11/30/2011
Roda do Grupo Força da Capoeira
Um pedaço da roda que rolou no dia 13.11 2011. não é comum o pessoal do grupo estar sem o abadá (calça branca do grupo). Só que neste dia Gabriel prestaria seu vestibular e foi dar um relax na roda antes de ir pras provas. este é o jogo dele, Gabriel, com o contra mestre Cigano.
Garageira do Coelho
Ei, vai ter Fabyote y Coeyote no TUC, com entrada franca, neste sábado. É o último Garageira Curitibana, projeto do amigo Marcus "Coelho" Gusso. a programação tá bem boa. Amanhã, quinta, tem Koti; e sexta tem Krapulas. legal!
11/29/2011
Roda do contra mestre cigano do Grupo Força da Capoeira
Mais um vídeo do Força da Capoeira, que promove seu batizado anual no próximo dia 10 de dezembro, às 15h no Memorial de Curitiba. O Cigano é um cara muito dedicado à capoeira e joga com uma alegria que dá gosto de ver. Ele também dá aula no Sítio Cercado e é um grande professor. fica fácil a gente notar que ele é bom quando vemos os alunos dele jogando. Então, mais um pouco de Grupo Força da Capoeira. Lembrando que domingo se não chover estaremos novamente, a turma toda, nas Ruínas de São Francisco. É sempre assim: na semana do Batizado são muitas atividades e vc pode encontrar a gente quando menos esperar. Essa roda que filmei foi do ano passado nesta mesma época - se não me engano na Escola Rio Negro.
Programação:
dia.04.12 abertura do evento, roda no largo.11h
dia 05.12 roda do contra mestre Marcos Cigano. 17.30 sítio cercado
dia 06.12 roda bio fitnes . Salgado filho- 19.00hs
dia 07.12 roda instrutor ema. agua verde. 20.00hs
dia 08.12 roda paroquia nossa senhora aparecida. 19.00h( curso com mestre xangô e roda)
dia 09.12 palestras com mestres convidados durante o dia; 18h30 batizado c/m Marcos (sítio cercado)
dia 10.12 batizado do grupo força da capoeira. 15h teatro londrina.
Esta é uma parte da turma na primeira roda das Ruínas deste ano, sem o mestre Kinkas, que estava viajando. Mas, a gente se virou assim mesmo. foi no dia 13.11.
11/23/2011
A Força que vem da Capoeira
Meu último evento do ano está perto: o Batizado do Grupo Força da Capoeira, do qual, orgulhosa e alegremente, faço parte há 10 anos. O nosso Batizado vai ser no dia 10 de Dezembro, äs 15h, com entrada franca, no Memorial de Curitiba. Neste dia, o Grupo fará apresentações de Caboclinho, maculelê, Frevo, samba de roda e Coco. Não estarei nas coreografias, infelizmente, por falta de tempo pra ensaiar, mas vou jogar capoeira. Até lá, todo domingo que não chover faremos rodas a partir das 11h lá nas Ruínas de São Francisco, na parte de trás do palco, na pracinha mesmo.
Para começar a falar disso, vou reproduzir um texto que escrevei para o site Overmundo. meus companheiros de roda já me falaram que ficaram emocionados quando o leram, mas parece que eu preciso mesmo de um tempo para poder curtir o que fiz. Esse tempo chegou. Realmente esse texto diz muito do que senti naquele 2001. O texto é de 2006 e lendo ele agora lembro de tantos outros momentos bons que a capoeira me deu.
Quase todas as pessoas que cito no texto continuam com a gente. e outras novas chegaram. A Sereia larissa casou com o Tiago (que chegou depois) e a Lara, filha dos dois, já tá praticamente jogando capoeira, antes mesmo de falar direito. O Ema virou professor de capoeira, casou com a Kaká e os dois tiveram o Pedro. O Marcos Cigano também já teve mais um capoeirinha e toca sozinho seu próprio Batizado. Os alunos dele evoluem muito rápido porque ele é um bom professor. E o Boneco de Milho, além de professor, começa a ser também uma referência quando o assunto é capoeira e lançou um livro com um levantamento dos nomes importantes da capoeira do paraná. E outro capoeirinha está chegando do amor de Mestre Kinkas e Áurea, agora que o Gabriel está um homem jogando muuuiita capoeira. é assim que a vida segue e o Força da Capoeira continua fazendo parte da minha (nossas) vida (s).
A força que vem da Capoeira
Eu lembro bem aquela tarde quando, enjoada da monotomia da academia de ginástica, ouvi uma batida diferente e vi umas pernas pra cima na janela de uma das salas. Eu, entrando na minha década balzaquiana, procurava um desafio:
- O que eu sempre gostei mas nunca me atrevi a fazer por me achar incapaz?, me perguntava.
Quando descobri que ali tinha aquela arte tão linda da ginga que eu via embevecida e hipnotizada acontecer nas ruas, achando que era algo que meu corpo não conseguiria fazer, pirei. Quando botei a cabeça – e olhos curiosos - pra dentro da sala, veio o convite de um cara de voz forte e bonita que, depois eu soube, era o Mestre Kinkas – Joaquim Guedes da Silva Alcoforado Neto.
- Venha aí, fazer uma aula com a gente”, disse.
De onde veio a coragem, sinceramente ainda não sei, mas eu fui. E há cinco anos, toda terça e quinta eu tô lá, faça chuva ou sol, atravesso a cidade para aprender a jogar capoeira, cantar, tocar e, de quebra, tenho aula de Brasil, de um Brasil que parecia distante pra essa “catarina” branquela, mais acostumada, nos seus mais de 20 anos de Curitiba, à toada do rock que aos ritmos da cultura popular. Ainda hoje me emociono com a força da cantoria e do batuque que contam sobre a saga dos negros, provocando calafrio no ritmo marcado pelo pandeiro, atabaque e berimbau. Que coisa linda é essa cantoria! E o som do berimbau hoje em dia é capaz de me tirar (e colocar de volta no) do prumo.
