5/30/2012

Banzo

Encontrei uma amiga com quem dividir as lembranças de "casa", vejam só. Minha amiga Lageana Lara de Lima, volta e meia manda o link de um som. E quando ela faz isso em dia de banzo, como hoje... é lindo! Ando mesmo com vontade de ouvir músicas gauchescas - e eis que ela me manda uma milonga que não conheço, mas só a sonoridade gauchesca me basta.http://letras.terra.com.br/miguel-marques/841101/
Como disse a ela, volto sempre, na memória, ao tempo da primeira infância. Nada de viver no passado, não. É só que fui muito feliz e sinto falta das pessoas que tinha (e ainda sinto) por perto, que me mostraram caminhos, principalmente quando nem se davam conta disso. É como se eu precisasse de tempos em tempos relembrar isso tudo pra não esquecer de onde eu vim e quem eu sou no meio desse mundo tão confuso. É preciso ser firme, pra se manter firme! E hoje, pra completar, encontrei minha mãe, que não via faz tempo, apesar de morarmos na mesma Grande Curitiba. Cheguei em casa e outro presente da Lara: http://letras.terra.com.br/almondegas/156030/
que diz estar saudosa. Eu disse, é banzo, minha amiga! Saudade de casa! Saudade das pessoas importantes. Saudade até da gente mesmo, de certa forma. É o outono - belo outono, com suas 'folhas secas do inverno num dia de verão' pelos chãos.

5/25/2012

A explicação da FCC sobre a Pedreira


Release enviado pela comunicação social da Fundação Cultural de Curitiba sobre a Pedreira Paulo Leminski. 



A concessão da Pedreira Paulo Leminski e da Ópera de Arame vai resultar em recursos adicionais para serem investidos na cultura em Curitiba. "Já de cara, os R$ 150 mil que serão recebidos com a outorga mínima da concessão serão investidos pela Fundação Cultural de Curitiba em obras de revitalização e manutenção do Centro de Criatividade do Parque São Lourenço, beneficiando a comunidade da mesma região do Parque das Pedreiras", diz a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Roberta Storelli.
A outorga inicial é um valor estipulado no processo licitatório que o vencedor da licitação já tem que repassar para a Prefeitura de Curitiba, à vista, na assinatura do contrato. Além da outorga inicial, o edital prevê investimento mínimo de R$ 15 milhões em obras de benfeitorias, sendo R$ 5 milhões para a Pedreira Paulo Leminski e R$ 10 milhões para a Ópera de Arame.
O edital determina que do total da receita bruta arrecadada nos eventos de caráter privado nos espaços, no mínimo 4% serão destinados ao município. O valor será dividido entre a Fundação Cultural de Curitiba e a Secretaria do Meio Ambiente, responsáveis pela gestão desses espaços, para a aplicação de projetos nas áreas ambiental e cultural. Além disso, a Prefeitura também receberá o Imposto Sobre Serviços (ISS), de 5%, que incide sobre este tipo de atividade.
Com a concessão, a Fundação Cultural ainda vai economizar R$ 600 mil por ano que atualmente são necessários para a manutenção básica da Pedreira e da Ópera. A partir da contrapartida financeira prevista pela concessão dos espaços, em edital lançado em abril pela Prefeitura, essa verba não será mais utilizada na manutenção do Parque das Pedreiras, sendo aplicada em necessidades de outras unidades culturais da Fundação, beneficiando diversas comunidades.
Na sequência, a Fundação Cultural irá destinar a arrecadação ao custeio da manutenção do Centro Cultural CIC, que está em fase de construção em parceria com a Cohab, via Caixa Econômica Federal, com previsão de entrar em funcionamento em meados de 2013. 
"E sem a adoção da concessão, a Pedreira Paulo Leminski e a Ópera de Arame continuariam sem habilitação para receber uma programação digna desses cartões postais da cidade, deixando Curitiba fora da rota de grandes espetáculos. Para deixarmos os locais totalmente adequados às exigências, necessitamos da parceria do investidor privado”, explica Roberta.
A Ópera de Arame abrigará eventos para até mil pessoas. Na Pedreira Paulo Leminski, será permitido realizar eventos com até 25 mil pessoas, depois de concluídas as obras exigidas pela Justiça, de acordo com normas de acessibilidade e rotas de fuga. A concessão de espaços também atinge o Parque Náutico que, depois da revitalização, poderá sediar eventos para mais de 50 mil pessoas.   
O investidor terá que revitalizar os espaços com o direito do uso dos mesmos para a realização de eventos de diferentes portes, tendo o município a prerrogativa de fazer eventos públicos nesses locais sem qualquer custo, além de mantê-los abertos gratuitamente à visitação pública.
Com a concessão, o município delegará ao vencedor da licitação a prestação de um determinado serviço, mantendo consigo a titularidade e as consequentes responsabilidades de definições prévias que contemplem necessidades públicas e o monitoramento permanente, com vistas a garantir o cumprimento do que foi estipulado em contrato. A abertura das propostas de preços será no próximo dia 4 de junho, na Secretaria da Administração.

