3/24/2006

NOTÍCIAS E IMAGENS DO LADO DE LÁ

Emily Phillips e o Transcargo, em ação, no antigo Cine, no Rock de Inverno 5, por Marcelo Borges


E nosso amigo, Marcelo Borges, manda avisar de Londres que seus vídeos já estão a disposição pra quem quiser conhecer e assistir no You Tube. Lá vocês podem conferir, por exemplo, vários clips que ele fez pra gente do OAEOZ e outras bandas de Curitiba, como o Magnéticoss, Poléxia, Eletric Haven, Sofia, Zeitgeist, aaaaaaamalencarada. Também dá pra ver os vídeos que ele fez das três primeiras edições do festival Rock de Inverno, com apresentações das bandas Faus, Zigurate, Cores D Flores, Poléxia, Loaded, Sofia, Trio Quintina, Plêiade, e Zaius. Agora a novidade mais quente é que o Marcelo já postou lá também uma prévia dos dois primeiros vídeos do Rock de Inverno 5, que ainda estão em fase de edição, e estarão no DVD com o vídeo documentário sobre o festival que pretendemos lançar este ano. Já estão lá o OAEOZ, tocando “3h30”, e o Transcargo (UK), tocando o ska jazzy “If only”. O mais legal é que nessa edição a gente pode captar tanto o vídeo quanto o áudio com qualidade muito boa. Foram três câmeras digitais registrando o vídeo e o áudio gravado em oito canais. Então teremos condições de conseguir um resultado final muito melhor. Tanto que o áudio que vocês ouvem nos vídeos lá no You Tube ainda não foi mixado, e mesmo assim está bem razoável, mas vai melhorar muito ainda.
Pra quem não sabe, o Marcelo é um parceiro nosso das antigas e um cara que tem uma longa folha de serviços prestados a cultura e a música paranaense. Pra começo de conversa, o cara foi um dos sócios fundadores do Poeta Maldito, lendário bar do final dos anos 80, começo dos 90 que durante um tempo reunia o melhor e o pior da fauna rocker e malucos afins da cidade. Depois, criou e construiu o Hole, outro bar lendário, que mesmo com vida curta abrigou memoráveis shows da então emergente cena independente de Curitiba, servindo inclusive como um dos palcos do primeiro BIG, promovido simultaneamente pelo JR Ferreira, do 92 graus. Além disso, o cara, como fotógrato e videomaker, registrou shows de praticamente toda aquela cena do começo dos anos 90 em vídeo, reunindo um material que ainda está por ser devidamente recuperado, editado e divulgado. Depois, já na metade final dos anos 90, o cara foi um dos sócios moradores da república da família peixe-cachorro, que também abrigou grandes festas e shows com um palquinho montado no fundo do quintal, e onde o OAEOZ fez seus dois primeiros shows, no final de 1997. Enfim, eu poderia ficar aqui o dia inteiro contando histórias desse cara, de quem me orgulho de ter como amigo, parceiro e brother mesmo, do coração, sem demagogias. Gostaria, inclusive, de tê-lo aqui por perto, mas a necessidade, a vontade e a inquietude dele não permite que fique muito tempo em um lugar só, muito menos em um país como o Brasil, onde o talento não garante sequer trabalho capaz da pessoa poder garantir sua subsistência com um mínimo de dignidade. O trabalho do Marcelo é de extrema importância para a cena independente não só de Curitiba, como brasileira, mas como muita coisa em nossa terrinha, ninguém conhece nem dá a menor bola. Ao contrário de lá fora, onde o cara já teve a manha de cruzar e trabalhar com gente como Damon Albarn (Blur), Irvine Welsh (Trainspotting), Ben Watt (Everything Butt the Girl) e os Libertines, pra ficar só nos mais conhecidos. Por aqui o cara mal conseguia pagar o aluguel, mesmo trabalhando pra caralho. Enfim, agora todo mundo que quiser e tiver interesse pode conhecer o trabalho do cara pela internet. Portanto, vão lá, deixem seus comentários, divulguem, aproveitem.

