O dia insiste em começar.... mas, por alguma razão, eu não queria que esse sol amarelo me acertasse hoje. Então me arrasto na cama de um lado pro outro, nem aquele livro hoje vai me pegar aqui. O cobertor pra escurecer a janela deixa um tantão de luz entrar. Barulhos na rua e os cachorros que correm no corredor ao lado do quarto a cada sinal de alguém passando na rua. É outro daqueles dias que parecem não prestar, entregues a uma carência crônica e ridícula que, depois de me acordar, definitivamente, confabula com pensamentos patéticos só pra me derrubar.
Quer o que, aqui, me encarando a essa hora?
Lembro do último show; entro no blog, meio dormindo e ta lá o post mais recente, sobre este último show... lembro aquele dia, belo dia, corrido, mas belo. Tanta gente aqui em casa. antigamente era mais assim, agora é de vez enquando, só. Muito legal as fotos e os textos sobre mais essa, wellington, la carnianos, ivan... show.
Aqui dentro ta quieto, “só” a rua acordou com seus motorizados laranja e amarelos. Tem vários bares por perto de casa. Bares de bairro, mesmo, daqueles onde já de manhã antes de ir pro trabalho a gente vê uns bebuns esquecidos da noite que já acabou e eles se recusam a perceber. Encostados, às vezes no ponto de ônibus, logo cedo, indo pralgum lugar, já amortecidos e desligados dessa existência de 110 votlz.
Da janela da sala olho o dogui e a baby, agora livres daquelas pulgas gulosas, deitados sobre a grama verde do jardim, esperam a menor chance pra dar um role perto da cerca, botando pinta de “donos do pedaço” só pra exercitar seus latidos
O jornal também ta lá, na caixa, mas não to com vontade de tirar o pijama para ir lá na frente.
Pausa.
Fumei muito nessas férias e agora basta pensar em pegar um branquinho, pra que meu estômago e gargantas reclamem em uníssono... to alguns instantes parada em frente a este computador, xeretando em outros blogs e vendo como o ivan continua sozinho ro pra manter esse nosso; é que tudo me escapa às vezes, não sei pronde correr, fico zonza... fiz greve nessas férias, mesmo estando em casa, praticamente não fiz nada. O computador, em especial, ficou longe. Não sou do tipo que acorda e vai ver emails – apesar de hoje ter acordado diante da tela, praticamente.
a cadeira range, o calor aqui dentro com tudo fechado exige minhas mãos em portas e janelas para que o vento entre – se é que ele taí, porque ultimamente ta foda...
Vou abrir a casa e deixa-la acordar. (adri)
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2 comentários:
gostei da "existencia de 110 voltz".
isso me lembrou um poema do bortolotto.. "ragamuffin´ na cabeça, 220 v na carcaça.. "(acho que era isso)
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