei para o Allan na hora”, lembra. “Só no jeito de falar notei que não era mais uma bandinha amadora, mas sim pessoas com uma história”, conta.
Trilha diz ainda que curtiu a linguagem musical do quarteto curitibano e não tentou transformá-lo em produto. “Só otimizei a música. Dei algumas poucas ideias, mas a maioria foi deles”, explica. “Me apaixonei pelo som e deixei o trabalho se tornar um desafio também para mim, porque aproveitei pra testar novos limites do som. Juntos chegamos a um lugar novo – e isso é interessante”, conclui.
Circuito Fora do Eixo
Pautado nos princípios da economia solidária e no trabalho colaborativo, produtores culturais de Cuiabá (MT), Rio Branco (AC), Uberlândia (MG) e Londrina (PR) uniram-se, em 2005, com o intuito de circular bandas independentes. Essa iniciativa foi batizada de Circuito Fora do Eixo.
Noites Fora do Eixo
A Noite Fora do Eixo é um projeto encabeçado pelos pontos presentes em mais de 70 cidades do Brasil e contabilizou mais de 500 edições em 2010. A ideia do projeto, que até hoje convidou cerca de 1.500 atrações desde sua criação (e, em alguns lugares, soma à programação mostra de filmes e exposição de fotografias), é unir bandas nacionais e latino-americanas, além de DJs convidados, em atmosfera impregnada de boas vibrações.

Integrantes:
Allan Yokohama – Guitarras e Vocais
Marano – Guitarras e Vocais
Fabiano Ferronato – Bateria
Igor Ribeiro – Sintetizadores e Sax

Serviço
Humanish e Labrador
Dia 11 às 22h
Era Só que Faltava (Av. República Argentina, 1334) - 41 3342-0826
R$ 15 e R$10 (nome na lista lista@faltava.com.br

Agenda de shows:
1 Curitiba 11/8/2011 - Era só o que Faltava
2 Rio Do Sul 12/8/2011 - Sede do Coletivo Barriga Verde
3 Joinvile 13/08/2011 - Bar Pixel
4 Floripa 14/08/2011 Taliesyn Rock Bar
5 Caxias do Sul 17/08/2011 - Aristos London House
6 Erechim 18/08/2011 - Leprechaun Pub
7 Santa MAria Ou Santa Cruz 19/08/2011
8 Pelotas 20/08/2011 - Galpão
9 Esteio 21/08/2011 - Espaço 711
10 Porto Alegre 22/08/2011 - Casa de Cultura Mário Quintana

Blog e redes:
http://turnehumanish.tnb.art.br/
@humanishrock
Facebook.com/humanish


7/28/2011

Mordida 1: Um convite à felicidade!



Tem bandas que se esforçam para soar alto astral. Outras, simplesmente o são! Com tamanha naturalidade que sua sonoridade se torna, organicamente, irresistível. Basta ouvir e se deixar levar pelo som. Pode ser um timbre, uma palavra, uma frase, um "riff", o jeito de cantar ou tocar... Com a Banda Mordida, de Curitiba, é bem assim! Precisei menos de duas audições para me sentir apaixonada por “Mordida 1”, o primeiro álbum da banda, que já tem outros seis títulos na mochila.

No percurso iniciado em 2003, a Mordida conseguiu firmar uma personalidade muito própria, que se alimenta de referências 60’s e 80’s, com ecos notáveis de fontes nacionais, combinadas com bom gosto e informação musical às matrizes estrangeiras. Da primeira à última faixa, a Banda oferece um passeio, bastante pessoal, pelo vasto rol das possibilidades abertas pelo rock pop contemporânea. Tudo com a maturidade de quem jamais quis o retorno rápido e esquecível.

Mordida sempre procurou um outro caminho – o seu próprio. Ao ouvir esse disco, o que já era evidente ficou mais óbvio: a Mordida encontrou a sonoridade que tem o seu jeito. No miolo das músicas, ainda mais fortes dessa vez, letras que falam da vida a dois, do cotidiano de relações felizes, com uma leveza inebriante, que em nada soa forçada ou "fake". A sensação gostosa de ouvir essas canções vem da organicidade e originalidade que unem, com naturalidade, as 11 faixas deste “Mordida 1”.

Rockabilly, electro rock, sintetizadores, rock gaúcho, jovem guarda, soul, barulhinhos, climas retrô, sopros, harmônicas, assobios, citações e referências locais. Tem tudo nesse disco: os ensinamentos Mutantes e toda inspiração que vem dos anos 60, 70, 80, 90, 00. Tem ainda o tempero discreto do sotaque gaúcho, que segue no jeitão com um quê de deboche de Paulo de Nadal cantar. A gente vai de um estilo a outro, de um ambiente musical para o outro, conectados por vinhetas, latidos e sons da cidade. Tudo muito sutil e bem colocado. É um conjunto que traz, na essência, a força de uma autêntica obra rock, com pegada pop, regada a momentos que são convites irresistíveis pra sair rodando pelo salão.

O álbum abre com a irresistível “Free Connection”. Segue no mesmo pique com “Borboletas da Estação”, que traz aquele teclado que imprimiu uma das primeiras marcas da banda. Depois, ele foi ganhando a companhia dos sopros e de todo um outro universo de sons, em arranjos que formam o novo mundo no qual a banda curitibana se revela – e nos conquista!

Se no EP anterior não tinha uma faixa sequer para ‘pular’, este álbum veio igual, só que com mais músicas. Quanto mais ouço, mais forte as canções ficam – e mais difícil de destacar uma única entre tantas de passagens de beleza ímpar, como “União Estável”, “Dia Comum”, Previsível”, “Aline” e “Workaholic”.

Com uma harmônica aqui, assobios ali, referências “nossas” acolá, e os sopros bordando o disco todo, a Banda Mordida atingiu um novo patamar, não só em sua trajetória, mas também dentro do cenário da música brasileira.

... e quando eu achei que eles já tinham feito tudo que podiam, veio ‘Seu Gambato’ (“Aline”) quase no finalzinho, com seu clima psicodélico... daí ferrou, o player já volta automaticamente para a primeira faixa e quando me dou conta já tô dançando ao som de Free Connection” outra vez!

Adriane Perin

MORDIDA lança seu primeiro álbum

Banda curitibana apresenta “Mordida 1” em festa no Jokers

MORDIDA, banda de rock autoral formada por Paulo de Nadal, Zé Ivan, Luiz Bodachne e Ivan Rodrigues, lança o disco “Mordida 1“ na próxima quhttp://www.blogger.com/img/blank.gifarta-feira (3/8), no Jokers Pub Café. Para a festa de lançamento, o grupo preparou um show especial com o repertório do novo álbum, com início às 21h.