link direto para a página do Marcelo Borges no You Tube

ou digite marceloborges na busca do site

3/21/2006

Independente - livro“Se tirar a poesia da vida não sobra nada”

Jornal do Estado de hoje

Adriane Perin

“Escrever e publicar é sempre um ato de quem não tem nada a perder. Coisa de fedelhos que não têm o que fazer, a não ser ficar metendo o bedelho na vida e nos sentimentos alheios”. A apresentação do novo livro de Antonio Thadeu Wojciechowski e Sérgio Viralobos já é um poema ao mesmo tempo que diz muito sobre o ofício do poeta. Não é missão fácil escrever em forma de rimas, em tempos de em que ela tanto se confundiu com os desabafos pós-adolescentes.
Mas, parece que os ventos estão virando e novamente a poesia essencial começa a chegar mais fácil novamente, quem sabe, recolocando Curitiba na dianteira irradiadora em que fez história nessa vetusta arte de lidar com a palavra em formas.
É o que acha Thadeu, o poeta – como ele se apresenta facilitando a vida de quem não tem familiaridade com a sonoridade de seu sobrenome. Incansável, o veterano do tempo da turma de Leminski, Marcos Prado, Beijo AA Força, Opinião Pública e cia. apresenta hoje Não Temos Nada A Perder , vigésimo-quinto título de uma carreira que tem muitas músicas gravadas e também romances.
Antes desse, o lançamento mais recente foram quatro títulos em um lambada, em 2004: Assim até eu, um romance; Comes, Bebes e Fumacês, o Carinho da Violência e O Amor é Lino (homenagem ao buteco e seu dono que tão bem receberam a geração punk curitibana e as que vieram depois). Este ano, outro tanto virá. Ele anuncia uns quatro, talvez. Será que este figura que parece estar sempre rodeado de muitos amigos escreve sempre tanto assim? “É que ás vezes as coisas ficam guardadas. Agora estou com dez livros esperando”, conta, emendando que em abril chega ao mercado seu primeiro disco-solo.
Opa, isso é novidade. “Já tenho músicas gravadas por um monte de gente, mas esse projeto é da Grande Garagem que Grava, me chamaram. Se dependesse de mim não teria gravado”, diz.

Bares se renderam a leituras poéticas

Tem muita gente que fala bastante sobre as dificuldades de entrar no mercado editorial. Não o Thadeu. “Não acho difícil. Que não se tem apoio oficial, é verdade. Mas o cara que fica dependendo disso não faz nada. Veja eu, ainda vou ter uns três ou quatro livros esse ano”, adianta ele, que partilha com o parceiro Sérgio a definição de Ezra Pound para a poesia. “É uma conversa de pessoas inteligentes”.
O momento é bom, acredita, para a poesia, que tem ganho espaços. Tem gente se reunindo para ouvir poesia até em bares. “O poeta é um artigo de primeira necessidade, se a gente tirar a poesia da vida não sobra nada”, ensina.
Na verdade, Thadeu acha que a poesia nunca deixou de ser importante. “É que é preciso separar aqueles que escrevem como um desabado amoroso até os 20 anos – todo mundo passa por esta fase. Mas, o público, mesmo pequeno, nunca deixou de existir. Nosso poeta mais lido é Augusto dos Anjos, leitura difícil e fartamente consumida. Estive em Londrina na Semana Leminski e li poesia em dez lugares diferentes. Em Curitiba estive no Porão Loquax e também tinha pessoas me ouvindo”, argumenta. ”Curitiba sempre foi uma referência em poesia, desde a época do simbolismo. Antigamente, das nove revistas brasileiras sete eram daqui. Acho que estamos retomando essa trajetória como centro irradiardor de poesia. Tem uma piazada legal, isso sem falar no rock, no que a cidade é a capital mundial. Tem muita letra da gente cantada por este pessoal”, celebra. (AP)

Serviço
Beto Batata (R. Prof. Brandão, 678 - Alto da XV). Informações (41) 3262-0840.

