Depois de ouvir este álbum fantástico, todos os dias, dezenas e dezenas de vezes, acho minha obrigação indicá-lo ardorosamente para todos que querem ouvir boa música. Já fazia muito tempo que não ouvia tanta competência junta num álbum só. O produtor Carlos Trilha foi muito humilde quando colocou toda a responsabilidade pela qualidade deste álbum recém lançado, somente nos músicos do Humanish (Siga Barbieri e leia "íumanish").
Esta produção é uma produção nota 10. Coisa de primeiro mundo! A banda claramente tomou riscos com o som da bateria e teclados. O uso da compressão trazendo o som da banda na cara, pra frente, nos dá aquele sentimento de urgência típica de bandas de rock ao vivo.
O som é preciso e econômico, direto no ponto sem indecisões, preciso como um relógio. No geral a banda tem uma sonoridade bem atual que beira as novas bandas e tendências inglesas mas, longe de parecer cópia, o som vem com aquela assinatura bem brasileira no rodapé de todas as faixas. Juro, estou orgulhoso de estar ouvindo material tão bom vindo do Brasil!!!
Definitivamente esta não é uma banda Pop Rock e sim ROCK Pop. Aliás, fiquei com a sensação de que a música que esta banda faz deveria ser o MPB brasileiro atual. Um MPB longe da rançozidade desta elite MPB ultrapassada, uma máfia prepotente e convencida que vive coligada com certas emissoras de TV impondo esta cultura musical retrógrada de um lado (geralmente trilha de novela) e, um lixo descartável modelo axé do outro lado.
Bandas do nível de um Humanish deveriam estar bombardeando nossas rádios sem parar, dia e noite. Cadê as SONYs e EMIs brasileiras? Cacete! Vocês estão dormindo?
Foi muito bacana o show de lançamento do disco Humanish, o primeiro da banda homônima. Sabadão com Teatro Paiol lotado e Carlos Trilhhttp://www.blogger.com/img/blank.gifa mandando ver no teclado. Em breve, os rapazes devem disponibilizar imagens desse show. Já tem algumas lá no facebook (facebook.com/humanish)
Hoje, alguns sites e blogs, entre os quais o De Inverno, estão disponibilizando o link para baixar o disco - que também já está no site da banda. Aqui, baixe agora ou pelo link abaixo:
Amanhã, dia 25 de junho de 2011, às 20h a banda Humanish experimenta o palco do Teatro Paiol, no lançamento de seu primeiro disco. FAbiano Ferronato, Igor Ribeiro, Allan Yokohama e Luciano Marano terão convidados no palco, entre os quais, ninguém menos que Carlos Trilha, o produtor do disco que vem à cidade para prestigiar o trabalho que considerou tão bom, a ponto de topar fazer a produção musical.
Os músicos da HUmanish já têm uma história bem bacana e conhecida, construída ao longo da última década (e antes ainda!!!) e que lhes rende um merecido reconhecimento, não só pela competência, mas pelo talento nato de todos eles. Cada uma a seu jeito, contribuindo para que a música brasileira siga firme e forte. Agora, com o disco na mão, eles começam uma nova etapa e desejo que ela traga muita satisfação e muitas alegrias - porque será merecido.
Neste instante, os rapazes já devem estar no Paiol começando a organizar tudo pra amanhã. As notícias estão rolando e basta ficar ligado nas redes sociais para ficar por dentro de tudo.
Na segunda-feira, tem uma outra surpresinha via rede mundial de computadores. POr agora, é segurar a ansiedade e esperar pelo show de amanhã.
Enquanto isso, aqui vai mais uma performance desse quarteto, registrada por mim no Peppers. Bom som e bom show!
