6/27/2008

Iliketrains - The Deception



na falta total de inspiração pra escrever por aqui, deixo uma das bandas novas preferidas. Ainda sou mais "We All Fall Down", mas essa música também é foda.

6/20/2008

Baby, I´m Just a Fool



tem certas horas que as palavras não dizem nada.
e é melhor deixar que as canções falem.


23 horas - Monodia

Hoje eu me sinto tão triste
queria apenas um abraço
tua compreensão em silêncio

faz frio
faz tanto frio

Hoje eu me sinto tão só
enquanto não estiveres aqui
meus dias vão ter 23 horas

Faz frio
faz tanto frio

aqui dentro


Um dia

Sabes que eu não sei
ser diferente do que sou
eu sei que vou lembrar
de como tudo mudou

um dia espero que você aceite
que eu sou assim
sem nada demais

vou carregar
teu mundo em minhas costas
ninguém vai perceber

um dia espero que você aceite
que eu sou assim
sem nada demais

6/17/2008

50 canções


O Senhor F publicou uma lista de 50 canções dos últimos dez anos que marcaram a cena independente nacional. A lista inclui "Disco riscado", música de minha autoria com letra do nosso batera, Hamilton de Lócco (o Camarão), lançada originalmente em versão de estúdio no disco "Dias "(2001), e depois, em versão ao vivo no disco "Take um" (2002) - que pode ser conferida acima em video com a participação da pianista Marília Giller.
Veja a lista completa no Senhor F

6/16/2008

Cale-se trambique!



ah, meus 13 anos. quem aí com seus 30 e poucos que não perdeu algumas manhãs (ou tardes) na frente da tv, torcendo pelo poderoso falsão e seu fiel escudeiro, o trambique, que se transformavam no horrendo capitão guapo e seu companheiro branquinho? a gente era feliz e não sabia, ou nem ligava.

6/13/2008

ruído/mm - União da Vitória - junho de 2005



O vídeo é tosco e o áudio idem, mas vale pelo registro histórico de ver o ruído/mm mostrar - a uma multidão de 2 mil pessoas que se aglomerava na antiga estação ferroviária de União da Vitória, em plena divisa PR/SC, e estava ali pra a espera do Comunidade Nin-Jitsu e uma banda local que atende pelo singelo nome de Klitóris - que música não tem que ser necessariamente tum tum praticumdumprugurundum, nem praticabum.

6/11/2008

Nuvens e OAEOZ

Gazeta do Povo/Tudo Paraná

Acordes Locais

Luiz Claudio Oliveira – luizs@rpc.com.br

Boas idéias nem sempre fazem um bom disco. Para sustentá-las, é preciso trabalho, dedicação. A música não vive só de inspiração, mesmo que seja ela a parte fundamental de todo o processo criativo. Sozinha, não se basta. Feita esta introdução, quero falar aqui de dois discos de paranaenses que envolveram idéias criativas em um trabalho de primeira. O primeiro é Nuvens (www.nuvens.net ou www.myspace.com/osomdasnuvens). É o nome da banda e do seu primeiro disco.

Os músicos foram reunidos por Raphael Moraes, ex-integrante do grupo Poléxia, já no processo de gravação do primeiro álbum. Se a banda é nova, os componentes já têm experiência de outras formações. Além de Moraes, são Amandio Gavão (guitarra e vocal – do Dr. Smith), César Nova (piano/Hammond e sintetizadores), Luis Bouescheidt (bateria e vocal – das bandas Dave Mathews Project / Confraria Instrumental), Marcos Nascimento (baixo – das formações Gipsy Dream / The Elder) e Marcus Pereira (percussão). Com tantos cruzamentos de caminhos, as influências são muitas, mas as mais destacadas são as do pop/rock com folk music e um toque psicodélico. O instrumental é bem cuidado e tão valorizado quanto as letras que, na maioria das músicas, são um tanto angustiadas, que falam de um ser deslocado no mundo a procura de seu espaço.

Guardadas as devidas proporções e diferenças musicais, as letras lembram uma outra banda de Curitiba, que também tem trabalho novo à mostra, falo da OAEOZ (www.myspace.com/oaeoz), mais veterana, com dez anos de estrada e cinco discos. As duas mostram esse “deslocamento”, essa falta de lugar em um mundo que atropela quem pára para pensar ou sentir. Esse ser é torto, tímido, “gauche”, como definiu Drummond. Vou dar um só exemplo, mas não quero que pensem que as bandas são parecidas, apenas coincidentes em certas palavras: “O fim que chega toda manhã/ quando você fica na cama dormindo sozinho”, diz a letra de “Distância”, de OAEOZ. “Todas as noites quase morro/ Para renascer cada manhã” é o início da música “Heróis”, da banda Nuvens.