3/20/2006

Top Overmundo

E outro texto da Adri está na capa do Overmundo, o portal criado pelo Hermano Vianna para a divulgação da produção cultural regional. As matérias vão "subindo" e aparecendo na capa com destaque de acordo com um sistema de pontos que leva em conta os votos dos leitores. Para votar é só fazer um cadastro rápido.
O novo texto da Adri em destaque conta sobre um projeto de uma professora de antropologia de Foz do Iguaçu, que busca, através de objetos recolhidos junto à comunidade, estimular a integração entre as 73 diferentes etnias que povoam a cidade.
Entrem lá, confiram e votem.

3/15/2006


EU JÁ SABIA

E a festa do Overmundo, com os Índios Eletrônicos e amigos analógicos foi muito legal. E confirmando aquilo que eu já imaginava - que o trabalho dos caras ia chamar mais atenção logo lá fora do que aqui - eles estão desde ontem na capa do site Trama Virtual, com uma entrevista impagável, que com certeza vai aumentar ainda mais o interesse de muita gente inquieta por esse trabalho mais do que provocador. Pra mim não é surpresa. O som do Índios vai além da música, é uma experiência física. Porque expressa exatamente o caos e a loucura que passa pela cabeça desses dois caras, processada em oito amplificadores de guitarra e baixo e inúmeros pedais de efeitos. É claro que não é algo de fácil digestão, nem é pra ser. Mas quando a gente pára de procurar uma referência óbvia daquilo que se conhece como "música" ou "canção", e se deixa levar pela onda de vibrações e frequências, começa a realmente "fruir" (aproveitar, curtir), o negócio. É como pintura abstrata. Não adianta ficar querendo encontrar uma figura conhecida no meio daquelas pinceladas. o que importa é se o resultado final de causa algum tipo de sensação real, emoção, sentimento, seja do belo ou do inusitado. É isso aí André e John. Colocaram na roda, agora aguentem. Parabéns. Confiram a reprodução da entrevista abaixo e confiram a íntegra no link


Pajelança hi-tec
por Dagoberto Donato

Os Índios Eletrônicos, de Curitiba, fundem xamanismo e experimentos intergaláticos em sua música pouco convencional
14/03/2006

“Um laboratório de guitarras, basicamente umbanda de space rock”. Desta maneira se definem, enigmaticamente, os Índios Eletrônicos. O som, assim como a definição, pode parecer de difícil digestão. Ouvidos acostumados a sons menos convencionais, no entanto, devem encontrar, entre os diversos lançamentos do projeto, farto material para se deliciar. Os Índios falaram por e-mail à TramaVirtual – devidamente auxiliada por Guilherme Barrella, da Peligro e Open Field Records, admirador da banda e de música não-óbvia em geral. As repostas, assim como o som, podem desorientar os incautos. Ou instigar os mais atentos. Com vocês, os “pregadores do desapego elegante” André Ramiro e João XXIII.

Explica o que e quem são os índios eletrônicos.
Índios eletrônicos é um laboratório de guitarras, basicamente umbanda de space rock. Se fôssemos mais precisos, diríamos que somos pitadas adocicadas de experimentos intergalácticos mediados por um cerimonial indígena hi-tec. Fazemos parte de uma nave-mãe, esperando e convertendo sentinelas. Somos discípulos do abstrativo com realidade. Somos caçadores do transe aurífero azulado. Somos pregadores do desapego elegante. Somos João XXIII e André Ramiro.