“Mordida 1” é o primeiro long play que traz uma produção minunciosa dos quatro rapazes, junto a músicos convidados. O disco promete uma evolução natural do trabalho do grupo, que já tem seis EP’s virtuais lançados. Quem comparecer à festa do Jokers, levará gratuitamente o cd para casa. O material também estará disponível para compra e/ou download no site da banda: www.mordida.art.br

Lançamento “Mordida 1”
Quarta-feira, 3/8/2011
A partir das 20h – Show às 21h
No Jokers – R. São Francisco, 164
Entrada + Cd a R$ 15,00

7/23/2011

Lu "jardinadora"


A gatinha lu (jardinadora) é uma das mais velhas da casa. é das mais difíceis de fotografar. e por isso, era a que tava faltando aqui, da "família bichos". a lu nasceu lá na casa das jabuticabas e ela teve sua fase "punk". lembro de pega-la saindo de um porcaria de bueiro, numa manhã neblinada e gelada de Curitiba. Toda pequenina, miudinha, pensei, e andando pelas quebradas... doce adolescência! ela também era uma das poucas, na ninhada, que curtia ficar na frente de casa, no jardim, a "Lu jardinadora".
O tempo passou e ela soreviveu, junto com a Tigra. Ficou mais tagarela com o passar do tempo e hoje em dia é bem "dona do pedaço" em casa. Não tem muito saco pras gatinhas mais novas, e escolhe, de tempos em tempos, um novo lugar pra ficar dormindo e, volta e meia, esse lugar é nosso quarto. Também some nas redondezas dos fundos e pelos telhados. Ah, ela também acha que é minha dona e que estou a disposição dela... vê se eu aguento!!!(adri)

Gruvox lança novo clipe

É hoje em show com Macedônia e DJ Ivanovick -
A banda Gruvox, formada por veteranos da cena musical curitibana, lança neste sábado mais um videoclipe. A direção é de Renato Larini, que também assina a animação e edição do trabalho. Larini é responsável pelo site Antifonia (www.antifonia.com.br) , onde exibe sua vasta obra em stop motion, motion graphics design e outras técnicas de videoarte. O clipe, captado em Londres e finalizado em São Paulo , será exibido em telão, junto a outros trabalhos do Antifonia.

Gruvox trabalha ritmos pungentes e muito peso recheando suas letras de vertente poética. O vídeo foi realizado sobre a canção “Onde a Fome Espanto”, faixa de seu terceiro álbum, “Tudo que se Pode a Zero Grau”, lançado em 2009, cujo show o grupo segue trabalhando. O álbum pode ser baixado no site da Trama Virtual (www.tramavirtual.com.br/gruvox).

O show acontece em uma festa no bar Dom Corleone, com a pista animada pelo cultuado DJ Ivanovick (Rádio Tirana). Dividindo o palco, o som pesado com nuances grunge da banda Macedônia, power trio curitibano que está em turnê pelo Brasil e prepara novo álbum produzido por Fábio Banks (ex-Zigurate). Ouça Macedônia no My Space (www.myspace.com/macedoniademo).

Serviço:
Gruvox e Macedônia
Pista: DJ Ivanovick
Vídeos: Renato Larini
Bar Dom Corleone
(Rua Constantino Marochi, 710 – Juvevê – fone: 3353-6626)
R$7 (até 22h) – R$10 (após 22h)

Foto: Divulgação
Assessoria: Ateliê de Redação (41 9982-0733)

7/19/2011

Toca um Rrrrróoooooque! pro Gus


Silvia Macedo lembra no facebook que hoje é o aniversário de seu irmão, Gus, Emerson Gus, nosso amigo e músico das bandas Loaded e Sofia. Com as duas ele tocou no Rock de Inverno. Aqui, foto de uma das sessões de fotos que fizemos, acho que pro segundo Rock de Inverno. Lá em casa, ou melhor, na "famosa" casa das jabuticabas. Outro dia, mexendo na caixa de fotos achei e gostei dessa foto, desse olhar do Gus, nos dando uma flor - acompanhada, claro, dos belos movimentos que tirava de sua guita.
No vídeo, do Marcelo Borges, show do Rock de Inverno 2, com certeza, em 2001, no Teatro Antonio Carlos Kraide. Lembro bem do Gus e do Edson conversando comigo pro vídeo, falando de música naquele teatro vazio...

Taí, Gus, pra gente matar a saudade. Toca um Rrrróóóque pra nós, aí. Pode saber que a gente vai ouvir! (adri

7/17/2011

Beto Só - Tempo Cruel - novo single



Dia 27 de agosto, acontece a 2ª Noite De Inverno, desta vez no Peppers Bar, com o Beto Só, de Brasília, lançando seu terceiro disco. Acima e no site do Senhor F, você pode conferir e baixar o segundo single do disco. Nos vemos lá em agosto.

7/15/2011

o que eu faço...



vê, se não dá uma vontade de pegar e apertar... exibida, chanel!ontem a noite ela tava na janela e no fundo uma imensa lua cheia. mas,as fotos não ficaram legais.

7/13/2011

quando esse galo canta volto a ser criança


Toda vez que esse galo canta no terreno ao lado eu volto um pouco a ser criança. Em insônia, já o ouvi cantarolando madrugada adentro - antes do horário madrugador desses bichos que costumam marcar a hora de pular da cama no interior. Ou, pelo menos, era assim, no meu tempo de interior. Hoje, não deixei pra depois e fui conferir o tal pra ver se era garboso como costumam ser essas aves.

Eles estufam o peito, donos do pedaço, e soltam a voz. Não tem pra ninguém. Me pendurei no muro dos fundos e pedi uma pose. Ele não se fez de rogado, estufou os pulmões e mandou ver, sempre com aqueles olharzinhos pra lá de irriquietos, ariscos, só medindo o indivíduo de longe. Assim eles nos confundem. Mas, vc sabe, instintivamente, que ele está (ou pretendia) olhando pra você, mesmo fazendo de conta que não. As galinhas, elas sempre estão por perto, ciscando por ali, logo se achegaram pra ver o que tava pegando.

Sempre houveram galos e galinhas nas casas onde morei - até aqui, minha mãe tinha um galo de estimação, acreditem se quiserem mas eu vi várias vezes ele atendendo o pedido de cantoria, feito um cachorrinho que vem quando a gente chama, e sem perder a altivez. Em relação a elas, numa mais fui próxima depois que, ainda bem pequena mesmo (e lembro disso até hoje, eu não tinha nem 5 anos eu acho), tentei ajudar uma cujos pintinhos estavam indo pruma enorme valeta e já não conseguiam mais sair sozinhos. E a idiota me atacou. Baita covardia dela, eu era muito pequena e só tava querendo ajudar. Nunca esqueci aquela agressividade e até entrei em galinheiro depois pra recolher os ovos, mas sempre com um pé atrás.

