5/07/2013

Dado Villa-Lobos & Projeto Dragão - minha nova empreitada



Taí, minha nova empreitada! Nem acredito direito ainda, e como diz o Ivan, é melhor nem pensar nisso agora. Pensem o que quiserem, pra mim, produzir um show de Dado Villa-Lobos é algo que ja-mais imaginei. Que isso tenha acontecida pela intervenção de um cara que admiro muuito, o Nenung, dos Darma Lóvers, é um detalhe que deixa os tons ainda mais fortes pro meu lado.

Esse cara ajudou a criar algumas das canções cantadas em português que marcaram profundamente não só a minha pós-adolescência, uma fase conturbada e dolorida, mas a minha vida - já que o tempo todo volto àquelas canções, também para não esquecer quem eu sou nesse mundo que me parece cada dia mais confuso.

Em resumo foi assim: Nenung gostou do jeito que a De Inverno trabalho no Palco De Inverno, na Virada da Corrente Cultural de Curitiba, em 2011, quando finalmente, depois de uma espera de dez anos conseguimos as condições mínimas para convidar uma banda do calibre da gaúcha Darma Lóvers.  Desde que eu e Ivan os conhecemos lá no longínquo 2001 (ou foi mais tarde, já não estou certa) em Goiânia, primeiro na sala de algum aeroporto e depois na van do festival, que tínhamos essa vontade. A julgar pelos resultados foi o momento certo pra tudo, porque o show do Dharma foi algo indescritível pra mim - e olha que teve Jair Naves, Mopho, Pão de Hamburguer, Gentileza....

E eu que achei que já tinha vivido "o momento", quando Nenung me veio com esta ideia de que pensava em convidar o Dado (qual Dado?) para fazer um show para arrecadar fundos para a comunidade budista aqui  de Curitiba. "Você quer produzir??!!" Nem sei mais como respondi, devo ter estalado os olhos e dado um suspiro gigante e, sem acreditar de verdade, falado algo como: "Uau, vamos lá".
Mas, de verdade, achei que era mais uma daquelas conversas simpáticas que ficariam no meio do caminho. Nada, Nenung não é esse tipo disperso de pessoa, levou mesmo adiante e ano passado, intimou: "Então, vamos fazer?".

Tem hora que não dá pra voltar atrás!

E aqui estou eu agora, escrevendo esse texto sem saber exatamente para onde ele vai, sem saber exatamente o que dizer sobre estar produzindo um show de Dado Villa-Lobos.... e quando ia escrever 'sem saber até o que ouvir', eis que o Correio buzina na frente de casa com os discos de quem???!!

E isso mudou o rumo da conversa! Me fez deixar pra "pensar nisso" depois. Basta, por ora, esse frio na barriga, esse nó no estômago e na garganta, o sono que parece querer ficar longe pra sempre e os pensamentos que não param nunca, procurando sempre lembrar o que falta fazer pra tudo correr bem...

Agora, é a hora de colocar o carro na rua pra todo mundo ver!

Meu imenso obrigada aos que toparam estar junto nessa: Luigi (sempre!), Tecnicópias, Rádio Mundo Livre, Hoteis Slaveiro, Fundação Cultural de Curitiba e construtora Thá! O apoio de vcs tem um valor muito maior do que vcs gastaram ou abriram mão de receber, estejam certos disso!

E ao George Sturaro que é produtor dessa empreitada tanto quanto eu. Esteve sempre perto resolvendo!

Então é isso: show de Dado Villa-Lobos & Projeto Dragão, dia 01 de junho de 2013, às 20h, no Teatro Paiol.

Na próxima semana mais notícias - e quem sabe eu consiga escrever algo de verdade sobre isso tudo - e ingressos antecipados com preço camarada! (adri)





Em tempo: O “Dharmastock”, nome do evento em que Dado toca, é uma promoção do centro budista Chagdud Gonpa Dordje Ling ( http://www.dordjeling.org/dordjeling/) com a finalidade de arrecadar fundos para a construção de um templo tradicional budista voltado para proporcionar o acesso ao aprendizado e prática da meditação de acordo com a tradição budista autêntica. Filiado ao Chagdud Gonpa Khadro Ling ( www.templobudista.org ), o maior centro budista da America Latina, o de Curitiba desenvolve trabalhos regulares abertos a comunidade e conta com dois Lamas residentes, professores treinados extensivamente e autorizados a ensinar e dar suporte aos praticantes de meditação. Dado, apesar de não ser um budista praticante, tem uma simpatia e interesse declarados pela pratica budista. 


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