O disco Nuvens pode ser comprado na Fnac. O disco Falsas Baladas e Outras Canções de Estrada, da banda OAEOZ, que tem uma de suas músicas no filme Nossa Vida Não Cabe num Opala pode ser baixado gratuitamente pela internet, no blog do Senhor F (http://senhorf.com.br), na sessão Senhor F Virtual.

6/05/2008

Dolores


"a gente briga
diz tanta coisa que não quer dizer
briga pensando que não que não vai sofrer
que não faz mal se tudo terminar

um belo dia
a gente entende que ficou sozinho
vem a vontade de chorar baixinho
vem o desejo triste de voltar

você se lembra
foi assim mesmo que se deu comigo
eu tive orgulho e e tenho por castigo
a vida inteira pra me arrepender

se eu soubesse o
naquele dia o que sei agora
eu não seria esse ser chora
eu não teria perdido você"


como diria uma amiga especial "que triste e lindo, destino, ah, que triste e lindo"

entre os discos que recebi nos últimos tempos está um tributo a Dolores Duran, autora dessa devastadoramente sincera letra, no disco cantada por Fagner, que com sua voz característica até tira um tanto do peso, mas a letra se basta..e me faz não querer mais parar de ouvir música...
uau, e agora entrou algém que já vi, Alaíde Costa, com Ternura antiga, cantando assim: "ai, a rua escura, o vento frio/ esta saudade, este vazio/esta vontade de chorar (...) sim, eu não te amo porque quero, se eu pudesse esqueceria..."
caralho.... aliás, quando penso na música Castigo, que reproduzi acima, é em Alaíde Costa que lembro. Devo te-la ouvido cantar no seu que vi no Original. e agora, é Claudete Soares, quem canta pra mim... faixas maravilhosas estão neste disco

6/04/2008

amigos de toda hora ...


não resisti a essa nova imagem pra completar a família bichos. Estes são Dogui, Baby e Lu, minha gatinha preta. uma cena como essa até me acalma, adrenalina baixa quando chego em casa e dou de cara com esse trio me esperando....

Música é bom, mas ...





A Tigra Maria é foda... Há dias que to me enrolando pra por fotos dos meus bichos no blog, mas hoje foi a gota d´água. Pra quem não sabe, Tigra é minha (ops,a nossa) gata acinzentada. Ela tem quase a idade do’OAEOZ, portanto depois do Dogui, é a mais velha da família. E como tal, se acha no direito de resmungar quando eu fico muito tempo fora de casa, quando não dou atenção ou quando a gente não coloca comida pra ela assim que chega em casa (mesmo que o prato dela esteja cheio. Costumo brincar que ela gosta de companhia pra jantar). Ela fica caminhando atrás da gente pela casa resmungando mais que um garfield (Não é a toa que a chamo, quando ela ta atacada, de Tigra Maria Bündchen Garfilda – o Bündchen vocês podem concluir porque ao notar o charme das fotos...). Pois e foi outra vez a comida a razão da pendenga dessa semana. Ela pode ser muito chata e depois de anos comendo Friskies ( e não adianta propaganda nenhuma dizer que é do Whiskas que os gatos gostam, porque aqui em casa, não é!!!) ela começou a recusar e me deu um olé nos últimos três anos pelo menos. Achei que elas (tem a Lu, também) enjoavam da ração – e minhas gatas não gostam de comida-comida.

Segunda feira, antes de ontem, comprei outro pacote da ração delícias da fazenda, que elas tinham voltado a comer vorazmente. É, só que desde então, tava aquela sessão outra vez: miação chata por onde a gente fosse da casa e, claro, que eu tava levando bronca. “porra, tigra maria, o que vc quer que eu faça, é a mesma ração, c....”
Até que hoje resolvi olhar a data de validade e não é que a porcaria da ração tava mesmo vencida? Fiquei de cara, engoli em seco e tive que admitir: a filha de uma boa mãe (da Manuela) tinha razão. Será que sempre que ela reclamou foi por que a comida tava passada? Sei lá, mas sei que minha linda gata me deu um show hoje de novo. Vão trocar a ração, vamos ver o que acontece depois.
Mas, isso não apaga o fato de que tenho em casa uma gata que não hesita em botar a boca no trombone quando algo não está a seu gosto. Tagarela, quando ta a fim, gosta de carinho no focinho, nas patas macias e, podem acreditar, ela até me abraça (mas tudo isso, só quando ela quer, a sacana).
Resumindo, não sei o que seria da minha vida sem meus bichos. Amigos, amados,que me amam, me ouvem e ás vezes falam comigo com seus olhos – eu é que demoro pra me tocar. Sobre o charme e fotogenia da minha linda gata mais velha, nem preciso falar. É só olhar essas fotos recentes.... (adri)