O Grupo Força da Capoeira nasceu em Curitiba há 14 anos, quando Kinkas e Áurea vieram de Recife para Curitiba para (re) começar tudo. O menino Gabriel eles tiveram aqui, e foi por conta das “intromissões” dele – que já é um capoeirista com estilo aos 13 anos - , querendo fazer bananeira e entrar no jogo, que eles desenvolveram uma técnica de ensino da capoeira para crianças a partir de 2 anos e 9 meses, que auxilia também na alfabetização. Áurea e Kinkas também ajudaram a disseminar nessa “terra de polaco” os ritmos da nossa cultura popular. Junto com a capoeira, aprendemos frevo, maculelê, samba de roda, coco, maracatú, xaxado, puxada de rede, eles tentam pôr mais dendê na vida dessa gente meio durinha aqui do Sul. No ritmo dos quadris e dos pés da professora Àurea ví alguns preconceitos – que nem sabia que eu tinha – irem por terra com ela buzinando no meu ouvido: “Vamo lá Rubi, solta essa franga, faz a piriquita falar”.
E o maculelê – “essa dança guerreira de preto velho do tempo da escravidão” - ? Confesso que entre a candura do coco, a sensualidade do samba de roda, foi a energia catártica do Maculelê que mais me acertou. O batuque, as músicas guerreiras o bater dos paus e o faiscar dos facões....
Não foi só por sua beleza que a capoeira entrou na minha vida. Tenho convicção que se continuo nessa lida é porque encontrei o Grupo Força da Capoeira. Porque gosto da filosofia de vida que norteia seus trabalhos, das pessoas especiais que o fazem existir. Sábado passado mesmo, em uma aulão, Mestre Kinkas teve outra daquelas conversas que nos dizem que a capoeira não é só dar pernada, mortais e essas coisas de exibicionismo gratuito. Sempre ao final das aulas ele conversa, alerta para não entrar no jogo de quem gosta de tretá, relembra histórias da capoeira, comenta sobre algo que está acontecendo...eu gosto disso.
Também tem os dias em que o tempo fecha, faz parte, é só saber levar e não é por acaso que Kinkas é chamado de Mestre. Ele é uma referência, principalmente, noto, para algumas pessoas que estão há mais de dez anos juntas no grupo, começaram adolescentes, crianças, cresceram e hoje são homens e mulheres que ajudam a quebrar os preconceitos que ainda rondam essa linda arte marcial brasileira. E a Áurea ali, segurando a onda junto, fazendo as roupas, os instrumentos que eles vendem na Feirinha do Largo da Ordem, todo domingo, dando aulas e, especialmente, ensinando as gurias a cantar e soltar o corpo de “um jeito diferente dos homens”. Ela tem uma voz poderosa e isso é importante, porque ainda não é muito comum as mulheres cantarem na capoeira. O Força tem mulheres que cantam e tocam. Terá mais, em breve. Até porque o número delas aumentou muito desde 2001. Já tinha a Maria José, a Mirian, a Alessandra e a Grila, vieram as superpoderosas Lindina, Docinho e Florzinha. A Sereia, “que cresceu na capoeira”, voltou com uma gana visível para recuperar os três anos que ficou sem treinar; chegou a Cacá, carioca seu jeito de guerreira, e, há pouco tempo a Tati, com sua experiência de dez anos na arte da ginga. Gurias porretas que não perdem o charme na hora de brincar a capoeira.
É um hábito na capoeira dar apelidos aos seus integrantes. Eu simplesmente amo o que ganhei, Rubi, por conta de meus cachos coloridos artificialmente - que lhes causava um tanto de espanto no começo, principalmente quando um suor vermelho escorria depois de uma camada recente de tinta.
Gosto de estar em mundos diferentes, e vê-los se encontrando. A jornalista tagarela acostumada a ter tudo sob relativo controle que, aqui, se desarma, desacelera, entra com uma expressão tensa no rosto e sai leve, sorriso aberto e com uma vontade louca no peito de nunca mais sair de uma roda de capoeira. Fico puta da cara quando o jogo não rende, mas tem horas mágicas em que já não importa se eu jogo muito ou pouco, se acerto o movimento ou não. Quando dou o aú para entrar na roda, é um transe incrível que, ao invés de cansar, descansa, descarrega todo o peso do mundo e repõe as forças – tanto quanto uma bela canção.
A vontade de fazer capoeira melhor aumenta quando vejo o “jogo zen” do Boneco de Milho (Miguel); a obstinação do Ema (Rodrigo); a alegria contagiante do Cigano (Marcos), o charme da Sereia (Larissa), da Jaboticaba (Mirian) e da Grila, os cuidados do Olavo, a força do Marquinhos. Mestre Kinkas e Áurea inspiram, também na vida. Assim como a amizade de todos os outros, nesse grupo que cresce a olhos vistos e sempre dá um jeito de engrenar uma baladinha regada, claro, a roda de capoeira, que vai até o churrasco e uma cervejinha, que ninguém é de ferro.
E por falar em balada, esse texto é pra contar que no próximo dia 9 de dezembro, como sempre acontece no segundo sábado de dezembro, é dia do Batizado do Grupo Força. Batizado é a cerimônia de troca de cordas dos alunos, não tem absolutamente nenhum cunho religioso.
Vai ter também xaxado, maculelê, coco, samba de roda, com convidados daqui, de Santa Catarina e Rio de Janeiro. Eu vou pegar a corda marrom e verde – e me dá um frio na barriga só de pensar.
Eu não planejei ficar na capoeira, só queria ver como era. E hoje não consigo me imaginar sem ela e sem essas pessoas que conheci. E pra quem acha que capoeira é só pro pessoal mais novo, tem uma fala que o Mestre Kinkas emprestou de alguém, se não me engano, que é perfeita: a Capoeira é o jeito que o corpo dá. Que o diga eu, essa branquelinha de 36 anos, que dava pinta de que não vingaria: pois é, e eu achei mais um lugar que é meu nesse mundão: a capoeira, junto com o Força da Capoeira.