1. O cego (Única Coisa) 2. O grito (Folha Seca) 3. Descompasso (Delírio Família) 4. Disco Riscado (OAEOZ) 5. Charlie Parker last nigth (Acrilírico) 6. Triste Aparecida (Folha Seca) 7. Fuga da Noite (Folha Seca) 8. Única Coisa (Única Coisa) 9. Morri outra vez (Única Coisa) 10. Choro Leve (Delírio Família) 11. Sem revide (Única Coisa) 12. Ausência (Única Coisa) 13. Dia de Sol (Única Coisa) 14. I died again (Única Coisa)
Aproveito a folga pré-feriado (trabalho amanhã e sexta) pra fazer algo que há tempos venho ensaiando, mas não consegui fazer por falta de tempo, ânimo, etc. Disponibilizar a discografia da De Inverno pra baixar, no blog, com mp3 de 192 kbps. Começando do começo, nosso primeiro lançamento "oficial", Hamilton de Lócco - Compilação 1990-2000, uma coletânea de gravações de várias origens de músicas do Camarão. Tem desde várias faixas do ótimo projeto Única Coisa, do Marcelo Borges, Amarildo Anzolin e o Lucio Machado e mais uma galera que orbitava em torno da turma do Peixe Cachorro. Tem o efêmero projeto Delírio Família. Tem OAEOZ com Disco Riscado. Tem músicas do bem produzido e único registro oficial em disco do Folha Seca. Tem Charlie Parker last nigth, raro registro do seminal Acrilírico, um furioso punk psicobilly atonal, barulhento e divertido. Lembro que a gente lançou esse disco com um pocket show no antigo Espaço Cultural Brasil Telecom. Tocamos eu e o Zóio acompanhando o Camarão. Coisa fina. Enfim, vale a pena baixar, ouvir, conhecer. Aproveitem.
Meu inesquecível amigo Dogui: ele não foi um cachorro abandonado e deixou uma saudade tão gigante que sempre bate!
Pronto, tava aqui pensando sobre o que conversar no blog e aí recebi este email do Lucio: um show em prol dos melhores e imprescindíveis amigos do homem, da mulher e de todo mundo que tem um pingo de amor pela existência. Claro que eu estou falando dos cães (embora os gatos não fiquem atrás em termos de amizade, fui pela sabedoria mais popular, dessa vez!). A banda Klezmorim faz um show para arrecadar fundos para a reforma de um abrigo para cães abandonados. Bom, quem acompanha um pouco o nosso blog e meus comentários nas redes, talvez já saiba que tenho um abrigo involuntário desses na família, por conta do grande coração da minha mãe Lu, que tanto recolheu os bichinhos que largaram na porta de casa que hoje a casa dos meus pais é mais do gatos que da humana que ainda mora lá.
Como dia 25 é o show de lançamento da Humanish (banda com a qual trabalho) estarei no Teatro Paiol, mas faço uma parte. Abaixo, o email recebido do Lúcio.
Pra ilustrar, vou usar uma foto pra matar a saudade, de um dos meus melhores amigos, que teve a sorte de não ter sido um cachorro abandonado. Pra ter uma ideia de como ficam eles quando são amados.
Klezmorim é bom p cachorro! 25 de Junho
Show do klezmorim em prol do melhor amigo do homem - a renda da festa será revertida para a reforma de um abrigo para cães abandonados!
Atrações *Klezmorim + TripCirco + intervençãoo do artista Carlos Trincheiras + gravação do primeiro clipe da banda*
Ingressos a R$ 20,00 na hora, na lista amiga amiga é só R$ 10,00. Mandem seus nomes para klezmorimcuritiba@gmail.com 21h Barbaram - Sociedade Ucraniana de Curitiba Alameda Augusto Stellfeld, 795 - Centro. 3322-2912
Lembrando, no sábado, dia 25 de junho, tem o lançamento do primeiro disco do Humanish, no Teatro Paiol. Acima, mais um video da apresentação deles no Peppers, no último dia 30 de abril, desta vez, interpretando Morphine. Nos vemos lá!
No próximo dia 25 de junho, sábado, nossos amigos do Humanish fazem o lançamento do seu primeiro disco. Pra esquentar os motores, posto aqui um video da apresentação deles no Peppers, no último dia 30 de abril, que tem nos vocais a participação do Linari do La Carne. Cheers!