Nós

"Minhas sombras, sim, tenho muitas, azuis, perdidas
- você as viu?
Se não as viu é porque bem pouco sabe de mim."

Há anos ganhei um livrinho, retangular, com capa marrom, que lembra papel de pão. Nada escrito claramente na capa, apenas um alto relevo. Na primeira folha, o título, Nós. na segunda o crédito, Gabriele Gomes - e o ano - 2009. Demorei a perceber essa pequena preciosidade que ficou perdida no meio de materiais recebidos. Mas, na hora certa, ele me achou. E eu fiquei pasma ao perceber como ele fala comigo, com poucas e tão certeiras palavras, vai ao ponto. Eu o perdi, outra vez, e ele novamente me achou, recentemente. Adoro abrir esse livrinho aleatoriamente e ver o que ele tem a me dizer. Na imensa maioria das vezes, ele diz algo que me faz bem ler. Eu lembro da Gabriele Gomes que é também artista plástica. Não sei se é a mesma - mas acho que sim. É uma jovem e talentosa artista, de uma safra muito bacana que acompanhei o surgimento. Perdi o contato e tô tentando saber se ela escreveu mais.  Gosto do jeito como fez esse simpático "Nós". Me identifico. Ela consegue com poucas palavras dizer tudo o que é preciso. Já falei dela aqui, mas pesquiso e não acho nada sobre o livro, que foi lançado com apoio da lei de incentivo de Curitiba.

"Já durmo melhor, te conto então novidades. 
Tenho vivido dias mais bonitos;
daqui onde estou pressinto oceanos, desbravo florestas,
escuto ventos que em mim percorrem."

5/22/2012

Dorme, amor!

Dorme, amor! Enquanto eu olho seu sono tranquilo, meu peito aquieta também.
Anjo do meu sono, zelo pelo seu respirar suave. Pelo bater de um coração que também mora no meu peito.
Carícias de amor cortam a pele, às vezes
e no tropeço da semana que não despertou ainda lá em casa posso recostar minha boca pintada nos teus beijos bêbados
encosto na soleira da porta sem vontade de sair
um silêncio quente ainda envolve a casa em seu próprio outono!

Falta?

começo a sentir falta de nós
e temo que esse frio rasgando a espinha seja o prenúncio da saudade
no canto da cozinha, e pelas janelas quebradas

Sim e não, portanto,
não só!

Não adianta perguntar mais como foi ontem
nesse nós já tem mais alguém

Tenho que acostumar de novo
a ouvir o que conversam no (em) silêncio dentro de mim!

5/17/2012

Humanish no Lupaluna


Banda se apresenta na Arena Mundo Livre no mesmo dia que Céu e Lenine

A banda Humanish faz sua primeira participação no festival Lupaluna, na Arena Mundo Livre da edição 2012, um ano de agenda cheia, que reflete a boa performance do disco de estreia.  Com tudo pronto para a segunda edição do álbum Humanish, novas parcerias firmadas e duas turnês engatilhadas até o final do ano, o quarteto curitibano preparou para o Lupaluna um repertório mais rock, que inclui também músicas que serão mostradas em primeira mão.  
Feliz com o convite, a banda vê nele um sinal da valorização dos artistas independentes brasileiros. “A visibilidade de um festival do tamanho do Lupaluna é importantíssima para novas bandas autorais, que estarão, num mesmo palco, ao lado de artistas já consagrados”, pontua Allan Yokohama, guitarrista e compositor da Humanish, que no Lupaluna contará com a participação de Márcio Rosa, na percussão; e Cláudio Farinhaque na guitarra.  Na Arena Mundo Livre, a Humanish divide o palco com outros nomes fortes da cena local, como A Banda Mais Bonita da Cidade e Hillbilly Rawhide; e dos já reconhecidos nacional e internacionalmente, Lenine e Céu.