As voltas que a gente dá. Acabei me aquietando numa casa que me chamou a atenção exatamente pela cara de casa da vó Ina, que se abriu pra mim assim que botei os olhos naquela janela da cozinha que dá pro quintal. Só depois fui perceber que uma das divisas era com um pomar e que ali as galinhas ficavam pra lá e pra cá com seu próprio "ronronar" ou "arrulhar" (não sei a palavra correta, mas é o correlato a isso), entre árvores e um chão coberto do que delas cai.
E volta e meia, ainda hoje, me surpreendo com o túnel do tempo que é o canto desses galos bonitos. É um canto que me chama para os fundos da casa e que tira da memória os ruídos dos carros, abrindo espaço para eu me dar conta dos sons do nosso quintal: pássaros, folhas dançando com o vento,e vice-versa,os abacates caindo do pé...e o dia volta a ser bom, sempre que consigo parar tudo e fazer isso. (óbvio que esse é um texto da adri)

7/12/2011

Acervo De Inverno - fotos



Outro dia comentei que voltei a remexer numa caixa cheia de fotos - desde os tempos de faculdade. Como o texto anterior fala do Cores d Flores e da amizade que nasceu, vou começar com fotos de uma gig que reuniu uma moçada de prima lá na casa das jabuticabas. Essas primeiras foram feitas no sotão onde OAEOZ se fez e onde, muitas vezes, curti as maiores sonzeras com alguns dos melhores músicos do Brasil - e nossos amigos. Tem mais fotos do Cores, claro, com suas várias formações, quase sempre feitas para divulgação do Rockde Inverno. E tem aqueles momentos "nas internas": Tem fotos de uma festa com a Vivi e as filhas do Marcelinho pirando numas bexigas, sob o olhar louco pra entrar na festa do Dogui.
Achei tb um monte de fotos d'OAEOZ, as primeiras; inclusive, um registro do show de lançamento oficial da De Inverno, no Espaço Arte e Cultura Brasil Telecom -o show, pelo que lembro era do Camarão, mas os músicos eram OAEOZ. Achei sessões de foto para a divulgação do primeiro Rock de Inverno (lembram do Madeixas?)
Ishi, são muitas. Começo, então, com essa gig com Mari, Mackoy, Ivan, Rodrigo, Camarão, Igor, Rubens, Striq, Cássio...eu e marcelo tb estávamos lá.(Adri)E aqui embaixo eu e minha amiga Mariele.

7/06/2011

Acervo De Inverno - Cores D Flores - Belas Noites

Belas Noites - Cores D Flores:
MEDIAFIRE

No instante em que soube que escreveria sobre a Cores D Flores pro blog, por conta do “(re)lançamento” do acervo da De Inverno, tudo voltou como um filme, provocando risos só meus e imagens tão vivas dos instantes do nascimento, também, de uma amizade especial. Não existe, portanto, possibilidade de que este seja um texto menos derramado e passional que os meus anteriores.

Cores como um Filme
primeiro pra redação do jornal onde recebi uma fita cassete com a recomendação de ver se valia a pena fazer algo. A moça que cantava e compunha tinha sido amigo de Renato Russo, tinha começado a fazer música junto com essa geração, lá em Brasília – ouvi. Beleza. Adorava esses momentos de receber “coisas novas” desconhecidas.

Lembro perfeitamente quando entrei no carro ao lado do Ivan, o ‘escortinho verde’ e mostrei a fita, curiosa que tava. Ah, é aquela banda que a gente gostou no festival da Federal, logo lembrou ele. Eram canções que mesmo com a deliciosa (mais ainda, hoje em dia!!!) precariedade das gravações em fita cassete não escondiam que tava ali uma banda muiiito bacana, com baita potencial. Ainda não conhecia a história da Mariele. O festival era o Leite Quente, acho que isso foi em 99 ou 2000, no Politécnico e no dia que a gente foi, só uma banda, com uma garota cantando em português, nos chamou a atenção.

Dalí pra uma amizade das mais importantes na minha vida, foi um pulo.

Conversamos pra matéria, e sobre OAEOZ e afins, obviamente, e logo em seguida em um show d’OAEOZ quando cheguei no bar ela já tava lá no maior papo com o Ivan – ele nos apresentou: ela é a mariele... sorrisão aberto, nos abraçamos e já era! Os santos bateram muito.

Daí, meu filme que corre bem mais rápido na cabeça que na ponta dos dedos, vai pro dia, muuuuiiiito frio, em que mari, vivi e mackoy foram lá em casa. Lembro claramente da Vivi de touca, ponta de nariz vermelha, todos cheios de roupa – meus pais foram buscá-los no terminal do campina pra festinha junina que tava rolando na casa das jabuticadas – com o fogão a lenha aceso, quentão, cachorro quente. Hummm!!! Acabo de me dar conta que pode ter sido por esta época este encontro. nada por acaso, você sorriu pra mim

Musicalmente, a identificação foi no mesmo ritmo e o Cores segue sendo pra mim uma banda especial, que faz parte da trilha sonora da minha vida, da nossa vida, minha e do Ivan e da De Inverno. Tenho na memória shows memoráveis do Cores, eu absolutamente embriagada (em vários sentidos), entregue pelo salão.* E com o Ivan não foi diferente – eu sei. Resultado: o disco Belas Noites faz parte do acervo da De Inverno, com muito orgulho, registrado com a formação clássica da banda:

Marielle Loyola - vocal
Marco MacCoy - guitarra, violão
Deiwerson de Lima - bateria
Douglas Machado - baixo

participações
Red Francis - teclados
Fabricio Scherner - guitarra, voz

Com o repertório:
01- Nada por acaso
02 - Movimentos
03 - Filme
04 - Achados e perdidos
05 - Tanto Faz
06 - Maçãs
07 - Belas noites
08 - Com Cores de Flores
09 - Como é
10 - Palavra Dita

Bônus track
11 - Vácuo
12 - Filme (remix)
13 - Filme (remix 2 por Mac Lowen)

O Cores é uma das bandas que mais tocou no Rock de Inverno, houve um momento em que tocara mais vezes que OAEOZ, vejam só. O Mackoy foi peça importante também nas primeiras edições do Festival, do nosso lado em momentos difíceis como a quarta edição - aquela. Foi ele que conseguiu o som no dia do festival quando ele e Ivan chegaram para passar som e não tinha simplesmente nada do que fora combinado com o filho da puta, mau caráter do dono daquela pocilga chamada Diretoria. Eles resolveram tudo e antes da hora dos shows tava tudo pronto.
Ou seja, enquanto esteve na cidade, foram os primeiros passos da De Inverno, e ele foi nosso braço expert em som. Companheiro e parceiro que fez também o som do lançamento do Sofia e sem falar os shows em que eles tocaram nas nossas primeiras produções, como o show do Phonopop, no Vintage.

Outros momentos emocionantes foram ver o show na Boca Maldita, com os operários de uma obra na lateral parados visivelmente curtindo o rock pesadão da banda, provavelmente sem ter ideia de qual era. Uma foto dessas rendeu um cartaz lindo de um outro show do cores, pela De Inverno. Ou como foi boooom vê-los tocando na Pedreira, mais de uma vez, em uma delas, abrindo para o Capital Inicial, com uma multidão pulando junto, completamente entregue à força das canções de Mariele Loyola e sua turma. Uma alegria e um orgulho calado que muitas vezes senti, sozinha, ao ver uma banda amada recebendo o que merecia, o reconhecimento, a cumplicidade da audiência.

Já ouvi críticas ao Cores, já disseram que escrevi bem sobre porque era amiga e acima de tudo já ouvi e vi muitas vezes a banda Cores d Flores. Sei a força de suas canções, porque já me entreguei a elas. Tenho muito, mas muito orgulho não apenas de ter curtido essa história desde o começo e de ter feito parte dela. Mas, também, pela amizade de irmã que nasceu. Sempre digo que o jornalismo me deu momentos muito incríveis, e um desses foi ser a pessoa mais indicada a receber da mãos do chefe aquela fita que uma guria tinha deixado na redação do maior jornal do estado.


