8/30/2010

Devils and Dust

Demorei pra gostar de Bruce Springsteen; pra conhecer, na verdade. Sei lá que imagem tinha dele, que nunca me chamou para seu som. Isso até conhecer Devils and Dust, décimo terceiro álbum do cara, um disco tão delicioso, mas tão bom que estou completamente viciada nele há meses. Virou outro daqueles que vez ou outra preciso ouvir. É daqueles álbuns pra se ouvir de peito aberto, com a janela do carro deixando o vento entrar solto, me dá uma sensação de liberdade. Adoro andar pela cidade com este som na cabeça e já fiz o trajeto da ciclovia muitas vezes no ritmo desses sons, com um caminhar próximo do dançar, inclusive, porque ele se espalha pela gente e toma conta. Tem baladas lindas e também uma pegada rock, sinto um certo clima Credence, até, no ar.

O jeito dele cantar é um caso à parte. Tem uma música, especificamente, a faixa-título, que parece que a voz dele falha, no disco, a rouquidão chega ao limite... E que falha, se é que é, mais linda é essa.
Vejaí...

2 comentários:

giancarlo rufatto disse...

esse é provavelmente o disco mais legal dele, pós 1985. o rising tem a E street band por tras e é bem legal tambem, mas esse é meio folk com pop, acho o ghost of tom joad meio chato por ser folk duro.
*
eu uso esse disco como referencia pra timbre e mixagens. esse disco é bem cru em termos de timbres o que facilita pro lo-fi, mas o violão fala tão alto e isso não tem como fazer bem no lo-fi.

adri disse...

taí, as razões deste disco ser tão poderoso, sob o olhar (e ouvidos) de quem realmente manja do negócio. esse disco é como o "Lucky", do Nada Surf, quando o assunto é levantar o astral da adri perin.