9/21/2007

murros...

Eu tô tentando não pensar tanto. Juro que to tentando deixar tudo andar de um jeito mais tranquilo. Às vezes, até consigo. Mas daí, alguém - especial – diz algo que eu não queria ouvir e aquilo fica (ficou) grudado como se uma gravação repetisse a fala ad infinitum. Acho que tenho mania de achar que tô certa, especialmente em “coisas da vida”. Aí lembrei do que a Gilce –minha amigona - disse quando perguntei, retórica e dramaticamente, se “eu é que sou muito chata ou ao meu redor tinha muita coisa errada”. Eu acho que as duas opções estão certas, depende do momento e ás vezes elas acontecem ao mesmo tempo. Mas, ela, sabiamente, disse algo como: o certo pra você pode não ser o certo pra outro alguém”. Óbvio, né?
É... a vida é cheia de obviedades pelas quais a gente passa batido – por isso o simples pode ser a grande sacada. Ouvi algo essa semana que me entristeceu, e travou. É muito difícil a gente saber quando é hora de acabar algo pra começar um algo novo. É muito difícil dar uma guinada e mudar tudo – e também exige coragem corrigir o curso quando percebemos o erro. É muito difícil, pra mim, largar mão de coisas que gosto. Não sei quem tá certo e bem por isso tenho que deixar as pessoas andarem com suas pernas e não ficar tentando corrigir cursos que não são meus. Só que é muito dolorido deixar de lado algo muito importante. Mas, também é preciso parar de dar murros em ponta de facas. Isso machuca.

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