1/22/2013
imof ao vivo no "Revista Curitiba" da ÓTV
Nesta quarta-feira, 23/01, tem imof ao vivo no programa "Revista Curitiba", da ÓTV, a partir das 22h35, tocando e falando sobre o video colaborativo da canção "Um silêncio novo na casa". Pra assistir é só sintonizar o canal 11 da Net, ou o site da ÓTVhttp://www.otv.tv.br/otv-ao-vivo/
1/16/2013
Ah, a chuva!
"Escrevo, pois desse jeito sinto-me bem perto,
como um sopro que uma hora chega.
Conto dos tons que o mar fez em mim,
de como sonhei com cavalinhos.
Tenho ido sempre ao mar,
ele está na porta da casa que não é minha.
Então caminho por dunas, vislumbro desertos".
Do livro, Nós, de Gabriele Gomes, que curto muito. Volta e meia abro uma página aleatoriamente para ver o que a palavra tem a me dizer. Em 99% das vezes me identifiquei com o que li. Neste, para ser mais eu, só colocaria as árvores, as florestas e seus tons, que conversam e me tranquilizam mais que os oceanos.
Ah, e a chuva e nosso amigo vento, claro!
1/15/2013
Participe do clipe da banda imof
Olá!
Esta mensagem é, na verdade, um convite especial, e
se quiser compartilhar, agradecemos. Somos a banda curitibana imof, composta
por Ivan Santos (voz, violão e guitarra), Martinuci (guitarra, violão e piano),
Osmário Junior (bateria) e Fernando Lobo (baixo). Temos uma canção chamada “Um
silêncio novo na casa” (que pode ser ouvida aqui), cuja letra, escrita
(e vivenciada), por Ivan e sua esposa, Adriane Perin, fala sobre a perda de um
grande amigo, o pastor alemão Dógui. Estamos com um projeto de gravação de
um clipe para esta música e é ele que nos traz aqui, para pedir que participem
com a gente desta nova empreitada. É bem simples participar e, apostamos, que
será muito legal para todos relembrar bons momentos passados com nossos grandes
amigos – os que estão ao nosso lado e os que não estão mais, mas deixaram suas
‘pegadas’ nas nossas vidas. Cachorro,
gato, porquinho da índia, pássaro, lagartixa, peixe, não importa qual é o seu
melhor amigo – nós gostaríamos de vê-lo no nosso clipe. Para isso, basta que vc envie imagens
filmadas deles para que a gente possa juntar tudo e fazer essa bela homenagem a
estes seres capazes de tornar nossos dias mais especiais.
Gostaríamos muito de contar com a sua participação
e ajuda neste projeto. Na medida do possível, os nomes dos bichinhos e seus
respectivos donos, ou melhor dizendo, amigos, serão creditados.
Os vídeos devem ser enviados em arquivos
compactados para sites como o SENDSPACE.COM, ou o 4SHARE***, com informações para contato, e com os nomes dos
“melhores amigos” e seus responsáveis. E enviar o link pra gente, pelo blog
(deinverno.blogspot.com), Facebook ou no email
deinverno2@gmail.com.
Vamos esperar pelas próximas duas semanas a chegada das imagens – até o final
de janeiro, portanto.
* o convite também se estende para quem tiver
interesse em participar de outra forma, e que ajude de maneira colaborativa, a
realização deste projeto.
Sejam todos muito bem-vindos!!!
Obrigado por ler até o fim,
Um forte abraço,
E um
excelente 2013!!!
Imof/De
Inverno Records!
***Sugerimos este último, porque o consideramos mais seguro e simples de
usar, bastando um simples cadastro para mandar arquivos de até 2gB.
1/04/2013
História do Rock Curitibano -parte 8 e 9
Penúltima e antepenúltima reportagens da série publicada em 2001, na Gazeta do Povo. Alguns destaques, algumas apostas...
História do Rock de Curitiba - parte 6 e 7
Mais dois pedaços da série com dez reportagens, publicada no Caderno G, Gazeta do Povo, em 2001. Aqui, começo a falar da história que eu também vivi um pouco, a cena curitibana dos anos 90.
Estante nova e velhas canções
“ Quando ventar, uma bela flor me chegará
Quando ventar eu acharei
o meu lugar
Quando ventar com o
vento eu irei dançar
Eu vou voaaaar
entre maçãs (não) vou ficar
Quando ventar ente maças não ficarei
Quando ventar meu coração eu buscarei
Quando ventar me espalharei ao chão
Quando ventar eu sentirei meu coração
Quando ventar nova vida começar
Eu vou voar,
ente maçãs (não) vou ficar”
Na estante nova, as velhas e boas canções terão sempre um
lugar especial. Dá uma sacada no segundo som que ouvi hoje, esse aí de cima. Acordei tarde, a casa em silêncio, o dia cinza. Queria
achar um disco e achei outros na tal estante nova que está, ainda recebendo aos
poucos, a nossa trilha sonora. Neste
tempo, ganhei outro presente que me permitiu viajar ainda mais no tempo, um
aparelho de som “3 em 1”. Quem lembra deles, que eram o “must” lá nos idos dos
primeiros anos de 80. Tanto azucrinei
que ganhei de presente de 15 anos um desses: um Sanyo ATR 10D, com rádio, toca
disco e dois tapes – e isso era o máximo porque eu podia, também, copiar de
cassete pra cassete.