(* Lembro também das sonzera a pouca luz no sótão da casa das jabuticadas, alguns registradas em fotos que em breve estarão aqui também e sinalizam que to remexendo nos acervos. Coincidência ou não, entre as primeiras fotos que achei, exatamente um monte do Cores e da família lá em casa.
Sem esquecer que nossa festa de casamento foi no show do Cores, no Rephinaria, com direito a bolo surpresa, decoração especial e uma encantadora valsa dos noivos com
"Still loving you”, do Scorpions.)

Agora chega de bla-bla-bla e vamos ao que interessa. Som na caixa, marcelo borges!

6/30/2011

Humanish segundo Celso Barbieri



Antonio Celso Barbieri
www.celsobarbieri.co.uk/

Depois de ouvir este álbum fantástico, todos os dias, dezenas e dezenas de vezes, acho minha obrigação indicá-lo ardorosamente para todos que querem ouvir boa música. Já fazia muito tempo que não ouvia tanta competência junta num álbum só. O produtor Carlos Trilha foi muito humilde quando colocou toda a responsabilidade pela qualidade deste álbum recém lançado, somente nos músicos do Humanish (Siga Barbieri e leia "íumanish").

Esta produção é uma produção nota 10. Coisa de primeiro mundo! A banda claramente tomou riscos com o som da bateria e teclados. O uso da compressão trazendo o som da banda na cara, pra frente, nos dá aquele sentimento de urgência típica de bandas de rock ao vivo.

O som é preciso e econômico, direto no ponto sem indecisões, preciso como um relógio. No geral a banda tem uma sonoridade bem atual que beira as novas bandas e tendências inglesas mas, longe de parecer cópia, o som vem com aquela assinatura bem brasileira no rodapé de todas as faixas. Juro, estou orgulhoso de estar ouvindo material tão bom vindo do Brasil!!!

Definitivamente esta não é uma banda Pop Rock e sim ROCK Pop. Aliás, fiquei com a sensação de que a música que esta banda faz deveria ser o MPB brasileiro atual. Um MPB longe da rançozidade desta elite MPB ultrapassada, uma máfia prepotente e convencida que vive coligada com certas emissoras de TV impondo esta cultura musical retrógrada de um lado (geralmente trilha de novela) e, um lixo descartável modelo axé do outro lado.

Bandas do nível de um Humanish deveriam estar bombardeando nossas rádios sem parar, dia e noite. Cadê as SONYs e EMIs brasileiras? Cacete! Vocês estão dormindo?

6/27/2011

Humanish pra download

Foi muito bacana o show de lançamento do disco Humanish, o primeiro da banda homônima. Sabadão com Teatro Paiol lotado e Carlos Trilhhttp://www.blogger.com/img/blank.gifa mandando ver no teclado. Em breve, os rapazes devem disponibilizar imagens desse show. Já tem algumas lá no facebook (facebook.com/humanish)

Hoje, alguns sites e blogs, entre os quais o De Inverno, estão disponibilizando o link para baixar o disco - que também já está no site da banda.
Aqui, baixe agora ou pelo link abaixo:

http://www.megaupload.com/?d=1Q4QTH2R

ou pelo site

HUMANISH

6/24/2011

Humanish: Algum dia na memória



Amanhã, dia 25 de junho de 2011, às 20h a banda Humanish experimenta o palco do Teatro Paiol, no lançamento de seu primeiro disco. FAbiano Ferronato, Igor Ribeiro, Allan Yokohama e Luciano Marano terão convidados no palco, entre os quais, ninguém menos que Carlos Trilha, o produtor do disco que vem à cidade para prestigiar o trabalho que considerou tão bom, a ponto de topar fazer a produção musical.

Os músicos da HUmanish já têm uma história bem bacana e conhecida, construída ao longo da última década (e antes ainda!!!) e que lhes rende um merecido reconhecimento, não só pela competência, mas pelo talento nato de todos eles. Cada uma a seu jeito, contribuindo para que a música brasileira siga firme e forte. Agora, com o disco na mão, eles começam uma nova etapa e desejo que ela traga muita satisfação e muitas alegrias - porque será merecido.

Neste instante, os rapazes já devem estar no Paiol começando a organizar tudo pra amanhã. As notícias estão rolando e basta ficar ligado nas redes sociais para ficar por dentro de tudo.

Na segunda-feira, tem uma outra surpresinha via rede mundial de computadores. POr agora, é segurar a ansiedade e esperar pelo show de amanhã.

Enquanto isso, aqui vai mais uma performance desse quarteto, registrada por mim no Peppers. Bom som e bom show!

6/22/2011

Acervo De Inverno - Hamilton de Lócco - Compilação (1990-2000)

Hamilton de Lócco
Compilação
1990-2000

MEDIAFIRE

1. O cego (Única Coisa)
2. O grito (Folha Seca)
3. Descompasso (Delírio Família)
4. Disco Riscado (OAEOZ)
5. Charlie Parker last nigth (Acrilírico)
6. Triste Aparecida (Folha Seca)
7. Fuga da Noite (Folha Seca)
8. Única Coisa (Única Coisa)
9. Morri outra vez (Única Coisa)
10. Choro Leve (Delírio Família)
11. Sem revide (Única Coisa)
12. Ausência (Única Coisa)
13. Dia de Sol (Única Coisa)
14. I died again (Única Coisa)

Aproveito a folga pré-feriado (trabalho amanhã e sexta) pra fazer algo que há tempos venho ensaiando, mas não consegui fazer por falta de tempo, ânimo, etc. Disponibilizar a discografia da De Inverno pra baixar, no blog, com mp3 de 192 kbps. Começando do começo, nosso primeiro lançamento "oficial", Hamilton de Lócco - Compilação 1990-2000, uma coletânea de gravações de várias origens de músicas do Camarão. Tem desde várias faixas do ótimo projeto Única Coisa, do Marcelo Borges, Amarildo Anzolin e o Lucio Machado e mais uma galera que orbitava em torno da turma do Peixe Cachorro. Tem o efêmero projeto Delírio Família. Tem OAEOZ com Disco Riscado. Tem músicas do bem produzido e único registro oficial em disco do Folha Seca. Tem Charlie Parker last nigth, raro registro do seminal Acrilírico, um furioso punk psicobilly atonal, barulhento e divertido.
Lembro que a gente lançou esse disco com um pocket show no antigo Espaço Cultural Brasil Telecom. Tocamos eu e o Zóio acompanhando o Camarão. Coisa fina.
Enfim, vale a pena baixar, ouvir, conhecer. Aproveitem.

6/21/2011

Bons pra cachorro


Meu inesquecível amigo Dogui: ele não foi um cachorro abandonado e deixou uma saudade tão gigante que sempre bate!

Pronto, tava aqui pensando sobre o que conversar no blog e aí recebi este email do Lucio: um show em prol dos melhores e imprescindíveis amigos do homem, da mulher e de todo mundo que tem um pingo de amor pela existência. Claro que eu estou falando dos cães (embora os gatos não fiquem atrás em termos de amizade, fui pela sabedoria mais popular, dessa vez!). A banda Klezmorim faz um show para arrecadar fundos para a reforma de um abrigo para cães abandonados.
Bom, quem acompanha um pouco o nosso blog e meus comentários nas redes, talvez já saiba que tenho um abrigo involuntário desses na família, por conta do grande coração da minha mãe Lu, que tanto recolheu os bichinhos que largaram na porta de casa que hoje a casa dos meus pais é mais do gatos que da humana que ainda mora lá.

