10/24/2011
24.10.2011
Que dia lindo, esse 24 de outubro de 2011 em que acordei sentindo a força de um dia de sol e o astral bom das pessoas que amo e dos amigos. Hoje escolhi tirar folga – embora talvez tenha que trabalhar um pouquinho pro Palco De Inverno. Mas, só quero fazer coisas assim: beijar e abraçar, comer amora na árvore, arrancar uns matinhos e deixar minhas plantas mais bonitas; conversar, tocar berimbau e ouvir o som do meu contrabaixo, caminhar, ouvir música, brincar com a baby e as gatas e ficar chapada, claro, que uma Heineken geladinha ou um chopp escuro não fazem mal a ninguém! Vai faltar algo bem importante, que não vou conseguir fazer se passar o dia desse jeito planejado: jogar capoeira. Mas, amanhã vai rolar...
Pra celebrar esse dia, que a minha mãe diz que é muito especial e não só porque nasci em seu entardecer, abri uma velha e empoeirada caixa branca de papelão. Lá dentro tem diários com capa de um rosa perolado e de tons azuis, junto de um Álbum do Bebê,preenchido até uma parte. E cartas, cadernos colegiais cheios de mensagens e lembranças dos amigos que fiz nos primeiros 14 desses 41 anos de vida.
Lá também tem um daqueles álbuns pequenos de fotos que denunciam a década em que foram feitas. Escolhi as dos anos 70.
Essa primeira foto, reza a lenda familiar, que foi a minha primeira. Cresci com ela em um daqueles quadros de moldura oval pendurada na parede da casa dos meus avós. Tinha seis meses e já estava lá toda risonha – me contaram que eu era assim, mesmo, uma criança muito alegre e sempre rindo! Também, como não seria...
no verso tá anotado: “uma recordação da minha adorada filha Adriane karine – Curitibanos 24-5-1971”, Lurdes Maria Perin. Desconfio que eu ainda não conhecia meu pai ou tinha acabado de conhecer!
Na outra, com minha bela mãe.
Essa quem vem em seguida eu simplesmente adoro, toda metidinha em seu vestido vermelho e de chapéu. Na outra foto da série, tô ainda mais metida com as mãos na cintura, toda-toda, mas sem o chapéu. Escolhi essa, que tem uma certa timidez escondida num canto.
E nessa última: será que alguém tinha levado um pito por ter metido o dedinho no bolo do aniversário de um ano? Olha o tamanho do bico...
Luluzinha, paizão, tia Nidinha, tia Nice, tio Roseno, Sil, Mary, Rose, Jeferson e Cley: um abraço muito apertado nessas que foram as pessoas com quem convivi nos meus primeiros anos de vida de uma forma muito próxima, na mesma casa. Com minhas primas-irmãs queridas compartilhei o café da manhã com nossos amados avós, as primeiras paixões e também as estripulias e brigas de criança, claro!
Acordei cheia de saudade também, pensando nas ligações e palavras que ainda fazem muita falta ouvir. Mas, sentir, isso não é problema. Agora mesmo ganhei outro beijo carinhoso no rosto entregue nesse ventinho suave que acabou de passar!Bom dia e uma boa semana pra nós!
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