Aqui o link:
http://www.overmundo.com.br/overblog/a-forca-que-vem-da-capoeira
11/17/2011
cadernos em bloco
Ao acordar, logo cedo, já sentiu que buscava uma história. Acordou assim, simplesmente isso. Pra não perder o ônibus deixou pra tomar o café na padaria perto do trampo e não na do lado de casa. E enquanto seguia, em pé, mochila nas costas, bolsa no ombro, sem os fones de ouvido pra sentir melhor o sol que parecia ter energia para encarar o dia nesse começo, pensava mais e mais nessa procura que não acaba nunca. O pior de tudo, pensou, é saber que ta tudo bem aqui.... Leu o jornal para gastar o tempo pouco antes da hora de bater o ponto e decidiu que, desta vez, mudaria algo, antes mesmo do fim do ano que se aproxima. Lembrou daqueles textos perdidos em pastas e cadernos e das caixas que prometeu vasculhar pra contar sobre os primeiros dias, antes da coisa toda começar. Achou que, assim, poderia só continuar algo e a inspiração viria de qualquer modo.
Quando o meio do dia chegou, diante da tela percebeu seu próprio blefe. É só mais uma vontade perdida que nunca se concretiza e sempre fica esquecida nesses tais cadernos e blocos. É sempre outra história largada no meio, outro desprezo pela dedicação e a dispersão tomando corpo. Até que outro surto de luz jogue novas sombras pelas frestas e as flores cheirosas deixem as pétalas cobrir o pedaço de terra deixado pela morte da grama. Amoras, uvinhas de amanhà, salsa replantada e coentro se espalhando a seu bel prazer pelo quintal; e a açucena, linda, combinando seu verde com o tom marrom da casa. É assim que a vida vai se espraiando e passando pela vida dela, fazendo as curvas que quer e acordando quando dá na telha.
11/10/2011
Palco De Inverno na Virada Cultural - Fotos
Fotos do Palco De Inverno na Virada Cultural de Curitiba do último sábado, feitas por Luis Felipe Silveira/Opet. Quem tiver mais fotos e puder mandar pra gente, favor enviar para deinverno2@gmail.com
Para ver em tamanho maior clique diretamente nas imagens.
Reticênciaz
Te Extraño
Colorphonic
Liquespace
Easy Players
Pão de Hamburguer
Jair Naves
Os The Darma Lóvers
Mopho
11/07/2011
Palco De Inverno: o que se sente depois de tudo
Manhã de domingo, 06 de novembro de 2011. Ao acordar, a primeira coisa que ouço é: “Adri: ‘apesar das minhas roupas rasgadas, acredito que vá conseguir uma carona que me leve pelo menos à cidade mais próxima, onde ninguém vai me olhar estranho quando eu tocar na minha velha guitarra as canções que eu conheço’”... o final já com meu coro. A canção ficou em nós e a cantarolamos várias vezes até a despedida dos nossos convidados de Palco De Inverno Jair Naves, Os The Darma Lóvers e Mopho, naquela mesma manhã. Embarcados eles, fomos para pegar um trecho ainda do Sá & Guarabyra.
E não é que foi a gente botar o pé na praça do Relógio, na rua do Palco das Ruínas, que eles começaram a cantar exatamente essa canção... foi muito mais do que lindo, pra encerrar com chave de ouro nossa Virada na Corrente Cultural de Curitiba. Quando achei que tinha acabado, descendo a Trajano, damos de cara com JR Ferreira, seu Geraldo e Glauco Solter em frente ao 92. Claro que paramos para uma bera, o almoço podia esperar mais um pouco – a palavra fome voltava a fazer parte, de leve, do meu vocabulário, depois de dias de ansiedade. E, de quebra, ainda zoamos o Rubens K por telefone.
Segunda-feira pós Palco De Inverno e meus frilas me gritam de volta à rotina. Mas, não tem como conseguir fazer isso sem falar um pouco de como foi a minha segunda Virada da Corrente Cultural. Se ano passado voei por vários palcos, este ano não teve outro além do Palco De Inverno, nossa celebração de dez anos da produtora. Eu fiquei mais de 14 horas lá no Peppers. Luigi, Ivan e o pessoal do bar ficou mais ainda. Produzir eventos é sempre sinônimo de ansiedade e estresse, mas quando o palco tá armado e os shows começam...
E assim foi, um show após outro. A estreia do Reticênciaz teve um gosto especial. Eles estavam absolutamente tranqüilos e foi um belo show. Com direito à Laura, filha do Jansen, na platéia de seu primeiro show! O som tava massa, o pessoal deu o seu melhor e as bandas mandaram muito bem. Foram todos shows como a gente espera quando convida alguém. Te Extrano, Colorphonic que eu não conhecia muito bem, fazendo jus à história dos músicos que as compõem. Liquespace e Easy Players, mais veteranos, mostraram que o tempo é bom quando se traduz em maturidade e personalidade também. Fizeram showzaços.
Como imaginamos, com um dia lindo, as pessoas ficaram mais nos palcos das praças durante o dia. Embora todas as bandas tenham tocado com plateia bacana, a partir da noitinha foi que o Peppers encheu e não ficou mais com espaços livres.
A partir do show da Pão de Hamburguer o Peppers foi tomado. Esses rapazes do Pão são foda e pelo jeito todo mundo já sabe. Eles têm uma segurança em cena que é impressionante; uma sintonia que transborda deles todos. É bonito de ver, bom de curtir e alimenta a alma ver gente jovem fazendo música assim. Logo, logo, os veremos em um palco ao ar livre, estou certa disso, porque esse show merece! E da mesma forma Banda Gentileza. O que foi o show? Este foi o show mais lotado do Palco De Inverno, sem dúvida. Eu nem conseguia filmar direito. O pessoal cantando junto e um hit atrás do outro. E a alegria que vem dos músicos é muito contagiante. Orgulho, muito orgulho das bandas curitibanas que mais uma vez avalizam as escolhas da De Inverno, contribuindo para que nossos eventos sejam tão alto astral! Sem mais palavras pra vcs, bandas curitibanas, só posso deixar aqui o meu sincero obrigada. Obrigada por apostar na gente, por estar com a gente e por esse carinho também, que eu sinto muito forte. Se não fosse assim, essa história não teria ido tão longe. Valeu mesmo.