De que outras bandas e projetos vocês fazem parte? Como eles se relacionam com o índios?
OAEOZ e ruído/milímetro, bandas curitibanas. Na verdade, a diferença é que ainda não foram convertidas em água. Certo ou errado, com elas o resultado é sólido e o desgaste é menor. Basta apenas centrar o canal destes alicerces. Como funciona a participação dos colaboradores? Quem participa? Somos como coração de mãe, carregamos conosco os não necessitados de prazer. Sempre há espaço para mais um sentinela. Por mais que demore, é incontestável o poder da força. É verdade que vocês já têm dez discos prontos? Têm a pretensão de lançar tudo? em que formato? Se estivermos corretos, os 100 próximos discos já estão prontos antes mesmo de serem concebidos. É o próprio poder da água. No momento temos dois discos virtuais (índios também amam o supremo e live at chinasky), dois de modo impresso (lâmina d´água e brados retumbantes) e mais um virtual que será lançado pela net label portuguesa MERZBAU.

Explique o nome da banda e o conceito de xamanismo dentro do projeto.
O nome da banda é uma homenagem aos exterminados. Quanto ao xamanismo, pode-se dizer que é um ritual indígena hi-tec, um cerimonial temperado a base de amplificadores, delays, echos, samplers e guitarras que, fundidos densamente, estão em busca do nó. Os rituais são de cunho hindu de R$1,99, trivédico de R$1,99, cigano de R$1,99 e químico adocicado 25.

Fale sobre o processo criativo. Como vocês se utilizam dos equipamentos de que dispõem para criar?
O processo criativo é inicialmente aleatório e, na medida em que a força impera, o procedimento torna-se auto-suficiente. Nem tudo é ouro azul, nem tudo é água, nem tudo é pirita. A divindade se revela na medida em que os pedais são ativados e os circuitos se fecham. Por graça dos que repousam e na nossa ingenuidade, a abertura só vem depois. Vem e vai. Vem e vai. São como espadas de fogo, empunhadas juntamente com bandeiras flamejantes. Como já dissemos, nem tudo que reluz é ouro. Às vezes, tão intenso é o rumor dos amplificadores que até nos amedronta; e para nossa surpresa, a sonoridade captada quase sempre admite uma singela clareza e lucidez. Como se as pedras lamentassem nossos pecados.

Quem é o público de vocês? Existe público no Brasil pra música experimental?
Temos um público alvo bem definido; os que necessitam da luz. Estes existem desde que o mundo é mundo.

Fale sobre os discos que estão lançando.
A lâmina d’água é um tributo aos lambaris merovíngeos. A sonoridade do disco é voltada para o mundo muçulmano, visto que existe uma participação explícita dos nossos familiares libaneses. O brados retumbantes é o clamor enclausurado do rock curitibano. Anel no bolso. O disco índios também amam o supremo é uma homenagem ao baiacu merovíngeo Igor Ribeiro. live at chinasky é uma obra downtempo. Uma representação retrógrada do cenário underground paranaense.

Mais alguma coisa?
Multiplicai-vos com auto-conhecimento!

3/10/2006

Overmundo nasce ao som dos Índios Eletrônicos em Curitiba

Projeto encabeçado pelo antropólogo Hermano Vianna terá 17 eventos simultâneos em seu lançamento. Em Curitiba a festa é no Retrô