O grupo colhe os frutos da experiência de seus músicos e do disco Humanish, produzido por Carlos Trilha e lançado em 2011. O álbum serviu de cartão de visitas para os primeiros passos da banda, e a colocou nas listas de melhores do ano.  Assinadas por Allan e Marano, com arranjos da banda, as composições mantém o pé fincado no rock and roll e, sem usar o contrabaixo, exploram timbres graves em guitarras barítonos, afinações diferenciadas e sintetizadores. A combinação resulta em um rock contemporâneo, vigoroso e cheio de texturas instrumentais e vocais. A banda se completa com Igor Ribeiro (sintetizadores e sax) e Tiago Nunes (bateria).

2011 também foi um ano cheio de atividades. Depois do lançamento do disco, em junho, no Teatro Paiol, veio a primeira turnê da banda, que passou por 3 mil quilômetros ao longo do Sul do País, em um roteiro com 11 shows em 12 dias, passando por diferentes cidades, entre as quais as três capitais. Essa turnê foi realizada em parceria com a DBD Produções, Tubo Coletivo e Regional Sul FDE do Circuito Fora do Eixo, rede de trabalho colaborativo que envolve cerca de 2000 artistas e produtores culturais de 107 pontos espalhados por todos os Estados brasileiros, 7 países da América Latina e NY (EUA). Em seguida, os frutos do trabalho começaram a ser colhidos, com a boa repercussão do disco em jornais,  revistas e blogs país afora, assim como na Europa, Japão e nos EUA.  A banda foi indicada como uma das Revelações de 2011 pelo Jornal “O Globo” e uma das apostas da Revista espanhola “Zona de Obras”.

Enquanto aproveita o bom momento, o quarteto segue firme na construção de uma trajetória duradoura. Em junho, a banda oficializa a parceria com o selo carioca Bolacha Discos, colocando na praça a segunda edição do álbum de estreia, com direito a um EP bônus.  Serão três faixas inéditas, também com produção de Carlos Trilhas: “Ruas de Jasmim”, com participação de Val Oliveira na bateria, “Menina”, que contou com Carlos Trilha no piano e “Rostos Coloridos”, que tem a participação de Diogo Soares da Los Porongas (AC) no vocal. O “pacote” conta ainda com um novo clipe, da música “Algum dia na memória”. Outra novidade é a parceria com a produtora Porto Alegrense Marquise 51 (TNT, Replicantes, Identidade, Jupiter Maçã) que cuidará da agenda da Humanish no Sul do País. Até o final de ano, a banda entra em mais duas turnês e prepara outros três videoclipes, além de participar do terceiro disco da cantora paulistana Andréia Dias, rearranjando a música “Cadência”, produzida por Vitor França e Val Oliveira. Fechando a agenda 2012, está o segundo disco da banda que já está trabalhando em novas músicas e vai entrar em estúdio para o registro ainda este ano.

No Lupaluna, a Humanish toca no dia 18 de maio, 00h20. Mais informações sobre o Festival podem ser acessadas no site:  http://redeglobo.globo.com/platb/rpctv-lupaluna/

 Para conhecer mais sobre a banda basta acessar o site:
http://www.youtube.com/watch?v=RWKC1WkFPNY - video clipe oficial de 'algum dia na memória' 
http://www.youtube.com/watch?v=m0FLkBiEbkA - video imagens de show - música 'tanto'

5/09/2012

MARCELO BRUM-LEMOS E O SOM-DE-BRINKEDO


Foto: Ana Carolina Torquato.
Novo projeto poético-sonoro do compositor abre a temporada 2012 do Terça Brasileira, no próximo dia 15, no Teatro Paiol
  