“Estrangeiras” – Desde o começo, a ideia da De Inverno é “apresentar” novas bandas locais, junto com gente que tem história nas costas e colocá-las lado a lado com músicos de outras cidades também, porque este diálogo é bacana. Por isso, sempre que podemos gostamos de colocar em cena convidadas “estrangeiras”.
Desta feita, foram Jair Naves (SP), Os The Darma Lóvers (RS) e Mopho (AL). Nosso objetivo maior quando produzimos algo deste tamanho é dar as melhores condições para quem está no palco e quem está na plateia. A produção pode até ficar mais apertada, mas vamos escolher o melhor, podem estar certos, mesmo que alguma coisa saia do bolso. E assim foi novamente. E não falo por nenhum coitadismo. Fazemos nossas escolhas e assinamos embaixo e damos conta sem reclamar. É só pra constar. Trouxemos o Mopho de Maceió, porque a gente sabe que é muito difícil, pelos custos, que uma banda do patamar do Mopho consiga vir de tão longe em esquema independente, sem apoio de incentivos. Apostamos alto e ganhamos! De novo! As três bandas de fora fizeram shows inesquecíveis.
Jair Naves, dos três, acho que era o mais conhecido e atraiu maior público. E fez o show que todos esperavam, com Jair rompendo os limites do palco e indo pro meio da pequena multidão que lotava o Peppers. Catarse com a entrega característica do Jair e uma baita banda segurando a onda junto. Depois da nossa “Gentileza” ele tinha que se virar para manter o nível (rs). Isso que é o bom de um festival (ou mostra). Vários estilos lado a lado, mandando ver. Adoro isso.
Depois, veio o momento em que desabei. De todos os shows, o The Darma Lóvers foi o “meu/nosso” momento de catarse, de libertar de todas as amarras e nem sequer pensar mais que tinha um trabalho a ser feito. Ele já tinha sido feito. Chorei muito, muito, na verdade, depois de “Canção para Minha Morte” eu não conseguia mais segurar... nem sei o que acontece, porque é tanta coisa que passa na cabeça. Não só da produção, mas desde aquela primeira imagem que vi(mos) de Nenung e Irina num aeroporto a caminho de Goiânia, há uns dez anos, indo pro Bananada – ainda sem saber quem eram eles. Só soubemos quando chegamos no festival, que o destino era o mesmo. Aí, vem a imagem dos dois, sozinhos, no palco do Festival da Monstro tomando conta do teatro com mais força que muitas bandas. Aí lembro da gente ouvindo músicas como “peixes” em nossas viagens de férias e planejando quando os traríamos pra tocar aqui.. Daí, vem a lembrança da espera de vê-los tocando – o envio do primeiro email para convidar, a torcida toda para que o projeto fosse aprovado, as incertezas de se a verba daria conta.. o se dar conta de que Jimi Joe estaria no Palco De Inverno... e no meio disso tudo, a audição dos discos, que a cada vez fazia pensar: “ai meu deus, vou ver e ouvir isso aqui...será que eles vão tocar essa?”. (isso acontecia com todas as bandas, diga-se).
Não deu outra. Eu desabei, mas o que fazer ao ouvir: Peixes, (dedicada a nós), Senhorita Saudade da Silva, Gigante, A Lua na TV, O Homem que Calculava... enfim. Darma lóvers é uma entidade, não é “só” música. É vida tão viva – parece que é quase mais, embora eu não consiga explicar o que acontece quando eu os ouço. Mesmo agora... é melhor parar (tenho que trabalhar, ainda!).
Mopho faz parte da história da De Inverno. Além de músicos fudidos são amigos. Produzimos o primeiro show deles aqui, em 2002, no 92 original. Agora eles voltaram à formação original e voltaram a tocar aqui. E trouxeram gente de longe interessada em vê-los fechando o Palco De Inverno. E que fechamento! Com direito aos chamegos de Diogo Medina, na primeira fila, pedindo músicas e tudo mais. Grande fechamento de uma festa muito bonita que só começou.
fazer e acontecer também no próximo sábado, dia 12!
O saldo do Palco De Inverno? Absolutamente positivo. Mas, não terminou. No próximo sábado, unimos forças ao grande Getúlio Guerra e seu PrasBandas, um projeto que não por acaso está junto com a festa da De Inverno, celebrando seus 6 anos. Logo que soube, senti a força da ideia. E Getúlio é um batalhador. E vai fazer um elo com bandas que ainda não tocaram nos nossos eventos, Sopro Difuso e Os Corsários, que levarão suas forças para as Ruínas de São Francisco, no dia 12, quando a De Inverno e o PrasBandas celebram juntos a alegria de fazer acontecer coisas bacanas como essa Virada da Corrente Cultural. Pão de Hamburguer, Te Extraño e Reticênciaz estão confirmadas também. A ideia é fazer algo mais próximo, num clima “amigos na Praça”. Será a partir das 11h, com direito roda de capoeira, com o Grupo Força da Capoeira.
E, ainda, tem o workshop com o Luigi na quarta, dia 9. Interessados escrevam pra nós.