É nesta sexta-feira, 10 de março, o lançamento nacional do portal Overmundo e Curitiba não vai ficar de fora. No Paraná o QG da festa é no Retro Bar, na capital, onde acontece a “intervenção-cerimonial-indígena hit tec” do duo Índios Eletrônicos – lançando os eps Lâmina d’Água e Brados Retumbantes - e a discotecagem de Guga Azevedo e Rafael Trucker. O evento paranaense é um dos 17 que estarão acontecendo simultaneamente pelo Brasil para marcar a entrada no ar do site que tem entre seus “cabeças” o antropólogo Hermano Vianna.
A idéia, que tem patrocínio da Petrobrás e é baseada em conteúdos colaborativos, é um portal que se sustente com informações culturais e comportamentais do Brasil inteiro. Para ser colocado no ar, o Overmundo contou com o trabalho de 27 jornalistas de todo o Brasil (chamados de overmanos e overminas) contratados para produzir o material inicial que viabilizou a existência do portal, desde a última terça-feira, dia do lançamento oficial. No Paraná a jornalista é Adriane Perin.
Criado para ser alimentado pelos próprios usuários, o site exigiu o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas. “Criamos os instrumentos para que a idéia de um endereço efetivamente colaborativo seja uma realidade. Portanto, é uma ferramenta que estamos disponibilizando e não uma revista. Nós queremos ser surpreendidos pelo uso que a comunidade vai fazer”, comenta Vianna. O Overmundo funciona num sistema de votação que deixa para a comunidade a decisão do que vai estar em destaque. As pessoas podem comentar os textos e dicas postadas, que depois irão para uma ‘fila de votação’. Tem também espaço para agenda e um banco de dados com disponibilização de obras.
Índios Eletrônicos, a atração escolhida para a festa do overmundo em Curitiba, é um duo formado por André Ramiro (OAEOZ/ruído mm) e João XXIII (ruído mm). Nascido há menos de um ano no mundo virtual, o duo já tem muito boas notícias e estão está criando uma trilha de boa e rápida repercussão na internet (www.myspace.com/indioseletronicos), com convites inclusive para lançamentos no exterior.
A proposta deles é experimentar e eles não têm medo de mergulhar em seus experimentos, se valendo para isso de duas guitarras conectadas a um número de amplificadores que dependendo do espaço pode variar entre 4 e oito, além de muitos pedais de efeitos. A discotecagem, dividida em dois tempos, terá uma seleção especial de obras brasileiras pouco conhecidas no set de Guga Azevedo que vai se revezar com o Dj Rafael, residente do Retro – parceiro da De Inverno na empreitada de produção da festa.

Serviço:
O que: Festa de Lançamento do portal Overmundo (
www.overmundo.com.br)
Quando: Dia 10 de março a partir das 22h.
Quanto: R$6.
Onde: Retro Bar (R. Trajano Reis, 351).

3/08/2006

Overmundo no ar

Então moçada, o site overmundo está no ar e tem notícias sobre o Paraná aguardando olhares. O sistema agora passa a ser totalmente interativo. Acesse: www.overmundo.com.br e vai encontrar fila de edição e fila de votação. Na de edição, vc pode comentar os textos (que também podem ser colocados lá agora por qualquer pessoa. Ou seja, ninguém mais depende que eu escreva sobre sua banda, sua peça, sua cidade. Você entra e fala). Eles ficam lá por dois dias, nesta fila está um texto do André Ramiro, sobre o Ìndios Eletrônicos, que toca na sexta, dia 10, na Festa de lançamento aqui em Curitiba, lá no Retrô.
Na fila de votãção, está uma matéria sobre o Cinema Paranaense. A dica é: entrem, comentem, votem, escrevam. Agora estamos todos juntos descobrindo como o site funciona. (adri perin)

adendo: só um detalhe que a Adri não explicou. lá no site do Overmundo tem uma série de textos assinados por ela sobre a produção cultural paranaense, incluindo cinema, música, etc. Pra acessar essas matérias é só ir no item "colaborações referentes a um estado", e escolher o Paraná. Para que as matérias apareçam na primeira página do site é preciso que elas estejam entre as mais votadas. Por isso, todo mundo pode ajudar a colocar em destaque nacional aquilo que muita gente legal e talentosa tá fazendo por aqui. é só VOTAR!!

Aproveitando o ensejo, notícia de última hora. O Terminal Guadalupe teve seu disco eleito o melhor de 2005 na votação do público da revista Laboratório Pop. Parabéns Dary, Alan, Rubens e Fabiano por mais essa conquista. E vamo em frente!

Ivan