              Depois de uma temporada sem apresentações, e decidido a levar suas composições de volta aos palcos da cidade, o músico, poeta e contista Marcelo Brum-Lemos convidou alguns amigos para uma nova empreitada. Assim nasceu o projeto MARCELO BRUM-LEMOS E O SOM-DE-BRINKEDO, que faz sua primeira parada em 2012 no palco do Teatro Paiol, abrindo a temporada do Terça-Brasileira, um dos mais tradicionais projetos musicais da cidade, aos cuidados do Conservatório de MPB da Fundação Cultural de Curitiba.  O show é no dia 15 de maio, a partir das 20h05.
O grupo SOM-DE-BRINKEDO, que trabalha em seu disco de estreia para o segundo semestre, reúne uma formação flutuante de músicos já experimentados que se revezam como convidados de Brum-Lemos conforme o perfil das apresentações. No Paiol, a formação será Marcelo Brum-Lemos (guitarra, piano, harmônica e voz), Aruana Moscheta (rabeca e violino), Aluísio Coelho (cavaco-banjo, guitarra e baixo), Felipe Ayres (guitarra, piano, sanfona 8 baixos), Leandro Leal (bateria, percussões e voz) e Mateus Sokolowski (bandolin, bouzouki e viola caipira). “Será o show mais completo que fizemos, já que até agora foram performances mais acústicas”, diz Brum-Lemos, acrescentando que haverá algumas outras surpresas também.
A música de Marcelo Brum-Lemos é intrinsecamente ligada à literatura, viés sobre o qual ele quer jogar luz também neste novo projeto. “À rigor, não sou músico, nem cantor” observa. “Trabalho a arte da canção, o meio termo entre a poesia e a música. Sou compositor de canção popular, área em que a poesia exerce um papel tão preponderante quanto a música”, completa.
Com uma história consolidada na música curitibana, Marcelo, que é um dos fundadores da banda Zaius, encontrou nos amigos músicos o caminho para voltar a tocar ao vivo suas composições, dividindo assim o trabalho que faz sozinho nos discos lançados solo.  “São músicos com variadas formações, o que me permite convidar de acordo com a proposta dos shows. Isso também permite continuar meus experimentos, posso ir do medieval ao ‘rockão’, passando pelo jazz e folk, com a certeza de ter sempre bons parceiros por perto”, considera. “É também um jeito de valorizar a individualidade de cada músico”, diz, lembrando que seus convidados todos têm carreiras-solo e são compositores também. Até o nome do projeto, explica, tem a ver com essa vontade de “brincar com os sons”.
Como solista, Marcelo Brum-Lemos editou os CDs “Res” (ano 2000) e “Mágica” (2004), mas não fez apresentações. Multiinstrumentista, gravou tudo sozinho, mantendo a pegada experimental, que é uma das marcas de sua produção desde os tempos de Zaius, banda que ficou conhecida por um tipo de rock que nunca se prendeu as amarras de um estilo único, passeando livremente pelo jazz, MPB, “rock medieval” e experimental com a mesma perspicácia. Uma liberdade estilística que segue como marca de Brum-Lemos nesta nova etapa, iniciada em novembro de 2009, quando o projeto fez sua pré-estreia com uma formação inédita, um quarteto de teclados.
Em 2010, Marcelo e o SOM-DE-BRINKEDO levaram performances poéticas para o Museu Guido Viaro, o Café do Paço da Liberdade e o Wonka bar. Em 2011, o grupo fez o relançamento do CD solo de Marcelo, “Res”, com nova temporada no Guido Viaro, enquanto Marcelo atuou ainda com o grupo de música medieval “Os Trovadores”. O projeto fez também sua estreia internacional, em Coimbra, Portugal, no Piazzolla Jazz Café.
Histórico
Marcelo Brum-Lemos soma mais de 15 anos de carreira na música e na poesia curitibana. A estreia aconteceu no 1º. Festival da Canção da UFPR, em 1995, com a canção “Vicious”. No mesmo festival conquistou o 1º. Lugar  em 1997, já com a banda Zaius, com a qual gravaria 3 CDs (“Ao Vivo no Paiol”, 2002; “No Século Errado”, 2005; “A Cidade não Morre”, 2006). A intensa produção de Marcelo, compositor de quase todos os temas da banda, teve, porém, poucas apresentações ao vivo. Foram 50 shows apenas em dez anos de história. A banda preferia tocar no circuito universitário, com destaques para shows em teatros e alguns festivais paranaenses, como o Rock de Inverno, Psicodália e Feira de Artes de Ponta Grossa.
Paralelamente, Marcelo também desenvolveu uma história como poeta/contista, com premiações como o Concurso Nacional Helena kolody (1990/91/93 e 96) e Concurso Nacional de Minicontos (2002). Esteve também em palcos de poesia da capital paranaense, como “Porão Loquax”, no Wonka bar, e no projeto “Café, Leite Quente e Poesia”, do Café do Paço.
                Em ambas as carreiras, o compositor sempre se destacou por uma postura de independência artística, o que fez tanto de seus CDs quanto de suas apresentações públicas peças únicas na cena curitibana. Depois do término da banda Zaius, Marcelo passou algum tempo incubando novas ideias e voltou, em 2010, com o projeto poético-sonoro Som-De-Brinkedo.