Pra terminar esse balanço, Curitiba e curitibanos vocês ficam mais lindos ainda felizes e a música e as artes todas são muito importantes para deixar a gente feliz. Então, que venham outras Viradas, com menos sufoco para que os produtores possam trabalhar com um mínimo de tranqüilidade. Afinal de contas, são eles, os produtores todos, de dentro e de fora da FCC, de dentro e de fora dos Sescs e das instituições que tem grana, que fazem isso acontecer. E todos, inclusive nós, que não estamos dentro dessas instituições, precisam ter o mínimo pra fazer um trabalho legal. Tenho certeza de que isso pode ser feito com um pouco menos de estresse. Valeu curitibanos por mais este apoio e conto com vocês pra que continuemos fazendo a alegria andar por essas ruas, praças e pedreiras – afinal elas são nossas! E que ninguém esqueça disso, nunca! (AdriPerin)
11/02/2011
Colorphonic e outros vídeos de bandas do Palco de Inverno na Virada Cultural de Curitiba
A banda Colorphonic, de Curitiba, que integra a programação do Palco De Inverno na Virada Cultural, lançou ontem um belo videoclip de "Deslizar em Outras Palavras". Daí veio a ideia de compartilhar também aqui, como temos feito pelo facebook, um pouco da produção audiovisual das atrações do evento, que acontece neste sábado. É uma boa prévia do que vem por aí.
10/28/2011
Palco De Inverno traz Mopho e Os The Darma Lóvers para a Virada Cultural

Os The Darma Lóvers - foto: Danilo Chistides
Mopho (AL) - foto - Woulthamberg Rodrigues

Jair Naves (SP) - foto Patricia Caggegi
Produtora curitibana celebra dez anos com shows inéditos da banda alagoana lançando seu terceiro disco e do grupo gaúcho com a formação completa. Serão três dias com performances também de grupos curitibanos, workshop de produção musical e capoeira
A Virada da Corrente Cultural de Curitiba, no dia 5 de novembro, terá 12 horas de shows com bandas brasileiras sob os cuidados da produtora De Inverno, que aproveita a festa para celebrar uma década de atividade. A partir do meio-dia, o Palco De Inverno, no Peppers’Bar, recebe as performances de dez bandas, duas com shows inéditos na cidade.
As convidadas de fora são a gaúcha Os The Darma Lóvers, a alagoana Mopho e o paulista Jair Naves. Ao lado delas, as paranaenses Te Extraño, Colorphonic, Liquespace, Easy Players, Pão de Hamburguer, Banda Gentileza e a estreante Reticênciaz, encarregada da abertura.
O Palco De Inverno será também o início da celebração do aniversário de outro projeto bacana da cidade, o PrasBandas, de Getúlio Guerra, que está completando seis anos e se uniu à De Inverno nesta festa. A proposta do PrasBandas é promover shows com bandas em espaços públicos em seus próprios bairros. No dia 12, shows de bandas que passaram pelos dois projetos vão marcar o encontro das duas produtoras nas Ruínas de São Francisco, onde haverá também uma roda com o Grupo Força da Capoeira.
A programação do Palco De Inverno oferece ainda um workshopp de produção musical, no dia 9.11, ministrado por Luigi Castell. Tudo com entrada franca.
As bandas - A gaúcha Os The Darma Lóvers (algo como “os amantes do caminho interno”) tem mais de 10 anos de estrada e apresenta pela primeira vez em Curitiba seu show completo, em formato de sexteto. Com quatro discos gravados, a banda começou em torno do duo Nenung & Yang Zam. Eles seguem a tradição folk, sem dispensar o tempero brasileiro para criar um rock psicodélico com forte pegada pop. Ao longo desta trajetória, o duo contou com o apoio de amigos músicos, figuras centrais da cena musical gaúcha, e suas composições foram gravadas também por artistas de destaque nacional, como Dado Villa-Lobos (Legião Urbana). Com o disco mais recente, “SimplesMente”, Os The Darma Lóvers atingiram um ponto de maturidade criativa que reafirma seu posto de uma das mais interessantes e inventivas bandas brasileiras da atualidade.
De Maceió vem a formação original da banda Mopho, que retorna à Curitiba para o primeiro show de lançamento do terceiro disco, “Volume 3” fora do Nordeste. O quinteto construiu uma sonoridade que combina bem os timbres 60’s, letras fortes e interpretação intensa, com sotaque alagoano. Depois de cinco anos separados, em 2008 o grupo anunciou o retorno prometendo o disco novo. Lançado pelo selo Pisces Records, “Volume 3” chegou em 2011.
O ex-Ludovic Jair Naves vem de São Paulo para apresentar o repertório de sua carreira solo, já registrado no bem conceituado disco de estreia, “Araguari”, que rendeu indicações às mais importantes listas de melhores do ano, entre elas a Trama Virtual, Oi! Novo Som, Zona Punk e Showlivre. Em menos de dois anos, Jair Naves se destacou mantendo seu estilo interpretativo único, combinado com arranjos delicados e elementos novos, como violões e pianos, em meio a histórias ambíguas. Em maio lançou o single "Um Passo Por Vez", que alcançou o topo na lista de músicas mais ouvidas no site Trama Virtual.
A seleção de bandas locais segue uma tradição da De Inverno de combinar novos artistas com grupos já experientes. Quem abre a programação do Palco De Inverno é Reticênciaz, banda que reúne músicos de diferentes gerações da cena local. Também dando seus passos iniciais no circuito estão Te Extraño e Colorphonics, que tocam ao lado de formações que já conquistaram destaque local e nacional, como Banda Gentileza, Liquespace, Easy Players e Pão de Hambúrguer.
Criada em 2000 pelos jornalistas Adriane Perin e Ivan Santos, com a primeira das sete edições do Festival Rock de Inverno, a De Inverno organizou mais de 70 shows. Também lançou mais de 20 títulos entre, vídeos, coletâneas e discos de bandas locais. Este ano começou um projeto novo, a Noite De Inverno, que teve duas edições com o lançamento dos novos discos da paulistana Lestics e da brasiliense Beto Só.
Além do Incentivo do Fundo Municipal de Cultura, o Palco De Inverno tem o apoio cultural de Livrarias Curitiba e do Jornal do Estado/Bem Paraná.
