Foto: Andy Avon
Folhetim Urbano é uma banda de Curitiba que faz música com a despretensão e a paixão de quem joga uma pelada de futebol de várzea. Rocks básicos com letras em português falando de gente que levanta cedo, pega ônibus, paga aluguel, e vive seus amores e desencantos longe de manchetes e telejornais. Por mais desgastada que possa parecer, a palavra aqui é autenticidade. E pra entender isso basta dar um pulo em uma apresentação dos caras ou ouvir esse CD que está nas suas mãos, e que será lançado com show no próximo dia 14/09, quinta-feira, no teatro do Sesi no bairro do Portão. O disco tem a distribuição do selo independente De Inverno Records, de Curitiba.
Nas cinco músicas, o que se ouve é o que se percebe quando se conhece os caras. Uma banda que não faz pose de “cool”, nem está preocupada em parecer fashion, mas sim em contar suas histórias sem qualquer compromisso que não seja simplesmente fazer o som que curte com os amigos, e se divertir com isso. Esqueça essas bandas que prometem reinventar a roda. Em um mundo em que todo mundo quer ser celebridade e os roqueiros parecem mais preocupados com seus cabelinhos simetricamente desalinhados, ouvir Folhetim Urbano é descobrir que ainda existe gente de verdade, que trabalha, cansa, pragueja, se sente frustrada e luta contra tudo isso todo dia com um sorriso no rosto, uma guitarra nas mãos, uma boa melodia na cabeça, e uma vontade inexplicável de fazer algo mais do que apenas seguir a manada e sobreviver.
Nas canções do Folhetim cabem tanto rocks furiosos, quanto funks adrenalinados, ou baladas pop que poderiam circular tranquilamente nos ipods e rádios rocks da vida. Nas letras, experiências pessoais (“ontem eu vi alguém que se ama, isso é raro e já não me toca mais”), romantismo ingênuo (“não feche os olhos pra sonhar, não pare para descansar, a vida segue e procura um fim sozinha), crônica social (“cê lembra daquele menino que batia em sua porta lhe pedindo uma chance?), e porque não, crítica política (“quem pegar mais americano, vence o show, business...”). Mas tudo isso com a naturalidade e desencanação de quem dá um passe pro amigo completar pro gol. Ou bate um pingado com pão e manteiga na esquina antes de encarar mais um dia de trampo.
Se o teu negócio é caras e bocas, penteados da moda e promessas de salvação do rock, esqueça. Se é ouvir boas canções, de gente de carne e osso, pode vir nessa que tamo junto.
SERVIÇO:
Show de lançamento do CD Cativeiro
Banda Folhetim Urbano
quinta-feira 14/09/06, às 20 horas
projeto Quinta do SESI
Teatro SESI do Portão
Rua Padre, nº 180
Próximo ao BIG do Portão
Ingresso: R$ 10,00
e R$ 5 (estudantes e industriários
Contatos:
www.folhetimurbano.com
fu@folhetimurbano.com
Folhetim Urbano é uma banda de Curitiba que faz música com a despretensão e a paixão de quem joga uma pelada de futebol de várzea. Rocks básicos com letras em português falando de gente que levanta cedo, pega ônibus, paga aluguel, e vive seus amores e desencantos longe de manchetes e telejornais. Por mais desgastada que possa parecer, a palavra aqui é autenticidade. E pra entender isso basta dar um pulo em uma apresentação dos caras ou ouvir esse CD que está nas suas mãos, e que será lançado com show no próximo dia 14/09, quinta-feira, no teatro do Sesi no bairro do Portão. O disco tem a distribuição do selo independente De Inverno Records, de Curitiba.
Mais que uma banda, o Folhetim é uma confraria, uma reunião de amigos e famílias que se encontram em torno desses três freak brothers Carlão Zubek (guitarra, voz, letras), Renato Zubek (baixo, voz) e do baterista Marcelo Chytchy. “Cativeiro” traz o registro de estréia dos caras em disco com cinco composições próprias da banda que nasceu em 2001, ainda como Sabadá, trocando o nome para Folhetim Urbano no ano passado. O clima de confraria é confirmado pela participação decisiva e intensa de várias figuras dessa “máfia”, como o baixista Rubens K, que faz a co-produção do disco. O vocalista da banda osasquense La Carne, Marcos Linari, cantando, e Rodrigo Genaro na bateria de “Guerrilha”. Paulinho Branco empresta seu saxofone à mesma ‘Guerrilha”, e ainda a “Fases, frases e tempestades”. Mr Carlos Codespoti comparece com as fotos da capa. A arte do CD e capa fica por conta de Zubartez.
Nas cinco músicas, o que se ouve é o que se percebe quando se conhece os caras. Uma banda que não faz pose de “cool”, nem está preocupada em parecer fashion, mas sim em contar suas histórias sem qualquer compromisso que não seja simplesmente fazer o som que curte com os amigos, e se divertir com isso. Esqueça essas bandas que prometem reinventar a roda. Em um mundo em que todo mundo quer ser celebridade e os roqueiros parecem mais preocupados com seus cabelinhos simetricamente desalinhados, ouvir Folhetim Urbano é descobrir que ainda existe gente de verdade, que trabalha, cansa, pragueja, se sente frustrada e luta contra tudo isso todo dia com um sorriso no rosto, uma guitarra nas mãos, uma boa melodia na cabeça, e uma vontade inexplicável de fazer algo mais do que apenas seguir a manada e sobreviver.
Nas canções do Folhetim cabem tanto rocks furiosos, quanto funks adrenalinados, ou baladas pop que poderiam circular tranquilamente nos ipods e rádios rocks da vida. Nas letras, experiências pessoais (“ontem eu vi alguém que se ama, isso é raro e já não me toca mais”), romantismo ingênuo (“não feche os olhos pra sonhar, não pare para descansar, a vida segue e procura um fim sozinha), crônica social (“cê lembra daquele menino que batia em sua porta lhe pedindo uma chance?), e porque não, crítica política (“quem pegar mais americano, vence o show, business...”). Mas tudo isso com a naturalidade e desencanação de quem dá um passe pro amigo completar pro gol. Ou bate um pingado com pão e manteiga na esquina antes de encarar mais um dia de trampo.
Se o teu negócio é caras e bocas, penteados da moda e promessas de salvação do rock, esqueça. Se é ouvir boas canções, de gente de carne e osso, pode vir nessa que tamo junto.
SERVIÇO:
Show de lançamento do CD Cativeiro
Banda Folhetim Urbano
quinta-feira 14/09/06, às 20 horas
projeto Quinta do SESI
Teatro SESI do Portão
Rua Padre, nº 180
Próximo ao BIG do Portão
Ingresso: R$ 10,00
e R$ 5 (estudantes e industriários
Contatos:
www.folhetimurbano.com
fu@folhetimurbano.com
4 comentários:
porra...não sabia que o Yuka tocava nessa banda...estarei lá. certeza!!!
Opa! Tá lá no lacarne tb, ok? http://www.fotolog.com/lacarne_/
Abs aí comparsas!
Carlinho.
vamos Ao Rock!!!!
PORRA!!!! VÃO COM DEUS!!!! ESTAREI MENTALMENTE FOCADO NA PARADA!!! CARLÃO, SE OUVIR UMAS GUITARRAS A MAIS ABRA MAIS E MAIS E MAIS E MAIS A SUA!!! OS INDIOS TAO CONTIGO!!! UHAUHAUHAUHA!!! BOA SORTE MALUCADA!!!!
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