Todo mundo tem seus dias esquisitos. Também tenho os meus. Hoje, o dia acordou com um convite nas mãos:vamos passar o dia aqui, ouvindo a chuva que cai no telhado, em alguns lugares, como pequenos estrondos. E ficar de olho pela janela bem fechada, só vendo o vendaval embalando (maltratando, também) as árvores, escondida aqui no aconchego das minhas gatas enrodilhadas. É, não acordei muito diposta a conversar com o mundo. De madrugada, quando fui dormir, pensei ter ouvido a chuva chegando em seus primeiros movimentos calmos. Virei de lado e já não ouvia mais aquele toque suave da água que encontra algopara segura-la - e que faz dormir tão bem. Adormeci logo mesmo assim. Acordei e o barulho, agora sim, era bem forte e entregava logo que não havia uma nisga de azul no céu. Pois então, eu gosto de dias assim. Não me pergunte porque, nem eu sei. Só sei o que sinto. E nesses dias sinto-me mais calma. A chuva me acalma - e mesmo com os ventos de iansã que tanto me assustam. Vai entender as mulheres!!! Levantei e passei o dia entre chás, as letras e a tela dos computadores. Telefones, msn e conversas de trabalho (é, até pensei em largar tudo por um livro, mas não dava, muito a fazer). E uma conversa iluminada, com uma amiga inspirada. E foi assim que esse dia passou com o vento sempre deixando claro, lá fora, que ia continuar empurrando, bravo, essa chuva serena, e gelada - que agora, a noite,já está de volta. E quando eu achei que todo o dia já tinha se dado a mim, eis que eu mesma me surpreendo com um texto antigo - que ao invés de me tirar da frente do computador, me faz sentar novamente, decidida, enfim, a escrever... Mesmo vendo o que o dia provocou na cidade, e com notícias de frio que muita gente aqui não gosta, me preparo para sair. Não, hoje não vai ser a capoeira que vai me fazer atravessar a cidade, a noite, com a chuva e o frio que fazem as pessoas voltar pra casa. Faço o caminho inverso. "Contra corrente, sempre, Baby". Vou encarar um ônibus, de toca, sombrinha colorida, casacão e ouvindo música, por uma nova ideia, que nem sei se vai dar certo... mas a gente nunca sabe, no final das contas. Eu sou assim, teimosa! (adriperin)
Nosso brother Luigi Castel fez uma nova mix de dois vídeos da primeira Noite De Inverno, que aconteceu em fevereiro, no Wonka. Ele mixou os áudios da mesa e da câmera, e masterizou. Ficou muito legal.
O Wonka Bar apresenta nesta terça feira, 31 de maio, a primeira Grande Festa Vox Urbe, em um grande encontro de mídias que giram em torno da poesia. O Evento conta com recital dos poetas Ricardo Pozzo, Adriano Smanioto, Rubens K e Cesar Felipe Pereira, acompanhados pela banda paulista Komby 66 (formada por ex-integrantes do Jully et Joe). Durante a festa, serão exibidos trabalhos de videoarte de Guilherme Giublin e a pista será animada pelo tradicional DJ Ivanovick (Festa Tirana e Clube do Vinil). Os shows musicais terão os clássicos do funk instrumental da Komby 66 e o rock poético-ruidoso da banda Gruvox. Nas paredes, Ricardo Pozzo expõe seu trabalho fotográfico. O Vox Urbe é um evento de poesia que o Wonka promove todas as terças feiras, desde 2010 e está completando um ano.
Serviço: Grande Festa Vox Urbe !!! Poesia + Shows + Foto + Vídeo + Pista 31 de maio– Terça – 21 horas – R$5 Wonka Bar Trajano Reis, 326
muito obrigado a todos que nesses três anos e pouco foram aos shows, dançaram, cantaram, curtiram as músicas, baixaram os discos. dividiram em fim esses dias com a gente.