Como dia 25 é o show de lançamento da Humanish (banda com a qual trabalho) estarei no Teatro Paiol, mas faço uma parte. Abaixo, o email recebido do Lúcio.

Pra ilustrar, vou usar uma foto pra matar a saudade, de um dos meus melhores amigos, que teve a sorte de não ter sido um cachorro abandonado. Pra ter uma ideia de como ficam eles quando são amados.


Klezmorim é bom p cachorro! 25 de Junho


Show do klezmorim em prol do melhor amigo do homem - a renda da festa será revertida para a reforma de um abrigo para cães abandonados!

Atrações *Klezmorim + TripCirco + intervençãoo do artista Carlos Trincheiras + gravação do primeiro clipe da banda*

Ingressos a R$ 20,00 na hora, na lista amiga amiga é só R$ 10,00. Mandem seus nomes para klezmorimcuritiba@gmail.com
21h
Barbaram - Sociedade Ucraniana de Curitiba
Alameda Augusto Stellfeld, 795 - Centro. 3322-2912

Abaixo, assista aos vídeo de divulgação!

http://www.youtube.com/watch?v=rozXGJAtaGc

http://www.youtube.com/watch?v=NpAI2bMMiIg&feature=related


Você não sabe o que é música Klezmer? Aí vão algumas dicas:

http://www.youtube.com/watch?v=1bQmT1EM0Eg&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=WDF7yO2Q2HE&feature=related

Humanish plays Morphine - Buena


Lembrando, no sábado, dia 25 de junho, tem o lançamento do primeiro disco do Humanish, no Teatro Paiol. Acima, mais um video da apresentação deles no Peppers, no último dia 30 de abril, desta vez, interpretando Morphine. Nos vemos lá!

6/13/2011

6/08/2011

Humanish - Eu acredito em você (com participação de Linari)



No próximo dia 25 de junho, sábado, nossos amigos do Humanish fazem o lançamento do seu primeiro disco. Pra esquentar os motores, posto aqui um video da apresentação deles no Peppers, no último dia 30 de abril, que tem nos vocais a participação do Linari do La Carne. Cheers!

6/07/2011

não me pergunte porque

Todo mundo tem seus dias esquisitos. Também tenho os meus. Hoje, o dia acordou com um convite nas mãos:vamos passar o dia aqui, ouvindo a chuva que cai no telhado, em alguns lugares, como pequenos estrondos. E ficar de olho pela janela bem fechada, só vendo o vendaval embalando (maltratando, também) as árvores, escondida aqui no aconchego das minhas gatas enrodilhadas. É, não acordei muito diposta a conversar com o mundo. De madrugada, quando fui dormir, pensei ter ouvido a chuva chegando em seus primeiros movimentos calmos. Virei de lado e já não ouvia mais aquele toque suave da água que encontra algopara segura-la - e que faz dormir tão bem. Adormeci logo mesmo assim. Acordei e o barulho, agora sim, era bem forte e entregava logo que não havia uma nisga de azul no céu.
Pois então, eu gosto de dias assim. Não me pergunte porque, nem eu sei. Só sei o que sinto. E nesses dias sinto-me mais calma. A chuva me acalma - e mesmo com os ventos de iansã que tanto me assustam. Vai entender as mulheres!!!
Levantei e passei o dia entre chás, as letras e a tela dos computadores. Telefones, msn e conversas de trabalho (é, até pensei em largar tudo por um livro, mas não dava, muito a fazer). E uma conversa iluminada, com uma amiga inspirada.
E foi assim que esse dia passou com o vento sempre deixando claro, lá fora, que ia continuar empurrando, bravo, essa chuva serena, e gelada - que agora, a noite,já está de volta. E quando eu achei que todo o dia já tinha se dado a mim, eis que eu mesma me surpreendo com um texto antigo - que ao invés de me tirar da frente do computador, me faz sentar novamente, decidida, enfim, a escrever...
Mesmo vendo o que o dia provocou na cidade, e com notícias de frio que muita gente aqui não gosta, me preparo para sair. Não, hoje não vai ser a capoeira que vai me fazer atravessar a cidade, a noite, com a chuva e o frio que fazem as pessoas voltar pra casa. Faço o caminho inverso. "Contra corrente, sempre, Baby". Vou encarar um ônibus, de toca, sombrinha colorida, casacão e ouvindo música, por uma nova ideia, que nem sei se vai dar certo... mas a gente nunca sabe, no final das contas. Eu sou assim, teimosa! (adriperin)

6/02/2011

1ª Noite De Inverno - nova mix vídeos





Nosso brother Luigi Castel fez uma nova mix de dois vídeos da primeira Noite De Inverno, que aconteceu em fevereiro, no Wonka. Ele mixou os áudios da mesa e da câmera, e masterizou. Ficou muito legal.

5/30/2011

Ex integrantes do Jully et Joe juntam-se a Gruvox e poetas em festa no Wonka

O Wonka Bar apresenta nesta terça feira, 31 de maio, a primeira Grande Festa Vox Urbe, em um grande encontro de mídias que giram em torno da poesia. O Evento conta com recital dos poetas Ricardo Pozzo, Adriano Smanioto, Rubens K e Cesar Felipe Pereira, acompanhados pela banda paulista Komby 66 (formada por ex-integrantes do Jully et Joe). Durante a festa, serão exibidos trabalhos de videoarte de Guilherme Giublin e a pista será animada pelo tradicional DJ Ivanovick (Festa Tirana e Clube do Vinil). Os shows musicais terão os clássicos do funk instrumental da Komby 66 e o rock poético-ruidoso da banda Gruvox. Nas paredes, Ricardo Pozzo expõe seu trabalho fotográfico. O Vox Urbe é um evento de poesia que o Wonka promove todas as terças feiras, desde 2010 e está completando um ano.

Serviço:
Grande Festa Vox Urbe !!!
Poesia + Shows + Foto + Vídeo + Pista
31 de maio– Terça – 21 horas – R$5
Wonka Bar
Trajano Reis, 326

5/20/2011

Fim

A banda Hotel Avenida acabou.

muito obrigado a todos que nesses três anos e pouco foram aos shows, dançaram, cantaram, curtiram as músicas, baixaram os discos. dividiram em fim esses dias com a gente.