Serviço
O que: Marcelo Brum-Lemos e SOM-DE-BRINKEDO – Projeto Terça Brasileira
Quando: Dia 15.05.2012 às 20h05
Onde: Teatro Paiol (Praça Guido viaro, s/n)
Quanto: R$ 20 e R$10 (estudantes , professores,idosos)

Links:
1) SOLO: Wonka bar abril 2012 - MAIS ATUAL 
2) SOMDEBRINKEDO: Museu Guido Viaro abril 2011
3) ZAIUS: clipe oficial 2007 


5/08/2012

CASCADURA lança novo disco: Aleluia





No dia 8 de maio, o 5º álbum da banda baiana estará disponível para download

Na próxima terça-feira, 8 de maio, o CASCADURA faz o lançamento virtual do seu 5º disco: o Aleluia. As 22 faixas do álbum duplo estarão disponíveis para download gratuito na página do Facebook da banda: www.facebook.com/cascadura.rock.

Assim como o Bogary (2006), o novo trabalho é produzido por andré t e CASCADURA, coproduzido por Jô Estrada e foi gravado no estúdio t, na capital baiana. O Aleluia busca o conceito viável que justapõe a personalidade artística do grupo e um discurso novo, que dialoga com as mais diversas esferas da cultura da cidade de Salvador. “Ligamos aquilo que já temos como marca a possibilidades ainda não usadas, referências à música e à cultura soteropolitanas traduzidas pela argumentação da banda”, adianta Fábio Cascadura. O disco traz novas possibilidades sonoras, novos timbres, novos temas e abordagens, tanto líricas quanto rítmicas, melódicas e harmônicas.

Neste universo de referências locais, as ilustrações que compõem a capa e encarte do Aleluia foram feitas pela dupla de artistas visuais Izolag e Ananda Nahu, que pintou um painel de lona com a técnica que os notabilizou mundo afora: o stencil. Trabalhos destes dois talentos estão espalhados em grafites no espaço urbano de Salvador – e também em São Paulo, Nova Iorque, Londres, Paris, Amsterdã. A imagem criada foi registrada pelas lentes do fotógrafo Ricardo Prado e a direção de arte ficou a cargo do designer Ricardo Ferro.

O Aleluia se destaca, ainda, pela participação de grandes nomes da música brasileira, tais como o maestro Letieres Leite e sua Orkestra Rumpilezz, Móveis Coloniais de Acaju, Pitty, Siba Veloso, Mauro Pithon, Jorge Solovera, Gabi Guedes, Paulo Rios Filho e Jajá Cardoso (Vivendo do Ócio). Há também composições em parceria entre Fábio Cascadura com Nando Reis, Ronei Jorge e Beto Bruno (Cachorro Grande) – os dois últimos ainda cantaram junto com Fábio as canções. Para completar, o Aleluia traz a primeira parceria do quarteto responsável pela produção: a música Cantem Aleluia foi feita por Fábio, Thiago Trad, andré t e Jô Estrada.

A produção do Aleluia já nasceu premiada e conta com financiamento conquistado através do edital Apoio à Produção de Conteúdo em Música, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), instituição vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

Todo o processo criativo e bastidores de produção do Aleluia vem sendo compartilhado no blog A Ponte, no ar desde junho de 2010, no site da banda (www.bandacascadura.com). Neste mesmo endereço, está disponível para audição e download a primeira música apresentada do Aleluia: Colombo, que foi uma das 14 finalistas do IX Festival de Música Educadora FM, da Rádio Educadora FM da Bahia.

Após esta incursão virtual, o disco chegará às lojas em formato físico, num lançamento da Garimpo Música, selo fonográfico independente da produtora baiana Cada Macaco no seu Galho, que já lançou álbuns de nomes como BaianaSystem, Dois em Um e Manuela Rodrigues.

