não sei o que acontece ou sei muito bem, né). Dá um susto mesmo, entendo o rubens, ouvir que o Edson parou. Mas, ele já parou (ou tentou) algumas vezes. De vc mesmo, rubens, algumas vezes ouvi a mesma coisa. Do igor já ouvi, de tantos desses amigos especiais. Do ivan não ouvi, (que “ele” pararia), ele não é dado a esses desabafos, pode até pensar. E já pensou que OAEOZ tava parado quase parando, nós dois já paramos o Rock de Inverno...mas, na real a gente não pára. Não consigo pensar no dia em que vcs irão parar. Ivan, rubens, igor, andré, coelio, Jr, wallace, tupirô, bauducko, mariele, marcelo borges, camarão, ro, carlão, mestre kinkas, aurea, boneco, marco cigano, lacarnianos, deod, blanched...ah, enfim, essas pessoas incríveis que povoam meus dias... essas pessoas, definitivamente, não param. Porque, como já sabemos, é impossível parar, é uma questão de sobrevivência... de respiração, o mais básico e imprescindível dos movimentos humanos. a gente acorda uns dias mais fechados, leva a vida no mau humor, tentando equilibrar nas pernas e às vezes caindo na calçada, mas não tem como... por isso, agora, quando ouço esse tipo de conversa, fico na minha, é só deixar o dia ruim passar... tem dias que baixa “um anjo triste”perto da gente e só sobra se encolher num canto e não ver o dia. Se deixar quieto....
essa semana fui ver pela primeira vez Chico Buarque. E fiquei embasbacada. Temia o cansaço e nem senti o show passar. Simplesmente maravilhoso, das composições ao visual do palco. Os músicos dão seu show a parte, se escondem e se mostram ao sabor da canção. Chico parece de uma simplicidade desconcertante.E que iluminação do show (não sou muito d prestar atenção, confesso, mas dessa vez...) pensei muito na lu raitani e no marcelo borges enquanto as cores de tons quentes ajudavam a criar o clima pra tramas sonoras. Muito legal. Valeu cada segundo dessa disposição de, neste ano, ver os(bons) medalhões da música brasileira.
Já o show dos Mutantes me deixou com uma tristeza imensa no coração. Esperei tanto, defendi o direito deles de fazer shows de retorno sim, mas o que vi no palco do Curitiba Master Hall só serviu para me deixar triste e irritada. Desrespeito total com aquele que é um dos maiores nomes de todos e todos os tempos da música brasileira. Arnaldo Baptista! Em uma das mais lindas canções,Dia 36, que ele cantaria, o microfone simplesmente falhou. Qualé, produção. Depois me vêm falar de (falta) profisisonalismo nas bandas independentes. Como é que uma coisa dessas acontece num show desses. E o sergio dias, megalômano constrangedor com suas guitarras incomodamente mais altas que o resto. O pior é que o cara não precisa disso (ou precisa, né, e eu é que tô sendo ingênua de novo). O som como um todo estava uma porcaria, abafado. A banda não pareceu empolgada, não tinha brilho, não estava em um dia legal – e ainda assim, ouvir aquelas canções.... fiquei triste sim. Não foi nem de longe a magia que deveria ter sido. Lamentável.
Terminal Guadalupe tá de parabéns por toda movimentação. O tempo todo recebo no jornal material deles. Profissa e com boa música. É isso aí.
Marcelo, já falei isso por email pra ti e vou repetir aqui. Teus vídeos me deixam orgulhosa, por ser sua amiga, pelo Rock de Inverno, pelo OAEOZ, pelas bandas curitibanas, pelas bandas alternativas brasileiras, por sermos capazes de perceber a beleza, não apenas a sonora, disso tudo. Me deixam com vontade de não parar nunca, me dão vontade de chorar, de alegria por poder desfrutar disso, de tristeza e de frustração por tanta gente não perceber isso tudo... no fim das contas é o que nos resta para pelo menos tentar fazer essa vida um pouco mais especial. Às vezes a gente ( esse a gente é todos nós) consegue!(adri)
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5 comentários:
a gente pára, dá um tempo, mas sempre começa de novo. pelo menos até aquela senhora de vestes negras resolver nos visitar. bjs
pois é...sempre pensei em parar...de beber, de cheirar, de reclamar, de falar em me mudar...mas é um moto perpétuo...quando eu parar, é só dar o play no cd...ele sim não pára nunca. bjo, adriane perin
nao paro so pra irritar o figado dos outros.
Da minha humilde parte, creio que quando acabar a jam session (seja da banda, ou mesmo da vida - como não?), aí sim é hora de parar. Sem jam não dá. Belíssimo texto dona Adri. Um brinde aos loucos!
poxa vida, como é bom entrar aqui...:)...vcs são foda! bjos e abraços àqueles que não param e sexta tem festa à fantasia no korova...mais uma edição ruído corporation!!!! UHUHUUHU
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