Dez anos de "Dias" - OAEOZ


BAIXE

Há dez anos, mais exatamente em 4 e 5 de maio de 2001, o OAEOZ lançava "Dias", nosso primeiro "disco cheio", com dois shows no hoje fechado auditório Antonio Carlos Kraide, no Centro Cultural do Portão. Foram duas noites em que tivemos também a participação do Paulinho Branco no saxofone e da Marília Giller no piano. um luxo. e um prazer imenso. um momento de afirmação pra gente. de tensão, mas também de muita alegria e satisfação. gostava muito daquele teatro. lembro de ter visto shows antológicos lá, de gente como beijo aa força, wandula, plêiade. e tocar lá era a realização de um sonho, de uma paixão. pela música e por estar no palco, com seus amigos, sua turma, fazendo a sua música. éramos ingenuamente e genuinamente sonhadores. e por mais que tudo fosse difícil, no momento em que estávamos no palco tudo fazia sentido. nada mais importava.

foto de divulgação de "Dias" feita na janela do sótão da casa verde do campina do siqueira

Dias era na verdade uma espécie de coletânea, com cinco músicas - recado, dias, talvez, waking up, e disco riscado - gravadas "em estúdio", leia-se, o sótão da nossa casa verde no campina do siqueira. quem gravou foi o lucio lowen machado, hoje do klezmorin. e foi muito legal, porque era o sótão aonde a gente ensaiava, e tinha um clima "campestre", todo de madeira, com uma acústica incrível.
oaeoz no "enterro" da bizz, em julho de 2001, na última edição da fase inicial da revista. na foto, imitando foto do sexo explícito de john e rubinho troll
lembro que a certa altura da gravação tivemos a energia cortada por falta de pagamento e eu fui lá e fiz um "gato" pra gente poder continuar. eram tempos difíceis, eu tinha saído da gazeta e vivia de frilas então esse tipo de coisa era normal. lembro também que emprestei uma guitarra telecaster original americana circa 68 do diego sigh e um violão de doze cordas do claudião pimentel (pleiade). afora o episódio da "visita" da copel (rs) as gravações foram num astral muito legal. superelax, até porque estávamos literalmente em casa. lembro quando o paulinho foi gravar sua participação em waking up, um épico mercuryreveano bem típico da primeira fase do oaeoz. obviamente que ele não tinha ensaiado e nem conhecia a música. pois foi só colocar pro cara ouvir uma duas vezes que ele já saiu tocando e fez o take.
o disco tinha ainda três músicas - monumentos sem cabeça, me apaixonei por uma burguesa e tudo o que eu queria - gravadas ao vivo no estúdio gramophone para o programa ciclojam do ciro ridal, na época ainda só no rádio.
tinha também a instrumental neblina, gravada só pelo igor.
a última faixa - texas dream - era uma música incidental instrumental gravada durante uma jam da gente lá em casa. lembro que gravei isso em um tape deck gradiente com um par de microfones ambientes emprestados pelo fábio riesemberg. eram dois microfones pequenos que mais pareciam duas mini caixas de som que o pai dele usava pra gravar passarinhos cantando. olha o naipe. rs
enfim é muito louco lembrar de tudo isso e pensar que se passaram dez anos. ao mesmo tempo que parece que foi ontem, parece que faz um século. tanta coisa aconteceu de lá pra cá. tanta coisa se perdeu, e tanta coisa se ganhou também, sei lá. viver é isso, e eu tenho muito orgulho e satisfação de ter vivido isso, de ter feito esse disco. porque no final das contas o que importa da vida é o que se vive, se faz, se deixa. e o disco taí. pode não ser conhecido, nem badalado, mas é um pedaço inescapavel das nossas vidas, dos nossos dias.

nunca esqueço quando o marcos zibordi, repórter da gazeta, me ligou pra gente conversar sobre o disco e ele de cara me disse uma coisa que era exatamente aquilo que eu já pensava. que a música do oaeoz era uma espécie de antídoto pro cinismo que virou moda nos nossos dias. "tem dias em que a vontade de gritar e não poder machuca e o silêncio já não é mais um conforto". e foi bem isso que ele escreveu na matéria.
"As sonorizações cotidianas, os painéis da cidade, pensamentos contraditórios entre criar e viver, os limites entre arte e mercado, entre espontaneidade criativa e produto sem charme nenhum: tudo isso está em Dias, que deve permanecer por meses e anos. Contra o cinismo, só a permanência".
Marcos Zibordi - Gazeta do Povo - 4 de maio de 2001

um brinde igor, rodrigo, camarão.

aos nossos dias que foram e aos que virão!

5/17/2011

Hotel Avenida - Gestos



A segunda música do show da Hotel Avenida na Livraria da Esquina, domingo, 15 de maio de 2011, em SP.

Linari mandando a real

O que é o “cenário underground” hoje? Ele existe ou existiu? O que vocês acham que ainda não mudou e o que seria preciso mudar? Sejam impiedosos e justos!
LINARI: Eu acho o seguinte: tem filhodaputa tanto no mainstream como no underground. A verdade é essa. A vaidade e a arrogância do meio artístico não depende de número de cópias vendidas não. É um meio muito competitivo, selvagem, todo mundo dando cotovelada em todo mundo pra aparecer nos flashes, nas festas, todo mundo ensandecido pra conhecer e ficar amiguinho de periodistas influentes, que frequentam certos lugares só pra “ver-e-ser-visto”. A música em si, importa muito pouco. Poucas pessoas reais, e muita pose.

leia a íntegra da entrevista baixando o Submersozine

5/10/2011

Hotel Avenida faz estreia em SP ao lado do Lestics

A banda curitibana Hotel Avenida desembarca neste domingo (15/05) em São Paulo para show na Livraria da Esquina, ao lado dos paulistanos do Lestics. Na bagagem traz o DVD com a apresentação no festival Rock de Inverno 7, lançado no final do ano passado, e um novo repertório de canções inéditas que devem entrar em seu próximo disco. Apresenta ainda sua nova formação, que além de Giancarlo Rufatto (voz, violão, kazoo) e Ivan Santos (voz, teclado, harmônica), inclui atualmente Jansen Nunes (baixo), The Julian Sarza (guitarra) e Osmário Jr (bateria).
A Hotel Avenida surgiu da parceria de Ivan Santos (OAEOZ) e Giancarlo Rufatto, que juntos lançaram um EP com cinco composições no final de 2008. Em 2009 lançou seu primeiro single, “Eu não sou um bom lugar”, apontado pelo jornalista Fernando Rosa, editor do site Senhor F, como uma das melhores canções nacionais do ano. Em julho de 2009, o grupo foi um dos destaques da mostra Expressões Oi, apresentando-se no palco montado nas ruínas do São Francisco, no Largo da Ordem, centro histórico de Curitiba, ao lado do Charme Chulo e ruído/mm. Em outubro de 2009, a Hotel Avenida lançou um EP com cinco faixas, gravado ao vivo no estúdio Nicos, como parte do projeto Acústico Mundo Livre, da Rádio Mundo Livre FM de Curitiba.
Em fevereiro último, a banda abriu a 1ª Noite De Inverno - novo projeto do selo De Inverno, responsável pelo festival Rock de Inverno - no Wonka bar, em Curitiba, que teve como convidada justamente a paulistana Lestics, apresentando o show do disco “Aos abutres”, apontado pela crítica especializada nacional como um dos melhores lançamentos nacionais de 2010.