Sobre o CASCADURA – Rock da Bahia desde 1992O nome CASCADURA reflete uma das mais respeitadas trajetórias dentro da música popular que se faz na Bahia. Formado em 1992, é uma referência do rock nacional, indicação respaldada por público, artistas e crítica Brasil afora. Com quatro discos lançados (#1, 1997; Entre!, 1999; Vivendo em Grande Estilo, 2004; e Bogary, 2006), diversas participações em eventos de grande importância e uma sólida lista de conquistas alcançadas pelo valor de sua obra, o CASCADURA tem também entre seus títulos o DVD Efeito Bogary, um documentário-musical pioneiro no cenário do rock independente baiano. O quinto álbum, Aleluia, vem dar continuidade a esta história.

O CASCADURA é formado por Fábio Cascadura (voz e guitarra) e Thiago Trad (bateria), dupla que conduz a banda há dez anos. Fábio é membro-fundador do CASCADURA e autor de todas as canções da sua discografia – parte delas, em parceria com outros companheiros desta história. Suas letras e melodias o fazem ser apontado como um dos mais destacados compositores de sua geração, assinando músicas obrigatórias da produção do rock brasileiro contemporâneo. O guitarrista Paulinho Oliveira, que já fez parte do grupo entre 1996-1999, e o baixista e tecladista Ivan Oliveira, também membro entre 1999-2000, voltam a integrar, ao lado do guitarrista Du Txai, a base do CASCADURA de hoje.



Como diz o Ivan: não tinha como não ser bom esse disco novo do Cascadura, afinal os caras não desaprenderiam o que já sabem! E batata, já deu pra perceber na primeira ouvida! É muuiito bom,  e sei que vai ficar melhor ainda com o tempo, com a atenção que ele exige.

É muito bom ouvir uma banda madura como esta, com este nível de qualidade sonora. Confesso que não anotei o suficiente para "resenhar" o disco agora, mas nem acho que precisa. Basta ouvir e perceber. Um grande disco de uma grande banda, que colhe os frutos do trabalho feito com competência, bom gosto e persistência! Tem o "sotaque" Cascadura nos sulcos, o que não é pouca coisa, no meio de tanta produção que não diz nada solta por aí! Cascadura pra mim está entre as grandes bandas brasileiras. Tenho muito orgulho por termos trazido esses baianos simpáticos pra tocar no Rock de Inverno - o 6, se não me engano, no 92.  Creio foi a única apresentação da banda em Curitiba. Não deixe de ouvir, amanhã, no facebook da banda. 

5/07/2012

Mordida na Fnac

A Mordida abre a programação de pocket shows de celebração do aniversário da Fnac Curitiba. é amanhã, terça-feira (8), às 19h30. O grupo já conta com nove anos de carreira e um cd lançado no fim do ano passado, além de diversos EPs. Também haverá um bate-papo com o jornalista Abonico Smith, do site Mondo Bacana. A entrada é gratuita.
Na ativa desde 2003, Mordida se consolidou com um público fiel em Curitiba, tocando em grandes casas e festivais. Com influências do rock dos anos 1960 e 1980, unindo a musicalidade nacional com a estrangeira, a banda foi divulgando pequenos EPs ao longo da carreira, com três ou quatro músicas em cada. O lançamento de um CD oficial aconteceu em agosto de 2011, com o nome de “Mordida 1”. Mordida também participou de coletâneas internacionais, como um disco de Tributo ao Kinks, produzido pelo fundador desta banda inglesa, Dave Davies. O grupo também foi escolhido para participar de uma propaganda, desenvolvida pela Brastemp no ano passado, que unia a musicalidade de diversas regiões do Brasil. Mordida levou o rock de Curitiba para todo o país. Depois de algumas mudanças, a banda é hoje formada por Paulo de Nadal, Zé Ivan, Luiz Bodachne e Ivan Rodrigues. Para o pocket show na Fnac, Mordida traz o repertório do novo disco, um apanhado de suas canções ao longo dos nove anos de carreira.

Em outras palavras, vai ser demais. Desta vez não vou, pois tenho aula, mas vc pode ir que é certeza de bons momentos!

5/06/2012

Magog com Fabio Elias

Sexta-feira passada, no 92 Graus, aconteceu o reencontro do Magog. Eu fiz uns registros. Foi bem legal. Este tem participação do Fábio Elias, em uma música que, segundo ele, a Reles não quis e ele passou então para o Magog, banda de Cassiano, irmão do Daniel Fagundes, primeiro vocalista da Relespública. Ainda segundo Fábio eles vão gravar a música. A volta da Magog parece que pode mesmo acontecer. O show foi bacana e o Cassiano se mostrou bem animado. O nome da música é See You Later, Alligator!