Há dez anos, mais exatamente em 4 e 5 de maio de 2001, o OAEOZ lançava "Dias", nosso primeiro "disco cheio", com dois shows no hoje fechado auditório Antonio Carlos Kraide, no Centro Cultural do Portão. Foram duas noites em que tivemos também a participação do Paulinho Branco no saxofone e da Marília Giller no piano. um luxo. e um prazer imenso. um momento de afirmação pra gente. de tensão, mas também de muita alegria e satisfação. gostava muito daquele teatro. lembro de ter visto shows antológicos lá, de gente como beijo aa força, wandula, plêiade. e tocar lá era a realização de um sonho, de uma paixão. pela música e por estar no palco, com seus amigos, sua turma, fazendo a sua música. éramos ingenuamente e genuinamente sonhadores. e por mais que tudo fosse difícil, no momento em que estávamos no palco tudo fazia sentido. nada mais importava. foto de divulgação de "Dias" feita na janela do sótão da casa verde do campina do siqueira
Dias era na verdade uma espécie de coletânea, com cinco músicas - recado, dias, talvez, waking up, e disco riscado - gravadas "em estúdio", leia-se, o sótão da nossa casa verde no campina do siqueira. quem gravou foi o lucio lowen machado, hoje do klezmorin. e foi muito legal, porque era o sótão aonde a gente ensaiava, e tinha um clima "campestre", todo de madeira, com uma acústica incrível. oaeoz no "enterro" da bizz, em julho de 2001, na última edição da fase inicial da revista. na foto, imitando foto do sexo explícito de john e rubinho troll lembro que a certa altura da gravação tivemos a energia cortada por falta de pagamento e eu fui lá e fiz um "gato" pra gente poder continuar. eram tempos difíceis, eu tinha saído da gazeta e vivia de frilas então esse tipo de coisa era normal. lembro também que emprestei uma guitarra telecaster original americana circa 68 do diego sigh e um violão de doze cordas do claudião pimentel (pleiade). afora o episódio da "visita" da copel (rs) as gravações foram num astral muito legal. superelax, até porque estávamos literalmente em casa. lembro quando o paulinho foi gravar sua participação em waking up, um épico mercuryreveano bem típico da primeira fase do oaeoz. obviamente que ele não tinha ensaiado e nem conhecia a música. pois foi só colocar pro cara ouvir uma duas vezes que ele já saiu tocando e fez o take. o disco tinha ainda três músicas - monumentos sem cabeça, me apaixonei por uma burguesa e tudo o que eu queria - gravadas ao vivo no estúdio gramophone para o programa ciclojam do ciro ridal, na época ainda só no rádio. tinha também a instrumental neblina, gravada só pelo igor. a última faixa - texas dream - era uma música incidental instrumental gravada durante uma jam da gente lá em casa. lembro que gravei isso em um tape deck gradiente com um par de microfones ambientes emprestados pelo fábio riesemberg. eram dois microfones pequenos que mais pareciam duas mini caixas de som que o pai dele usava pra gravar passarinhos cantando. olha o naipe. rs enfim é muito louco lembrar de tudo isso e pensar que se passaram dez anos. ao mesmo tempo que parece que foi ontem, parece que faz um século. tanta coisa aconteceu de lá pra cá. tanta coisa se perdeu, e tanta coisa se ganhou também, sei lá. viver é isso, e eu tenho muito orgulho e satisfação de ter vivido isso, de ter feito esse disco. porque no final das contas o que importa da vida é o que se vive, se faz, se deixa. e o disco taí. pode não ser conhecido, nem badalado, mas é um pedaço inescapavel das nossas vidas, dos nossos dias.
nunca esqueço quando o marcos zibordi, repórter da gazeta, me ligou pra gente conversar sobre o disco e ele de cara me disse uma coisa que era exatamente aquilo que eu já pensava. que a música do oaeoz era uma espécie de antídoto pro cinismo que virou moda nos nossos dias. "tem dias em que a vontade de gritar e não poder machuca e o silêncio já não é mais um conforto". e foi bem isso que ele escreveu na matéria. "As sonorizações cotidianas, os painéis da cidade, pensamentos contraditórios entre criar e viver, os limites entre arte e mercado, entre espontaneidade criativa e produto sem charme nenhum: tudo isso está em Dias, que deve permanecer por meses e anos. Contra o cinismo, só a permanência". Marcos Zibordi - Gazeta do Povo - 4 de maio de 2001
O que é o “cenário underground” hoje? Ele existe ou existiu? O que vocês acham que ainda não mudou e o que seria preciso mudar? Sejam impiedosos e justos! LINARI: Eu acho o seguinte: tem filhodaputa tanto no mainstream como no underground. A verdade é essa. A vaidade e a arrogância do meio artístico não depende de número de cópias vendidas não. É um meio muito competitivo, selvagem, todo mundo dando cotovelada em todo mundo pra aparecer nos flashes, nas festas, todo mundo ensandecido pra conhecer e ficar amiguinho de periodistas influentes, que frequentam certos lugares só pra “ver-e-ser-visto”. A música em si, importa muito pouco. Poucas pessoas reais, e muita pose.