Serviço
Hotel Avenida e Lestics
Domingo 15/05
Livraria da Esquina
Rua do Bosque, 1.254 – Barra Funda

Ingressos R$ 15 na hora ou R$ 10 na lista (mail@lestics.com.br)


WWW.deinverno.blogspot.com
Myspace.com/hotelavenida
www.tramavirtual.com.br/hotelavenida
deinverno2@gmail.com

Lestics

WWW.lestics.com.br


5/08/2011

La Carne - Desconhece o rumo mas se vai


Desconhece o rumo mas se vai é o disco que mudou tudo, pra mim, em relação ao La Carne. Até então, a gente tinha os discos em casa, mas se eles foram escalados para o Rock de Inverno 4 foi pelo aval de gente como Rubens e aposta do Ivan. Naquela época, em 2003, se não me engano, os discos deles não me falavam tão fortemente. Quando ouvi a música e o disco Desconhece o Rumo mas se vai tudo mudou e desde então minha 'indiferença' em relação à banda de Osasco se transformou em mergulhos em palavras que dizem muito do penso da vida e do jeito como quero viver. Desconhece o rumo mas se vai, hoje, é como um hino pra mim. É daquelas canções que volta e meia voltam ao fone pra que eu lembre do que sou feita, pra que eu me realimente dos sentimentos e sensações que realmente me ajudam a levantar em mais uma segunda feira. Foi a primeira música que eles tocaram no show do Peppers, no lançamento do Folhetim Urbano, junto com Humanish, no ida 30 de abril, em Curitiba. Eu tava lá. E o que eu vi, taí. É por essas e outras que gosto cada vez mais de gravar os shows das bandas que eu gosto; pra poder "sempre que sentir necessidade re-lem-brar".

E pra poder sempre bradar em alto e bom som - e espantar os maus agouros de perto:
"Desconhece o rumo mais se vai, não importa o medo que isso traz! Não me adoeça!" (Adriperin)

5/03/2011

La Carne e OAEOZ: acústico


Olha, eu pensei muito em não colocar isso aqui pra todo mundo ver, mas como eu sei que se não o fizer, outra pessoa o fará.... e também, óbvio, porque OAEOZ merece isso. então vai aí: La Carne canta OAEOZ no Mundo Livre Acústico, o show que a paulista fez em Curitiba, no Jokers, dia 29 de abril. La Carne abriu o show com esta bela versão de OAEOZ. pegou a mim desprevenida, como vcs podem notar no começo do vídeo, mas, depois engrena. O preço a se pagar é essa (aaaahhhh!!!!) participação vocal não planejada. Tem também o Popoti prduzindo uns efeitos vocais ali do lado.
Esta foi a primeira noite da passagem do La Carne pela cidade desta vez. quando terminou esse show eu estava ligadíssima e poderia começar ali mesmo outra leva de shows. Mas, o que eu queria tava algumas horas adiante, no Peppers (aliás, foi o segundo show que fui lá e posso dizer que curto o lugar!).
Teve ainda outra bela noitada com Humanish e Folhetim Urbano lançando seu segundo disco. Este é o primeiro vídeo. Outros virão, agora que consegui agilizar esse. Todos os cinco shows foram muuuuito bons. HUmanish afiadíssimo e Folhetim voltando aos palcos e chutando pra longe a ferrugem(????!!!!) fizeram muitíssimo bem as honras da casa. O preço foi um domingo largado (ainda bem que não tinha que trabalhar) e uma segunda bem devagar. (adriperin)

4/26/2011

De Inverno lança EP Virtual “La Carne – Acústico Mundo Livre”





BAIXE: mediafire - rapidshare

A banda La Carne, de Osasco (SP) se apresenta nesta sexta-feira (29/04), no Joker´s Pub, em Curitiba, dentro do projeto Acústico Mundo Livre, da rádio Mundo Livre FM (93,9FM), ao lado dos locais do Folhetim Urbano. O selo curitibano De Inverno Records aproveita a oportunidade e lança o EP virtual – “La Carne – Acústico – Mundo Livre”, com as gravações feitas pelo grupo especialmente para o programa da emissora. São sete faixas, todas de composição da banda, que mostram o La Carne em um formato até então inédito, onde Jorge Jordão substitui sua clássica telecaster por um violão. A gravação foi conduzida por Vinicius Braganholo, no Nico´s Studio, em Curitiba, com produção de Marielle Loyola (Mundo Livre). O EP pode ser baixado no blog De Inverno – www.deinverno.blogspot.com .

O La Carne surgiu em 1995 e lançou quatro discos, o mais recente, “Granada”, todos independentes. Em todos eles, uma música cheia de arestas, sem concessões, embalada por um trio de instrumentistas que como Linari diz, cria um “equilíbrio tenso” entre o som pós-punk e as letras urbanas e ácidas do vocalista. Nelas cabem tanto o caos dos grandes centros quanto as agruras da vida adulta, envoltas em um niilismo irônico e desencanado. “Contra corrente desde sempre baby, contra os abutres que devoram devagar”, brada Linari na faixa de abertura. “Amor tenho quarenta anos, e acho que não aprendi nada”, confessa na smithiana “Descida”.

No sábado (30/04), o La Carne faz outro show, no Pepper´s Bar, dessa vez no tradicional formato plugado, ao lado do Folhetim Urbano e do Humanish. A noite marca ainda o lançamento do disco do Folhetim, “D'aurorà Tormenta”.

Serviço:

Sexta, 29/04
La Carne (SP) e Folhetim Urbano (PR)
Joker´s Pub
R. São Francisco, 164
Entrada Livre até as 21 h/ Após R$ 15,00


Sábado, 30/04
La Carne, Folhetim Urbano e Humanish (PR)
The Pepper´s Bar
R. Inácio Lustosa, 496
23h - R$ 8,00

Contatos:
Site: www.lacarne.com.br
Facebook: facebook.com/LaCarne
Myspace: www.myspace.com/llacarne

De Inverno
deinverno2@gmail.com
deinverno.blogspot.com

4/21/2011

da música pras gatas, que curtem música!


a gata chanel:ela adorava estraçalhar cadernos culturais, essa coisinha; acho que era só pra me provocar. É pegar o jornal que lá vinha ela. ó, a pose!

a gata Moli, numa tarde dessas em cima do muro. agora ela anda numas de trazer presentes do quintal. e aqui, as duas curtindo um solzinho.

4/17/2011

MOFONOVO: PAINTFLYER PR V/A "Bandas Rejeitadas Pelo Sistema"...


Ontem foi uma noite muito bacana. Fomos, eu e ivan, ao Stereo Toaster Café, ao lançamento da exposição e da coletânea Paintflyer - Bandas do Paraná, do Neri Rosa. Conheci o lugar e adorei, encontrei vários amigos que não via faz tempo. Agora, já e domingo de manhã e estamos aqui no aconchego da nossa casinha no Abranches curtindo o discaço que o Neri compilou com bandas paranaenses. o disco e os quadros são sua resposta, incrédula(???) e irritada, aos que ainda não percebem o óbvio. Na entrevista que deu pro Lobão, o jornalista Luis Claudio Oliveira, da Gazeta, no podcast, NEri foi bem claro. Ficou muito puto da cara com o que rolou na Rádio Educativa do PR que limou, empurrou da programação a seleção de bandas paranaenses que acabara de ganhar espaço na grade, sob o comando de Fernando tupan. Neri conhece muito bem música alternativa do mundo todo, é um expert no assunto e tem especial interesse no que acontece por perto dele. há muito tempo ele é uma referência no assunto e, portanto, fala com autoridade. Tomou a missão como sua e fez outra vez a sua parte: selecionou 5 horas de músicas feitas por paranaenses e pessoas que vivem aqui, assinando sua adesão ao movimento "o paraná que não se toca". ele nem precisava, pois sua história fala por ele. mas, foi uma boa chance pra esfregar na cara dessas pessoas, outra vez. O disco é uma delícia e reafirma um dos trunfos dessa produção: a diversidade. boas bandas com diferentes facetas. boa chance pra ter uma geral da música contemporênea. e amo a chance de conviver com pessoas que tem esse jeito, como o neri, que gostam de compartilhar. valeu neri, mais uma vez. (adri perin)

MOFONOVO: PAINTFLYER PR V/A "Bandas Rejeitadas Pelo Sistema"...: "Conforme prometido aqui está o link para baixar a coletânea 'Paintflyer' da minha exposição de pinturas que aconteceu dia 16 de abril às 2..."

