A morte do Gus me fez naturalmente pensar na morte de meu irmão Daniel Fagundes, que aconteceu há exatos 15 anos. Quando o Daniel morreu, estávamos distantes, ele no auge da adolescência, tendo uma vida cheia de fortes emoções com a Reles e seus amigos, e eu tentando inventar um caminho pra seguir nos meus 21 anos. Depois que se foi, as pessoas começaram a me contar sobre ele e descobri um outro irmão que me arrependo profundamente de não ter conhecido, simplesmente porque eu andava preocupado demais com minha própria vida para prestar atenção em quem estava ao meu lado.
Quando o Jansen me contou da morte do Gus eu pensei: - taí um cara muito legal com quem sempre tive bons papos sobre música, alguém da minha geração que passou pelas mesmas coisas que eu passei, que não conhecia muito bem mas com quem tinha uma empatia muito grande. Eu deveria tê-lo conhecido melhor, mas agora é tarde demais.
Pra mim, conhecer pessoas como o Gus, um cara inteligente, criativo, curioso e acima de tudo, gentil, é o que realmente importa na vida. Isso também vale para o meu irmão, quem o conheceu sabe que ele não era o tipo de pessoa que você conhece todo dia.
Se tem algo que dá pra tirar da morte é isso: aproveite cada momento com as pessoas ao seu redor, viver isso no presente é melhor do que tentar reviver o passado.
é isso ae, cassiano, essa senhora que veste negro, um dia vai querer a nossa companhia... um chá, quem sabe... boas lembranças, eternas lembranças, enquanto durem, ou tenha alguém pra contá-las.
3 comentários:
carinha faz falta.
A morte do Gus me fez naturalmente pensar na morte de meu irmão Daniel Fagundes, que aconteceu há exatos 15 anos. Quando o Daniel morreu, estávamos distantes, ele no auge da adolescência, tendo uma vida cheia de fortes emoções com a Reles e seus amigos, e eu tentando inventar um caminho pra seguir nos meus 21 anos. Depois que se foi, as pessoas começaram a me contar sobre ele e descobri um outro irmão que me arrependo profundamente de não ter conhecido, simplesmente porque eu andava preocupado demais com minha própria vida para prestar atenção em quem estava ao meu lado.
Quando o Jansen me contou da morte do Gus eu pensei: - taí um cara muito legal com quem sempre tive bons papos sobre música, alguém da minha geração que passou pelas mesmas coisas que eu passei, que não conhecia muito bem mas com quem tinha uma empatia muito grande. Eu deveria tê-lo conhecido melhor, mas agora é tarde demais.
Pra mim, conhecer pessoas como o Gus, um cara inteligente, criativo, curioso e acima de tudo, gentil, é o que realmente importa na vida. Isso também vale para o meu irmão, quem o conheceu sabe que ele não era o tipo de pessoa que você conhece todo dia.
Se tem algo que dá pra tirar da morte é isso: aproveite cada momento com as pessoas ao seu redor, viver isso no presente é melhor do que tentar reviver o passado.
é isso ae, cassiano, essa senhora que veste negro, um dia vai querer a nossa companhia... um chá, quem sabe... boas lembranças, eternas lembranças, enquanto durem, ou tenha alguém pra contá-las.
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