Eu fazia miséria. Ganhei esse som poucos antes de sair da casa dos meus avós e vir morar em Curitiba. Mas, foi nos meus primeiros anos em Curitiba que esse aparelho de som foi meu melhor amigo, companheiro com o qual compartilhava todas as minhas muitas lágrimas de saudade, de falta e, quem sabe, de medo diante da incerteza do mundo completamente diferente que se apresentava na minha nova cidade, Curitiba. Foi neste som, já morando aqui, que ouvi incansavelmente em 1986 o disco The Final Cut, do Pink Floyd, a primeira banda “louca” que conheci de verdade. Eu ouvi tanto esse vinil, deitada no chão do meu quarto, escuro, com a cabeça entre as duas caixas de som. .. Tadinhos dos meus pais, nesta época. Eles se preocupavam comigo ! Isso entre 85 e 88, meus primeiros três anos morando em Curita antes de ir pra faculdade sem imaginar que aí, sim, é que tudo mudaria de um jeito que eu jamais imaginara. Até então, eu me distraía ouvindo Legião Urbana, RPM, Kid Abelha e muito rádio, de onde gravava as tais fitinhas.
Eu fazia miséria. Ganhei esse som poucos antes de sair da casa dos meus avós e vir morar em Curitiba. Mas, foi nos meus primeiros anos em Curitiba que esse aparelho de som foi meu melhor amigo, companheiro com o qual compartilhava todas as minhas muitas lágrimas de saudade, de falta e, quem sabe, de medo diante da incerteza do mundo completamente diferente que se apresentava na minha nova cidade, Curitiba. Foi neste som, já morando aqui, que ouvi incansavelmente em 1986 o disco The Final Cut, do Pink Floyd, a primeira banda “louca” que conheci de verdade. Eu ouvi tanto esse vinil, deitada no chão do meu quarto, escuro, com a cabeça entre as duas caixas de som. .. Tadinhos dos meus pais, nesta época. Eles se preocupavam comigo ! Isso entre 85 e 88, meus primeiros três anos morando em Curita antes de ir pra faculdade sem imaginar que aí, sim, é que tudo mudaria de um jeito que eu jamais imaginara. Até então, eu me distraía ouvindo Legião Urbana, RPM, Kid Abelha e muito rádio, de onde gravava as tais fitinhas.
Pois em uma de nossas mudanças, não perguntem como, resolvi
deixar esse tal Sanyo pra trás, entre os destroços e revistas velhas... quando
me dei conta da merda que tinha feito era tarde demais. Mas, às vezes a sorte bate a nossa porta outra vez e eis que
este ano fui na casa da amiga Gilce tomar um café e lá no cantinho da sala avistei o “meu 3 em 1”. Quase chorei e não perdi a chance: se um
dia for vender ou passar adiante, lembre de mim, Gilcinha! Primeiro ela trouxe alguns vinis preciosos
que já mostrei aqui. A pouco mais de uma semana recebi uma mensagem : estou
dando o aparelho de som vc quer? Vamos levar aí, é agora ou nunca. rs” Já era
tardão da noite e nem hesitei e respondi com um simples: “ quero sim”!
Meia hora depois ele chegava em casa. E está perfeito, com
tudo funcionando, já ouvimos vários discos – há, o som chuviscoso do vinil
combina muito com Curitiba e seus dias deliciosamente friozinhos como o de hoje, em pleno janeiro!!!!
Os clássicos do Cores d Flores, com a formação clássica da
banda, aquela que a gente conheceu de perto quando eu recebi das mãos do meu
editor de Caderno G, Paulo Camargo uma fitinha cassete de uma banda cuja
vocalista conhecia Renato Russo, algo assim. “Veja o que
é, achei a tua cara e acho que pode render uma história legal”, com essa
orientação recebi a tal fitinha e ainda lembro quando a colocamos para ouvir no
scort verde, voltando pra casa do trabalho. O Ivan logo lembrou: é aquela banda
com a garota cantando que vimos no festival da Federal (2.º Leite Quente, em 98), lembra, que foi a que a gente mais gostou". Eu não esqueci mais.
A tal guria, Mariele Loyola, dias
depois foi a um show d’OAEOZ no James, depois ela Mackoy e Vivi foram lá em
casa numa festa junina. Lembro claramente deste dia, com o fogão a lenha aceso
na casa das jabuticabas. Assim começou uma amizade que eu sei que não vai
acabar nunca. Não lembro se foi essa
mesma fita, acho que não, mas aqui está a que me reecontrou e com ela algumas das canções que continuam
entre as minhas preferidas, criadas por Cores d Flores, Mariele, Mackoy, Deiwerson,
Douglas e Francis! A fita
cassete com um texto de apresentação do Ivan. Repertório:
Filme, Com Cores de flores, Palavra Dita, Um dia Só, Maçãs, Achados e Perdidos,
Até breve! Clássicos da 'música curitibana", clássicos da música alternativa brasileira, uma das bandas com um dos shows mais poderosos que eu já senti. Eu me acabava de tanto dançar e cantar nos shows deles! Eita nóis!!!! Não é nostalgia, não! É saber o que pode fazer a diferença na vida da gente!.
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