4/15/2011

Sempre teremos as canções

Semana passada fiz algo que há muito tempo não fazia. Baixar discos aleatoriamente de coisas que nunca ouvi falar, só pelo prazer de descobrir algo novo. Fazia muito isso antes, mas por preguiça, fastio, sei lá, há tempos andava sem saco pra ouvir qualquer coisa, e acabava, quando dava ou tinha vontade, ouvindo sempre as mesmas coisas, ou lances antigos que volta e meia eu resolvo escaranfunchar como uma espécie de exercício de memória afetiva.
Mas enfim, não sei porque me deu vontade de voltar a "prospectar" pelos blogs por aí. Como quando a gente, naquele longínquo tempo em que se frequentava lojas e comprava discos, fazia quando ia à saudosa 801 discos. Comprei muito disco lá nesse esquema, só pela capa ou pelo nome, sem ter nenhuma referência. E foi assim que descobri Tindersticks, Mercury Rev, Spiritualized e uma pá de coisas legais que gosto até hoje.
Hoje a coisa ficou bem mais fácil, e talvez por isso mesmo, tenha perdido um pouco da graça. É a velha história de que o que vem fácil a gente não dá tanto valor.
Me lembrei de uma das últimas vezes que tinha feito esse lance de pesquisar coisas novas em blogs já fazia uns três, quatro anos, e uma das últimas coisas que eu descobri assim por acaso foi o iliketrains, banda de Leeds que lançou o primeiro disco naquele ano de 2008. Como eu comentei na época, descobri o disco por acaso e baixei mais pela capa e pela descrição do blog e me maravilhei. Pois bem, eles estão com novo disco, que mantém as qualidades do primeiro e avança ainda mais na construção de melodias climáticas e épicas que caracterizam o grupo. "He Who Saw The Deep" é um disco para se ouvir com calma, em que mais uma vez o vocal grave se destaca e o instrumental minimalista te envolve.

Mas não era do iliketrains que eu queria falar, mas sim de outra banda que descobri nessa busca, bem nesse esquema, nunca tinha ouvido falar, baixei apenas por ter ficado curioso pela capa e o nome. The Sand Band, sei agora, é um grupo de Liverpool e lançou a pouco seu primeiro disco, o belíssimo "All Through The Night". E ao ouvi-lo, fui invadido novamente por aquela sensação do prazer da descoberta. É incrível como certas coisas parecem que estão lá só esperando você, porque adorei o som desde a primeira orelhada. É bem na linha que eu gosto, aquela coisa slow, minimalista, melódica, que te eleva, e te faz esquecer de tudo. É impressionante como a música tem esse poder. Quando você menos espera, e já está naquela de achar que não tem mais nada por aí que lhe interessa, que você já não tem mais vontade de ouvir nada, está cansado de tudo, de repente por acaso topa com algo que recupera de novo toda aquela paixão pelas belas canções. E é de belas canções que a Sand Band fez esse disco, pelo que eu andei lendo, gravado caseiramente. Soa algo como uma combinação de Mojave 3 com Spiritualized. Vocal cantado baixinho, quase sussurado, guitarras econômicas, e uma atmosfera de sonho. Enfim, tudo aquilo que me faz ter vontade de ouvir, e ouvir de novo e de novo. Como é bom saber que ainda tem isso por aí. Que o mundo da música não é esse planeta de plástico e vaidades vazias como as vezes a gente tem a sensação de que tudo se tornou. Tô adorando ouvir música nova de novo. Porque por mais que a gente se sinta cansado, e as vezes, com vontade de sumir, de não ouvir mais nada, de não conhecer mais nada, sempre teremos as canções pra salvar nossos dias. Sempre haverá uma canção à sua espera para te fazer sentir como dá primeira vez em que elas lhe tocaram profundamente o coração. E tudo começa de novo.

4/07/2011

Beto Só - Vivendo no escuro



E o Beto Só soltou o primeiro single do novo disco. Como sempre, com esses caras não tem como errar. Coisa linda de Deus!

E a letra tem tudo a ver. Como sempre, é o tipo de música que eu gostaria de ter feito. Que renova a nossa paixão pela música.

No blog do Beto tem os links pra download.

Vivendo no escuro
(Beto Só e Ju)

Sempre seguir
Nunca parar
Basta insistir
E alcançar

Não desistir
É só trabalhar
Aos bons, deus
Guardou um lugar

Mas você não vê
Que vai, mais uma vez,
Se sabotar

Só você não vê
Que está tão perto
De se enganar

Músicos
Ataide Mattos - violoncelo
Beto Só - voz e violão
Ju - violão e guitarra
Philippe Seabra - piano
Tharsis Campos - baixo
Txotxa - bateria

Antes da coisa toda começar



taí. tem "bombom pra que se pirulito tem pauzinho pra chupar" no festival de curitiba. um dos grupos que me fez despertar o interesse pelo teatro. esse era o antigo nome do grupo quando ainda estavam em londrina. vi a primeira peça deles, no fenata, em ponta grossa, no inicio dos anos 90. chamava "aniversário de morte, aniversario de vida" e fiquei encantado. hoje é um dos grupos mais respeitados do país. mais do que merecido.

lembro que fiquei chocado com a "aniversário de morte, aniversário de vida". cheguei até a comprar uma camiseta da peça. já na época, o grupo conseguia fazer um teatro que tinha ao mesmo tempo uma linguagem pop, contemporânea, quase de videoclip, sem ser pueril, raso, frívolo. nunca esqueço de uma frase dessa peça: "as pessoas vivem como se tivessem um milhão de anos pra viver". isso me marcou muito na época.

a Adri conta que eles montaram uma banda pra essa peça que tá no festival. e só pelo teaser já dá pra ver que o negócio é pra valer. vale a pena. recomendadíssimo. é de hoje a domingo no cietep.

4/05/2011

"Res" - Marcelo Brum-Lemos




Marcelo Brum-Lemos e o Som-de-Brinkedo interpretam dez canções de “res”, seu álbum de estréia, originalmente editado no ano 2000. A pré-estreia foi ótima!!!
O show se repete na próxima sexta-feira, dia 08, dentro da programação da Semana Literária do Museu Guido Viaro.

08 de abril
20:00
Marcelo Brum-Lemos e o Som-de-Brinkedo
Museu Guido Viaro
Entrada Franca

4/01/2011

La Carne - Decida



saudade desses canalhas!

e se você não conhece e ainda não ouviu, faça um favor a si mesmo. Baixe Granada, o disco mais recente dos caras. Rock de verdade, sem mimimi, com sangue nos olhos e a faca entre os dentes.

baixe aqui