3/28/2008

amigos



Acordei com vontade de ver os bons amigos e bater um papo. Quem sabe alguns deles aparecem sábado neste show pra lá de especial no Korova, do Ivan e o Gian Rufatto. Eu já ouvio que eles vão tocar... Talvez seja por causa das coisas que ouço e leio que fico com essas vontades repentinas. Aliás, outro dia, vejam como são as coisas, peguei Milionário e Zé Rico no Faustão (decadência, eu sei... mas era Milionário e zé ricom dá um desconto) e me toquei: “é por causa de caras como estes que gosto de músicas “tristes””. É verdade, a música caipira, a música brega brasileira, os bolerões que minhas tias ouviam, todo o romantismo do Rei em sua melhor forma que ouvi na barriga da minha mãe, as histórias tristes das duplas caipiras e sertanejas que acordavam os dias da minha vozinha, a música gauchesca ORIGINAL feita por “gaudérios” que ouvia ao vivo, dançando sobre os pés do meu tio, e executadas com o primeiro violeiro que conheci, Aldo Pereira... eles vieram antes de tindersticks, cowboy junkies, OAEOZ, DeoD, Blanched, gian, iris, igor, rubens. e, desavisadamente, abriram caminho, tenho certeza hoje em dia, pra tudo que viria depois,essa sonoridade...

Pesquisando pra escrever sobre a peça do Mário, O Natimorto (foto), que tá neste fim de semana no Festival de Curitiba, esbarrei num, texto antigo do rubens, sobre uma aranha que tecia calmamente sua teia e que ele finalmente notou porque conseguiu não pensar em nada. Coisa dificil...é nessas horas, quando esse tipo de coisa se derruba sobre mim que sinto essas vontades de ver amigos, ouvir música,o livro que me espera em cima do colchão. essa nostalgia crônica enquanto ando pela cidade, ocupando o tempo entre um e outro ponto da agenda do dia....
também falei com mariele (tão bom de ver alegre, feliz, guria!) e lu (msn) essa semana, minhas melhores amigas que às vezes parecem tão distantes... falar com elas também me faz pensar em tudo enquanto acho que não penso em nada.. o silêncio (ou a música nos fones) me ilude, é quando estou com ele(a) que mais penso, ao invés de não pensar em nada, como gostaria (e como conseguiu, enfim, o rubens, naquela tarde). Veja só, tudo por causa de uma pesquisa para um texto de jornal e uma aranha É, eu devia estar trabalhando. Queria falar com o mário ou com a Fernanda (aparece lá no show do Korova depois da peça Fernanda) e acabei parando no tal texto.

Aqui não tem aranhas, pelo menos não as vejo. Tenho verdadeiro pânico delas. Mas aprecio a forma como fazem seu trabalho – que eu invariavelmente destruo!La em casa tem um monte e elas parecem querer tomar conta da nossa casa. Por isso, Lu e Tigra Maria, volta e meia, as pego com seus enormes olhos redondos pro ar em cantos da casa...caçada felina por pequenos bichos que não vemos... olhar atento ao redor e, ás vezes, um salto rápido... essa gatas... essas aranhas.. coisas que não notamos sempre.

Ps. ivan, coloca de novo o flyer do show de amanhã em destaque, depois disso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Vou tentar passar lá esta noite, mas nos falamos antes na casa do carlones!!!
abssss