leia a íntegra da entrevista baixando o Submersozine
A banda curitibana Hotel Avenida desembarca neste domingo (15/05) em São Paulo para show na Livraria da Esquina, ao lado dos paulistanos do Lestics. Na bagagem traz o DVD com a apresentação no festival Rock de Inverno 7, lançado no final do ano passado, e um novo repertório de canções inéditas que devem entrar em seu próximo disco. Apresenta ainda sua nova formação, que além de Giancarlo Rufatto (voz, violão, kazoo) e Ivan Santos (voz, teclado, harmônica), inclui atualmente Jansen Nunes (baixo), The Julian Sarza (guitarra) e Osmário Jr (bateria). A Hotel Avenida surgiu da parceria de Ivan Santos (OAEOZ) e Giancarlo Rufatto, que juntos lançaram um EP com cinco composições no final de 2008. Em 2009 lançou seu primeiro single, “Eu não sou um bom lugar”, apontado pelo jornalista Fernando Rosa, editor do site Senhor F, como uma das melhores canções nacionais do ano. Em julho de 2009, o grupo foi um dos destaques da mostra Expressões Oi, apresentando-se no palco montado nas ruínas do São Francisco, no Largo da Ordem, centro histórico de Curitiba, ao lado do Charme Chulo e ruído/mm. Em outubro de 2009, a Hotel Avenida lançou um EP com cinco faixas, gravado ao vivo no estúdio Nicos, como parte do projeto Acústico Mundo Livre, da Rádio Mundo Livre FM de Curitiba. Em fevereiro último, a banda abriu a 1ª Noite De Inverno - novo projeto do selo De Inverno, responsável pelo festival Rock de Inverno - no Wonka bar, em Curitiba, que teve como convidada justamente a paulistana Lestics, apresentando o show do disco “Aos abutres”, apontado pela crítica especializada nacional como um dos melhores lançamentos nacionais de 2010.
Serviço Hotel Avenida e Lestics Domingo 15/05 Livraria da Esquina Rua do Bosque, 1.254 – Barra Funda
Ingressos R$ 15 na hora ou R$ 10 na lista (mail@lestics.com.br)
Desconhece o rumo mas se vai é o disco que mudou tudo, pra mim, em relação ao La Carne. Até então, a gente tinha os discos em casa, mas se eles foram escalados para o Rock de Inverno 4 foi pelo aval de gente como Rubens e aposta do Ivan. Naquela época, em 2003, se não me engano, os discos deles não me falavam tão fortemente. Quando ouvi a música e o disco Desconhece o Rumo mas se vai tudo mudou e desde então minha 'indiferença' em relação à banda de Osasco se transformou em mergulhos em palavras que dizem muito do penso da vida e do jeito como quero viver. Desconhece o rumo mas se vai, hoje, é como um hino pra mim. É daquelas canções que volta e meia voltam ao fone pra que eu lembre do que sou feita, pra que eu me realimente dos sentimentos e sensações que realmente me ajudam a levantar em mais uma segunda feira. Foi a primeira música que eles tocaram no show do Peppers, no lançamento do Folhetim Urbano, junto com Humanish, no ida 30 de abril, em Curitiba. Eu tava lá. E o que eu vi, taí. É por essas e outras que gosto cada vez mais de gravar os shows das bandas que eu gosto; pra poder "sempre que sentir necessidade re-lem-brar".
E pra poder sempre bradar em alto e bom som - e espantar os maus agouros de perto: "Desconhece o rumo mais se vai, não importa o medo que isso traz! Não me adoeça!" (Adriperin)