1/06/2010

A minha conquista do ano!


Essa gata me encarando, a de cima, é a Tigra Maria e das duas pretinhas, a de trás, é a Chanel FRajuta, junto com sua amiga Moli. Só ta faltando a Lu, depois eu coloco uma foto dela também.



Tem gente que não gosta de gato. Ouço tanto isso, junto com aqueles clichês de que são bichos traiçoeiros, que não são leais e são egoístas. Definitivamente, de nada entendem de gatos e posso afirmar com uma certeza rara nesses dias que alguns dos mais lindos momentos de minha vida foram com esses felinos. São quatro as gatas que moram com a gente, mas foram vários os que conviveram por perto, desde que a primeira delas, minha pequenina Manuela, chegou lá na casa das jabuticabeiras, depois de eu a ter notado na casa dos meus pais, mirradinha, a mais pequenininha e arisca, esconda num canto. Me apaixonei na hora. Já não lembro bem como foram os primeiros dias com ela. Em geral, estes são dias tensos, dias de conquistas, porque é preciso ganhar a confiança deles - e nisso eu digo, os gatos são mais difíceis mesmo que os cachorros (igualmente meus preciosos amigos). Mas, o que eles nos dão depois, a entrega deles pra gente, o companheirismo (sim, eles são muito companheiros, sabem quando to triste e é quando ficam mais por perto, me olhando e falando coisas com esses seus olhinhos bordados. Nunca vou esquecer o dia que a Manu teve filhote – ela ficou tão redonda! E quando eles nasceram, fui a primeira a poder chegar perto dos sete gatinhos. E lembro do jeito dela quando eu ou Ivan mostrava os bebês para alguém: alerta. Ela ficava olhando eu pegar aquelas coisinhas (e uma delas era a minha adorada Tigra Maria, até hoje com a gente, minha doce rabugentinha) que cabiam na palma da minha mão e podia ser esmagados por uma pessoa má. Pra mim, essa lembrança continua sendo uma das maiores provas de confiança que já tive. E se repetiu com outras gatas. por exemplo, a que chamava selvagem, que nem ao meu chamado atendia e vivia fora de casa, foi ter filhote. Onde se deram os primeiros sinais? No nosso quarto. Nem eu acreditei, quando a vi lá, mas me rendi outra vez ao que entendi como mais uma prova de amor e confiança.

Esse ano duas novas gatinhas vieram morar com a gente: a carinhosa Moli que por sua tristeza diante da não acolhida das mais velhas, nos fez trazer a Chanel Frajuta, a mais arisca de todas as gatas que a gente teve.
Nos deu um olé, e cheguei mesmo a pensar que ela não vingaria com a gente, porque não tinha jeito de ganhar a confiança: eu dizia, em certo tempo, que eu era a monstra preferida dela, porque apesar de ela já saber que eu daria comida e tal, não deixava nem a mim nem o Ivan chegar perto. Nas primeiras horas na casa do abranches, ela entrou nas engrenagens de uma geladeira velha de tal jeito, que tivemos que chamar a assistência pra tirar o motor da geladeira e soltar a gatinha, porque a gente não conseguiu liberta-la. E mesmo assim, ela continuou arisca, não queria nossa aproximação.
Ela só foi ceder depois de passar um dia na clínica veterinária para uma cirurgia. Aí, se convenceu que nós somos seus amigos pra sempre. Foi incrível, voltou outra gatinha (embora ainda tivesse seus surtos de medo). Ficou minha amiga e agora é a própria “nermal” (sabe o gato fofinho, dengoso, metido e fru fru que o Garfield odeia?, pois é). Não preciso mais chamá-la, ela ta sempre por perto; voltou tagarela, e não pode ver eu ou Ivan chegando que já se enrosca nas nossas pernas, deita e rola no chão, insaciável em sua vontade de ganhar carinho na barriga. Ela só tem um defeito, essa coisinha: não gosta que eu a pegue no colo, vejam só, uma das regras básicas de ser um gato da Adri. Ok, nenhum gato gosta disso, mas é um acordo que as outras já aprenderam: pra morar comigo elas tem que tolerar um ou outro agarrão, quando baixa a Felícia. E olha, que há uns 20 anos, eu compartilhava alguns daqueles clichês que falei no começo. Até que uma gatinha foi a minha companhia em um reveilon solitário lá nos anos 90... (adri)

3 comentários:

Panda Lemon disse...

Beijos nas gatinhas, e um especial pra gatinha-mor, Adri!

Anônimo disse...

Aêêê!!!

bj Linari e Ju

adri disse...

eu sabia que vcs iam se manifestar. procurando as fotos, linari e ju vi várias do seu trio fofo aí, Catifunda, jubileu e mexeriquentinha...xanda, coração, beijão pra ti também.