PROGRAMAÇÃO
Palco De Inverno
Dia 05.11.2011 – shows do meio-dia à meia-noite
Entrada fraca
As bandas
12h - Reticenciaz (PR)
12h50 -Te Extraño (PR)
13h40 - Colorphonic (PR)
14h40 - Liquespace (PR)
16h40 - Easy Players (PR)
17h40 - Pão de Hambúrguer (PR)
18h40 - Banda Gentileza (PR)
20h - Jair Naves (SP)
21h30 - Os the Darma Lóvers (RG)
23h - Mopho (AL)
Dia 09.11.2011 – Workshop de produção musical com Luigi Castell, a partir das 16h
Dia 12.11.2011 - Shows Pão de Hamburguer, Reticênciaz, Te Extraño, Os Corsários e Sopro Difuso e roda de capoeira com Grupo Força da Capoeira.

10/24/2011
24.10.2011

Que dia lindo, esse 24 de outubro de 2011 em que acordei sentindo a força de um dia de sol e o astral bom das pessoas que amo e dos amigos. Hoje escolhi tirar folga – embora talvez tenha que trabalhar um pouquinho pro Palco De Inverno. Mas, só quero fazer coisas assim: beijar e abraçar, comer amora na árvore, arrancar uns matinhos e deixar minhas plantas mais bonitas; conversar, tocar berimbau e ouvir o som do meu contrabaixo, caminhar, ouvir música, brincar com a baby e as gatas e ficar chapada, claro, que uma Heineken geladinha ou um chopp escuro não fazem mal a ninguém! Vai faltar algo bem importante, que não vou conseguir fazer se passar o dia desse jeito planejado: jogar capoeira. Mas, amanhã vai rolar...
Pra celebrar esse dia, que a minha mãe diz que é muito especial e não só porque nasci em seu entardecer, abri uma velha e empoeirada caixa branca de papelão. Lá dentro tem diários com capa de um rosa perolado e de tons azuis, junto de um Álbum do Bebê,preenchido até uma parte. E cartas, cadernos colegiais cheios de mensagens e lembranças dos amigos que fiz nos primeiros 14 desses 41 anos de vida.
Lá também tem um daqueles álbuns pequenos de fotos que denunciam a década em que foram feitas. Escolhi as dos anos 70.
Essa primeira foto, reza a lenda familiar, que foi a minha primeira. Cresci com ela em um daqueles quadros de moldura oval pendurada na parede da casa dos meus avós. Tinha seis meses e já estava lá toda risonha – me contaram que eu era assim, mesmo, uma criança muito alegre e sempre rindo! Também, como não seria...
no verso tá anotado: “uma recordação da minha adorada filha Adriane karine – Curitibanos 24-5-1971”, Lurdes Maria Perin. Desconfio que eu ainda não conhecia meu pai ou tinha acabado de conhecer!
Na outra, com minha bela mãe.
Essa quem vem em seguida eu simplesmente adoro, toda metidinha em seu vestido vermelho e de chapéu. Na outra foto da série, tô ainda mais metida com as mãos na cintura, toda-toda, mas sem o chapéu. Escolhi essa, que tem uma certa timidez escondida num canto.
E nessa última: será que alguém tinha levado um pito por ter metido o dedinho no bolo do aniversário de um ano? Olha o tamanho do bico...
Luluzinha, paizão, tia Nidinha, tia Nice, tio Roseno, Sil, Mary, Rose, Jeferson e Cley: um abraço muito apertado nessas que foram as pessoas com quem convivi nos meus primeiros anos de vida de uma forma muito próxima, na mesma casa. Com minhas primas-irmãs queridas compartilhei o café da manhã com nossos amados avós, as primeiras paixões e também as estripulias e brigas de criança, claro!
Acordei cheia de saudade também, pensando nas ligações e palavras que ainda fazem muita falta ouvir. Mas, sentir, isso não é problema. Agora mesmo ganhei outro beijo carinhoso no rosto entregue nesse ventinho suave que acabou de passar!Bom dia e uma boa semana pra nós!
10/22/2011
10/19/2011
Palco De Inverno na Corrente Cultural e os 10 anos da De Inverno


Eu lembro, um pouco, do dia em que o Ivan veio com a idéia de criar um festival. A cena que atraía os holofotes para o planalto central e outras regiões brasileiras mais distantes de Rio e São Paulo começava a dar as caras com a Monstro ficando conhecida pelos festivais. Aqui, depois uma temporada de entressafra várias novas bandas ganhavam força. Zigurate, Cores, Faus, Plêiade, Loaded, Zeitgeist Co, Madeixas e OAEOZ, a razão maior de tudo isso. Foram estas que tocaram no Rock de Inverno – Mostra da Nova Música Independente de Curitiba, a primeira edição que aconteceu no Circus (na São Francisco), nos dias 8, 9 e 10 de junho de 2000. Eu não tinha a menor idéia de que isso duraria dez anos, de que até me aprisionaria nesta paixão e que ela me renderia tanto estresse, que não superaram as alegrias – eu concluo sempre.
Quando nos demos conta,mais de um ano depois, já com uma segunda edição feita no Auditório Antonio Carlos Kraide, em 2001, e já com apoio da FCC, tínhamos um material legal; mais que isso: a gente tinha um selo, com as coletâneas para o press kit – distribuído nacionalmente – e o material visual do Marcelo Borges.
Assim nasceu a De Inverno, meio que sem se dar conta – pelo menos de minha parte!
Quando veio o convite de Luis Arthur Montes Ribeiro para fazer uma edição com apoio da então Brasil Telecom me vi diante da decisão de ter que criar formalmente uma empresa, porque era preciso ter uma empresa para conseguir inscrever na Lei Rouanet. Fizemos, então, o lançamento formal da De Inverno no Espaço Arte e Cultura da Brasil Telecom, com show do Hamiltom “Camarão” de Lócco e lançamento de uma coletânea que reunia composições várias dele. O projeto foi aprovado na Lei, Luiz saiu da Brasil Telecom, o patrocínio não veio, a Brasil Telecom acabou e a De Inverno?
