1/31/2007

Fazer “música chiclê” não é interessante

segunda parte

Desiré Marantes sabe onde o sapato aperta e neste caso é na divulgação. “Incompetência para se divulgar é pouco. Mas, também não vejo interesse nas pessoas em conhecer uma banda como a nossa. Como não tenho paciência pra ficar falando que tenho banda e tal... o disco só vai chegar mesmo em quem se interessar”, diz e emenda sobre o que mais curte nessa história toda. “Ensaiar é o que mais gostamos de fazer. Fazer um som, o que para mim é uma terapia de grupo”. Estilo ela prefere não definir, mas se é para ter nome, opta pelo pós-rock. Embora, o Monodia não seja um som dificil, também não pode ser considerado pop. “Tenho um ranço com o pop, e é consciente. Eu sei fazer aquela coisinha certinha, bonita, para ficar aquela coisa chiclê, mas não me parece interessante. Queremos progredir mas não com objetos comerciais”, comenta.

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