10/03/2013

The Tumbling Tumbleweeds, Cowboy Junkies e eu



Meu primeiro contato com o Cowboy Junkies foi através dessa resenha da revista Bizz. Tempos depois, comprei o disco e foi paixão à primeira ouvida. Que embalou muitas madrugadas, desde quando eu ainda morava na garagem da casa verde em Ponta Grossa. Era um disco perfeito para se ouvir no fim de noite, quando os sentidos já estavam cansados pelos excessos e aquele som delicado, profundo e melancólico servia como moldura sonora para o alvorecer. Tempos depois a Adri comprou o Caution Horses, e desde então, seguimos a carreira dessa banda, que se tornou uma referência básica, e principalmente, parte indelével da minha memória afetiva.
Pois quis o destino que mais de vinte anos depois eu fosse convidado para participar de um projeto tributo aos Junkies. Algo que eu mesmo jamais esperava, e que me deixou absolutamente em estado de graça. Ainda mais partindo de um músico com o o JC Branco, cujo trabalho acompanho e admiro desde os anos 90, com o Woyzeck, e que depois passou (e em alguns casos permanece) por outras formações importantíssimas para a música de Curitiba, como Bad Folks, Excelsior, Svetlana e Wandula (os três últimos tendo se apresentado no Rock de Inverno).
Por isso é uma baita satisfação, honra, prazer, alegria participar hoje desta apresentação no Vox, ao lado desse grupo de músicos, e ter a oportunidade de celebrar o trabalho dessa banda que eu tanto amo e que faz parte da trilha sonora da minha vida.

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P.S: Procurando a Bizz onde saiu essa resenha, acabei vendo que ao lado, saiu também a resenha sobre o Cemitério dos Elefantes, coletânea que praticamente apresentou o rock curitibano ao Brasil no início dos anos 90. Nada é por acaso.

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