A De Inverno fez sete edições o Rock de Inverno, com mais de 70 shows e comemora uma década na Corrente Cultural de Curitiba, com o Palco De Inverno.
Palco De Inverno na Corrente Cultural 2011
Produtora curitibana celebra dez anos com shows inéditos das bandas Os The Darma Lóvers (RS) e Mopho (AL). Serão três dias com performances também de grupos curitibanos, workshop de produção musical, capoeira e poesia
A Virada da Corrente Cultural de Curitiba, no dia 5 de novembro, terá 12 horas de shows com bandas brasileiras sob os cuidados da produtora De Inverno, que aproveita a festa para celebrar uma década de atividade. A partir do meio-dia, o Palco De Inverno, no Peppers’Bar, recebe as performances de dez bandas, duas com shows inéditos na cidade.
A gaúcha Os The Darma Lóvers, com 20 anos de estrada, apresenta pela primeira vez em Curitiba seu show completo, em formato de sexteto. De Maceió vem a formação original da banda Mopho, que faz o primeiro show de lançamento do terceiro disco, “Volume 3” fora do Nordeste.
Ao lado deles estarão Jair Naves, mostrando repertório de seu bem conceituado disco de estreia, “Araguari” e as paranaenses Te Extraño, Colorphonics, Liquespace, Easy Players, Pão de Hamburguer, Banda Gentileza e a estreante Reticênciaz, encarregada da abertura.
O Palco De Inverno será também o início da celebração do aniversário de outro projeto bacana da cidade, o PrasBandas, de Getúlio Guerra, que está completando seis anos e se uniu à De Inverno nesta festa. A proposta do PrasBandas é promover shows com bandas em espaços públicos em seus próprios bairros, com uma convidada mais experiente. O No dia 12, shows de bandas e músicos que já passaram pelos dois projetos vai marcar o encontro das duas produtoras. Haverá também uma roda com o Grupo Força da Capoeira, em local a confirmar.
Tinha tanta coisa pra falar e agora... só quero ficar aqui ouvindo as coletâneas com essas boas lembranças pra apagar a ansiedade. “Só tenho um dia pela frente e isso me basta,o que importa, agora é o agora"
Nos últimos seis meses tive vários momentos em que pensei em largar mão e deixar isso pra lá. Em dois momentos bem no final, duas pessoas foram importantes para que isso não acontecesse: Getúlio Guerra e Eduardo Cirino, vocês não têm idéia de como eu estava me sentindo quando falei com vcs, e sentir a confiança que senti fez toda a diferença. E também o Luigi a quem liguei só porque sabia que ele ia me acalmar (rs).
Tem outro momento importante acontecendo pra mim: a estréia do novo projeto do Ivan, Reticênciaz, com Jansen Nunes, The Julian e Osmario Jr, pessoas que a gente via no palco quando começou e agora tão aqui na cozinha de casa todo sábado fazendo nossa vida mais musical ainda. É uma nova fase, com outro astral!
Queria muito que o Marcelo Borges estivesse aqui. O Igor e os OAEOZes todos. No dia 12 vamos fazer algo mais informal em uma praça, com algumas pessoas que passaram pelos dois projetos, PrasBandas e De Inverno. Queria que o Dogui estivesse aqui porque nosso parceirão viu tudo isso acontecer curtindo um som com a gente! Queria as Criaturas, o Cores, o Sofia... La Carne, Blanched... ishi, vou parar porque vou esquecer alguém e baixou demais a nostalgia...rs)
Quero que esse Palco De Inverno seja a nossa celebração de todas essas coisas boas que ficaram, de todos esses momentos incríveis que essas bandas me deram, que o Rock de Inverno e a De Inverno me deram.
Ano passado eu pirei na Corrente. Este ano vou pirar diferente, mas sei que vou.
Vai ser demais ver, finalmente, o show dos darma Lóvers... como esperamos por este show e tinha que ser mesmo a gente pra fazer. Valeu Nenung! O Mopho com a gente outra vez; o show do Jair Naves, cujo disco mexe demais comigo. E nossas parceiras curitibanas Gentileza, Pão, Lique, Te Extraño, Easy Players, Colorphonic. E todas as que tocaram nos Rock de Inverno, daqui e de outros estados.
Como eu sempre disse é quando eu as vejo no palco, mandando ver, que tudo clareia pra mim. Esqueço se chorei de raiva, se pensei em desistir... e só danço e canto. Porque ali eu sei que as bandas que escolhemos resolvem o assunto.
Portanto, saiba você - que no dia 5 de novembro vai ficar zonzo de tantas atrações culturais ao mesmo tempo - que no Peppers Bar, do meio-dia à meia-noite, estarão pessoas que realmente precisam de música para viver. Pessoas que se entregam de verdade à vida. Eu estarei com elas – e bem na frente! (adriperin)
10/13/2011
Klezmorim Curitiba e a reinvenção da musicalidade judaica

Com repertório de composições não litúrgicas do século XV,
a banda faz show no Novo Vasquinho
A banda Klezmorim Curitiba leva seu repertório de músicas da idade média para o palco do Novo Vasquinho, nesta semana. Com um clipe e vários shows em clima de festa na bagagem, o octeto formado em 2010 se prepara para lançar no próximo ano o seu primeiro disco, apostando em composições próprias ao lado do repertório de cantigas de domínio público.
O Klezmer é um gênero musical não litúrgico originado pelos judeus do Leste Europeu, que viviam em guetos judaicos, os chamados shtetls. Com uma combinação instrumental que produz ritmos e sonoridade que convidam à celebração, o gênero tem poucos registros. Citações que datam do século 15, no entanto, mostram que era o estilo preferido para festas de casamento. Originalmente, o instrumento que comanda o klezmer é o violino.
E foi a partir da pesquisa de Julio César Soares Coelho, violinista da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP), que o Klezmorim Curitiba nasceu. Coelho explica que alguns músicos judeus chegaram ao Pernambuco no período sob domínio holandês, nas naus de Maurício de Nassau, deixando algumas marcas também na cultura brasileira. As mesmas que levaram para Nova York, inspirando a cultura norte-americana e influenciado músicos do calibre de George Gershwin, Leonard Bernstein e Aaron Copland.
Atualmente a Klezmorim Curitiba se completa com Marcelo Oliveira (clarineta), Lúcio Lowen (violão), Ivan Wolkoff (bateria), Levy de Castro (tuba), Hudson Müller (trumpete e sax), Rodrigo Oliveira (piano) e Marco Farracha (percussão). Ao lado de Coelho, eles mergulharam na pesquisa da sonoridade e, apostando também no improviso, já criaram as primeiras composições próprias.
Ainda este mês, o Klezmorim Curitiba leva sua música para São Paulo, onde toca no kleztival, no dia 26, na Estação da Sé, em pleno final de tarde. No dia seguida, 27.10, eles sobem ao palco do Museu da Casa Brasileira.
A trupe tem também planos de tocar em Buenos Aires, em festival do estilo que acontece em maio de 2012, além de convite para registrar a performance em super 8.
Serviço:
O que: Klezmorim Curitiba
Quando: 14.10.2011 às 22h
Onde: Novo Vasquinho (R. Roberto Barroso, 1190 – Antigo Calamengau)
Quanto: R$10.
Informações: (41) 3338-7766 – 78163441.
Em tempo: Tem sorteio de ingresso rolando no portal: www.bemparana.com.br
10/07/2011
da série textos bêbados
Ouvi tantas vezes esse som em “estado de fossa” há uns...quase 20 anos, no comecinho da ‘casa dos 20’, alías, que tem um sabor muito bom ouvir agora, ao lado de quem era o motivo da fossa. (rs) e, não bastasse isso, som de disco é foda, não é não? E nem to falando de vinil, hein! Saí do mp3 para o cd em um daqueles discos, que tenho em vinil, aos quais sempre volto. E com ele vem aquela conhecida torrente de filminhos que passam velozes no canto da memória, movimentando o cérebro, nessa noite de sexta-feira, deliciosamente quente em Curitiba (o que significa um dia quente que acaba com uma noite quente, mas com um arzinho mais frio junto. Perfeito, no que me diz respeito!). A gente tá aqui ouvindo V, da legião urbana, um dos disco que me marcou profundamente, que sei cantar cada murmurar de suas faixas, eu acho às vezes. ouvi muuuuuuito esse disco. é incrível, mas sou capaz de lembrar cenas inteirinha, numa fase intermediária da vida, terminando a faculdade, ou logo depois, mas, com certeza no clima - e sob o efeito - de entrar na vida "adulta" de verdade. sentimentos confusos, muuuuiiita ansiedade, vejo agora. Ao som de legião urbana, sim!
10/01/2011
o que eu posso fazer?
Tá um dia muito lindo. Aliás, já são uns quatro dias que Curitiba tá brilhando com o sol. Tem gente que reclama do frio porque diz que fica sem vontade de fazer nada. Puxa, vida, eu não quero reclamar do sol, ele tá firme e forte aqui e acho legal, mas comigo isso acontece no verão. O que posso fazer se me sinto assim? O que posso fazer se alguma coisa acontece com meu corpo, com minha mente e eu fico neste estado lesado, chata mesmo! A casa tá uma bagunça e eu estou aqui completamente inutilizada!!!
Não consigo fazer nada, tão grogue com se tivesse muiiito chapada e passada, só que no lugar do relax, pinta uma impaciência tão fácil de descambar para o mau humor. E esqueço o que ia fazer no meio do caminho. me dá arrepio de frio... ah, muito estranho! Eu só não fico assim quando tô de férias numa praia linda.D aí, o calor não me incomoda. Eu não odeio o verão, mas que fazer se sou um ser do frio?! O dia de hoje deu uma palhinha do que serão meus lindos dias de verão!!!! Muito vestidinho, chapéus e paciência pra esperar um arzinho mais fresco. (adri)
Não consigo fazer nada, tão grogue com se tivesse muiiito chapada e passada, só que no lugar do relax, pinta uma impaciência tão fácil de descambar para o mau humor. E esqueço o que ia fazer no meio do caminho. me dá arrepio de frio... ah, muito estranho! Eu só não fico assim quando tô de férias numa praia linda.D aí, o calor não me incomoda. Eu não odeio o verão, mas que fazer se sou um ser do frio?! O dia de hoje deu uma palhinha do que serão meus lindos dias de verão!!!! Muito vestidinho, chapéus e paciência pra esperar um arzinho mais fresco. (adri)
9/27/2011
Antes da Coisa Toda Começar: Armazém no Guairinha
O assunto hoje é teatro. E, mesmo que eu não estivesse encarregada da assessoria de imprensa dessa que é uma das melhores companhias de teatro do brasil, passaria a notícia adiante sobre a vinda da Armazém Cia. de Teatro para Curitiba, a partir de quinta-feira. Eu vi a peça Antes da Coisa Toda Começar no Festival de TEatro de Curitiba e foi uma das melhores. Curtam o trailer e amanhã tem Paulo de Moraes na ÓTV ao vivo, às 22h30.
As apresentações serão de quinta a domingo. O flyer tá logo abaixo.
As apresentações serão de quinta a domingo. O flyer tá logo abaixo.
9/23/2011
9/15/2011
Festa 3 anos Acústico Mundo Livre + lançamento 1º Cd do Programa

O programa Acústico Mundo Livre da rádio Mundo Livre Fm, está comemorando seu terceiro ano de sucesso, e aproveita a data para realizar o lançamento do 1º Cd do programa, que será um material exclusivo, onde as canções foram gravadas especialmente para esse Cd.
A Festa acontecerá no próximo dia 16 de setembro no Jokers Pub, e terá no palco 14 artistas participantes do cd.
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